Comunidade lituana celebra 90 anos da imigração

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O Memorial do Imigrante, na Mooca, abrigou o Festival Lituano no sábado e domingo, dias 22 e 23, em comemoração aos 90 anos do início da imigração da Lituânia para o Brasil. O evento também marcou os 85 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países e contou com a presença do vice-ministro de Relações Exteriores da Lituânia, Mantvydas Bekesius.

Durante a abertura oficial do Festival, o vice-ministro destacou que era a terceira visita ao Brasil em dois anos, “o que prova que a relação entre os países está indo muito bem”. Entre outras autoridades, também marcaram presença a consulesa geral da Lituânia em São Paulo, Laura Guobuzaite; o secretário de Cultura do Estado, José Roberto Sadek e o subprefeito de Vila Prudente, Miguel Ângelo Gianetti.

A programação teve concerto do Jazz Trio, palestra sobre a história da Lituânia e apresentações de dança e música, além de gastronomia e artesanatos típicos.

Outro destaque é a exposição que continua em cartaz até 22 de dezembro, na área de embarque da estação ferroviária dentro do museu. A mostra tem painéis alusivos à história dos imigrantes, além de objetos e pertences de acervos pessoais. O Memorial fica na rua Visconde de Parnaíba, 1316.

Presidente do Juventus anuncia ações para o clube

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Na presidência do Clube Atlético Juventus desde maio, Domingos Sanches vem buscando caminhos para recuperar as finanças da sede social e dos departamentos esportivos. Em visita à Folha na manhã de ontem, destacou que colocou à venda 500 títulos da categoria Patrimonial Remido – Familiar.

“Estes títulos só podem ser negociados diretamente com a diretoria executiva, não temos intermediários nas vendas. A expectativa é levantar em torno de R$ 3 milhões que usaremos para negociar dívidas feitas com bancos em gestões anteriores”, comenta Sanches. Os títulos estão sendo vendidos a R$ 7 mil, em sete vezes, ou R$ 6.300 à vista.

O presidente também está concluindo um detalhado documento que pretende apresentar a empresários e possíveis parceiros do clube, destacando formas de como contribuir com o Juventus. “Muitos só lembram e procuram o futebol profissional, mas há formas de patrocinar e expor marcas na sede social e em outros esportes. Temos atletas de destaque na natação, no judô, nas categorias de base do futebol”, ressalta Sanches.

Outra medida que pretende implantar em breve é a criação de um comitê com “amigos do Juventus”. “Essa proposta faz parte da minha campanha para presidente e a ideia principal é juntar forças com pessoas que têm carinho pelo nosso Moleque Travesso e podem contribuir, principalmente com ideias e muito otimismo, para nos ajudar a resgatar o Juventus”.

Futebol

No último dia 20, Sanches e o diretor do departamento de futebol, Paulo Vasques, apresentaram dois importantes reforços para a disputa da Série A2 do Campeonato Paulista em 2016: o técnico Wilson Júnior e o goleiro Deola.

O treinador já comandou equipes do interior, como Matonense, São Bernardo, Rio Preto e Monte Azul. Enquanto, Deola, aos 33 anos, soma passagens por grandes equipes do futebol brasileiro, entre eles, o Palmeiras, clube em foi criado. O goleiro estava há 10 meses sem time, mas garante que terá bom desempenho, pois não interrompeu os treinamentos.

A apresentação do elenco para a temporada 2017 e o início dos treinos será na próxima terça-feira, dia 1º, às 15h, no estádio da rua Javari.

Linha 15 do monotrilho passa a operar das 4h40 à meia-noite

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As estações Vila Prudente e Oratório, que integram o único trecho em operação da Linha 15-Prata do monotrilho, passaram a funcionar todos os dias das 4h40 à meia-noite desde a quarta-feira, dia 26. Agora, a Linha 15 opera no mesmo horário da Linha 2-Verde do metrô, com a qual faz integração na estação Vila Prudente.

Abertas ao público em agosto de 2014, as duas estação funcionaram inicialmente por algumas poucas horas aos finais de semana. Gradativamente, o tempo foi ampliado e a operação passou a ser diária. Mas, somente um ano depois da abertura, foi iniciada a operação comercial, com cobrança de tarifa, e os trens circulavam das 7h às 19h. Em dezembro, foi expandido para 6h às 20h, horário que vigorava até a última quarta-feira.

Durante todo esse período, o Metrô justificou que por se tratar de um novo modal de transporte, eram obrigatórios diversos testes gradativos de sistema de sinalização de via, portas de plataformas, trens e interfaces sistêmicas, entre outros.

Mesmo com os testes em andamento, no último dia 10 um trem saiu da estação Oratório com as portas abertas por causa da falta de sintonia entre a abertura das portas da plataforma e as da composição parada na estação. O problema impediu inclusive o embarque dos passageiros que aguardavam o trem. A Companhia do Metrô informou à Folha que já foi implantada pela Bombardier, fabricante da composição, uma nova versão do sistema de controle de portas, que elimina esse tipo de falha em todos os trens do monotrilho.

