A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) investiu R$ 6,4 milhões para aumentar a coleta e o tratamento de esgoto na região da Vila Prudente e do São Lucas. Segundo dados da Sabesp, nos últimos 12 meses, foram realizadas 2.212 novas conexões de imóveis, beneficiando aproximadamente 6 mil pessoas.
Para isso, a Companhia criou um grupo de trabalho que avalia periodicamente os locais que têm apenas ligação de água e, a partir desta análise, estabelece ações a curto, médio e longo prazo para ampliar o número de clientes conectados à rede coletora de esgoto.
De maio de 2016 a maio de 2017, foram executados 3,3 km de rede nos bairros Vila Ema, Jardim Avelino, Jardim Panorama, Vila Alpina, Vila Alois e Sítio da Figueira. Antes desse trabalho, grande parte do esgoto gerado por esses imóveis era despejado em galerias de águas pluviais, que direcionam a água da chuva para córregos e rios. Quando o cliente se conecta à rede da Sabesp, o seu esgoto é tratado e ele colabora com o meio ambiente.
Ainda para este ano, o grupo de ações especiais pretende gerar mais 300 novas ligações de esgoto, sendo que 150 já foram iniciadas na região e mais 150 ligações serão feitas na comunidade do Barbeiro de Sevilha, na Vila Industrial.
Parte do material coletado na região da Vila Prudente termina na Estação de Tratamento de Esgoto Barueri, que tem capacidade de despoluir mais de 12 mil litros de esgoto por segundo. Outra parte do bairro tem o esgoto encaminhado para a Estação de Tratamento ABC, com capacidade para tratar 3 mil litros por segundo. Ambas devolvem a água em boas condições ao meio ambiente, despoluindo os córregos, ou reutilizando o líquido para fins não potáveis, como geração de energia, refrigeração de equipamentos, lavagem de ruas, entre outros. Além disso, a diminuição dos esgotos a céu aberto contribui para acabar com doenças e infecções que atingem crianças e adultos.
Se Liga na Rede
Já para o final de 2017 e decorrer de 2018, estão planejadas mais 700 novas ligações pelo programa Se Liga na Rede, em processo de licitação, com o investimento de R$ 1,2 milhão. Nestes casos, os beneficiados são moradores de baixa renda, que não têm como fazer a reforma dentro de suas casas para que o esgoto do chuveiro, pia, tanque e sanitários siga até a rede coletora na rua. Para permitir que o esgoto dessas casas tenha destino correto, o governo do Estado e a Sabesp pagam pela reforma dos imóveis, sem custos para o morador.