Estudantes do período noturno do campus Vila Prudente da Universidade Uninove ficaram bastante assustados no último dia 17. Conforme relatos e fotos que chegaram à Folha, após um apagão e forte cheiro de queimado, surgiram grandes rachaduras em vários pontos do amplo prédio na avenida Anhaia Mello. As fissuras também apareceram dentro de salas de aulas.
Alunos que entraram em contato com o jornal relataram que foram momentos de grande apreensão. Várias denúncias também foram feitas à Prefeitura, motivando a visita da Defesa Civil da Prefeitura Regional Vila Prudente na manhã seguinte, dia 18. Após vistoria dos oito andares da universidade, ficou constatado que as rachaduras foram ocasionadas pela junta de dilatação entre a edificação velha com a edificação nova.
A Defesa Civil acionou os engenheiros da Prefeitura, o imóvel foi parcialmente interditado e a Associação Educacional Nove de Julho (Uninove) foi intimada a dar início às medidas necessárias para a solução do problema, sob pena de multa e demais sanções previstas nos termos da Lei.
Ainda segundo a Defesa Civil, a interdição atinge a passagem dos prédios, mas não houve abalo estrutural na edificação. A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais confirmou a informação de que não há risco estrutural. Foi esclarecido que a instituição apresentou o cronograma de execução e reparos a serem realizados no prazo de 28 dias. A previsão de conclusão é para o dia 18 de setembro.
A Folha também procurou, por e-mail e telefone, a Universidade Uninove. Apesar da confirmação de que o e-mail com diversas questões foi lido pela assessoria de imprensa da instituição, não houve resposta até o fechamento desta edição na noite de ontem.