A Linha 15 opera por sistema computadorizado que não exige maquinistas. Quando ocorreu a falha nas portas no início do mês, coube a um dos operadores presentes na composição, parar o trem através do painel de controle de emergência.

O primeiro trecho da Linha-15 tem 2,3 km de distância entre as estações Vila Prudente e Oratório. De acordo com o Governo do Estado, o segundo trecho, previsto para o primeiro semestre de 2018, terá mais 13 quilômetros de vias elevadas e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.

Faixas da Anhaia Mello interditadas por 18 meses

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Há cerca de 10 dias a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô iniciou as obras de construção do Terminal Sul de ônibus, na praça Gióia Junior, sentido bairro da avenida Anhaia Mello. O equipamento será integrado ao futuro Terminal Central sob a estação da Linha 15-Prata do monotrilho. Para o andamento dos trabalhos foi necessária a interdição parcial da avenida entre as ruas Ibitirama e Oliveira Gouveia. No trecho, foram fechadas temporariamente duas faixas, restando outras três para o tráfego de veículos. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o bloqueio está previsto para durar até 18 meses.

Em setembro também foram iniciadas as obras no canteiro entre a rua Trocari e a avenida Anhaia Mello, sentido centro, para a construção do Terminal Norte de ônibus, que será integrado ao Central. A previsão do Metrô é que as obras civis dos três terminais sejam concluídas no segundo semestre de 2017. Quando finalizados, a operação nos equipamentos ficará a cargo da São Paulo Transportes (SPTrans), que calcula 24 linhas municipais de ônibus no trecho, provenientes de diversas regiões da cidade.

Apesar das várias reclamações sobre as dificuldades para embarcar ou desembarcar dos ônibus neste trecho da Anhaia Mello, pois as linhas foram espalhadas por diversos pontos – alguns deles sem abrigos e em calçadas inadequadas para atender o fluxo de usuários – a previsão é que as obras se estendam por cerca de um ano.

Enquanto isso os usuários são obrigados a se aglomerarem na parada adaptada próxima à esquina com a rua Oliveira Gouveia e dividirem espaços com ambulantes, que diariamente ocupam parte das calçadas do local. “Finalmente começaram a construção deste terminal. Atualmente é uma bagunça para conseguirmos entrar nos ônibus neste ponto da Gióia Junior. Além da calçada ser estreita e ter pouco espaço para concentrar as pessoas, alguns ambulantes instalam seus carrinhos por aqui, o que dificulta ainda mais. Os usuários ficam na esquina da Oliveira Gouveia e quando percebem a aproximação dos ônibus, se aglomeram para entrar no coletivo. Não há respeito com a população”, afirmou o contador Alberto de Assis, que diariamente utiliza o ponto da Gióia Junior no final da tarde para voltar para casa.

Além do Terminal Sul, o Metrô informou ontem à Folha que a tão aguardada passarela que ligará o sentido bairro da avenida Anhaia Mello com a estação Vila Prudente do monotrilho também está prevista nesta etapa de obra e deve estar concluída no segundo semestre do próximo ano. Enquanto o equipamento não é construído, os usuários do metrô continuam se arriscando na travessia da avenida.

Novas galerias na avenida Vila Ema

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Depois de muita insistência por parte da comunidade, finalmente a Prefeitura iniciou no último dia 30 a tão aguardada obra de drenagem da avenida Vila Ema, no trecho entre as ruas Maria Fett e Herwis. No local será realizada a manutenção da malha viária, que inclui a melhoria do pavimento, reforma das calçadas, sarjetas e sarjetões, drenagem, além da construção de galerias e bocas de leão. Os trabalhos, que estão sendo realizados durante a noite e a madrugada, estão orçados em R$ 1.996.566,74. A previsão de conclusão é final de novembro.

De acordo com a Subprefeitura de Vila Prudente, a finalidade da obra é de melhorar o pavimento e a microdrenagem do trecho, que, por conta da pouca declividade, acumulava águas pluviais ao longo da sarjeta, provocando danos no asfalto e prejudicando o acesso aos comércios instalados no local, os quais ficavam ilhados em dias de fortes chuvas por conta do represamento de água.

A intervenção da Prefeitura é uma antiga reivindicação da comunidade, tendo à frente o comerciante Antonio Geraldo Bueno, que tem fiscalizado o andamento das obras com o intuito de evitar a repetição de erros do passado e o desperdício do dinheiro público. “Depois de muita luta e cobranças, a comunidade está prestes a comemorar uma importante benfeitoria. Graças ao empenho do secretário de Governo da Prefeitura, Chico Macena, que é morador da região, esta importante obra saiu do papel”, declara Bueno. “Não aguentávamos mais o empoçamento de água em frente aos nossos comércios. Agora, 70% do volume de água que vinha em direção às nossas lojas terá outro fluxo”, explicou Bueno.

Outro que está esperançoso é o também comerciante que se identificou como Robério. “Em dias de chuva forte a água descia pela rua James Stolz, atravessava a avenida e vinha em direção ao meu bar. Agora, com esse serviço, espero que esse fluxo seja desviado”, relatou.

Obra viária na Radial Leste continua paralisada

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Em fevereiro de 2013 a Prefeitura anunciou a implantação de um corredor de ônibus e obras viárias em uma extensão de 12 quilômetros da avenida Radial Leste, na altura da Mooca, cujos trabalhos foram orçados em R$ 439 milhões. Os serviços chegaram a ser iniciados em outubro de 2014, mas desde maio do ano passado as obras estão paralisadas por solicitação do Tribunal de Contas da União. O órgão entendeu que houve restrição à concorrência na licitação, vencida pelas construtoras OAS e EIT Engenharia. Além disso, segundo o TCU, os orçamentos estariam com sobrepreço (valores acima do mercado) e o projeto básico era falho. No entanto, para a realização dos trabalhos, posteriormente suspensos, mais de 100 árvores foram cortadas do canteiro central da via, entre o viaduto Alcântara Machado e a avenida do Estado, o que causou muita indignação e culminou em protesto em maio do ano passado, quando o grupo Muda Mooca encravou cruzes de madeira no local. Por enquanto, a obra segue suspensa e não há previsão para retomada.

O corredor anunciado ligaria o Terminal Parque Dom Pedro e a estação Vila Matilde do metrô. Segundo a São Paulo Obras (SPObras), empresa da Prefeitura ligada à Secretaria de Infraestrutura Urbana, até o momento da paralisação foram investidos R$ 37 milhões. Para o TCU, todo este valor foi gasto apenas para concretizar menos de 1% da obra, que dependia de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ser realizada – cerca de 90% dos recursos viriam do Ministério das Cidades.

A SPObras informou que já foram prestados todos os esclarecimentos às indagações do TCU e aguarda o posicionamento do Tribunal para a retomada da obra, que trata-se de um corredor estruturante que fará importante ligação com outros corredores na cidade.

Em maio de 2015, o grupo Muda Mooca, que defende a ampliação de áreas verdes na região, protestou no canteiro central. Os manifestantes encravaram cerca de 300 cruzes no local para demonstrar a insatisfação com a retirada das árvores para construção de túnel ligando a Radial, a avenida do Estado e o terminal Parque Dom Pedro. Na época da manifestação, o grupo esclareceu que o protesto não era contra intervenções na mobilidade da cidade, mas por causa da agressão às árvores.

“A Prefeitura argumenta que haverá compensação, mas essas ações não são satisfatórias. Alegam que plantarão sete árvores por cada espécie removida, mas esse trabalho é muito difícil de dar certo, não são todas que vingam porque simplesmente plantam e não fazem o acompanhamento correto”, comentou o criador do Muda Mooca, Danilo Bifone, na ocasião do ato. Procurado novamente neste mês, Bifone afirmou que a compensação prometida ainda não foi realizada e não consta no plano de governo do prefeito eleito. “Outras ações estão sendo programadas para o local. Não podemos deixar cair no esquecimento. É através dessas cobranças que a população exerce a cidadania”, ressalta.

Imóveis desapropriados pelo Metrô estão abandonados

metro-2Mato alto, acúmulo de lixo e entulho, proliferação de mosquitos e ratos, vandalismo, entre outros problemas. Este é o atual cenário dos imóveis desapropriados pela Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô na região da Santa Clara, onde está prevista a construção da estação Água Rasa. A caótica situação se estende há quase um ano, desde que o Governo do Estado suspendeu pelo período de 12 meses o início das obras de expansão da Linha 2 – Verde, que seguiria da Vila Prudente até Guarulhos. De acordo com o texto publicado em Diário Oficial no dia 31 de dezembro do ano passado, a paralisação se estenderia até o dia 21 de dezembro deste ano sob a justificativa de ajuste fiscal da União, que não liberou o financiamento de R$ 2,5 bilhões via o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS). Questionada pela Folha nesta semana, a Companhia não respondeu se as obras serão retomadas ainda este ano. Enquanto os trabalhos seguem paralisados, a vizinhança continua sofrendo com os transtornos causados pelo abandono dos locais desapropriados.

“Há alguns anos, quando anunciaram a vinda do metrô, a notícia foi muito comemorada. Não imaginávamos que este sonho se tornaria um pesadelo sem fim. Moro nas proximidades de onde está prevista a estação e não consigo mais viver com tranquilidade. Muitos imóveis estão vazios e repletos de mato e sujeira, o que tem criado muito mosquito e outros bichos. Temos receio de passar pelo trecho vazio, principalmente à noite”, relatou o morador da rua São Maximiano, Josué Figueroa dos Santos.
Outro local crítico é a área onde cerca de 15 imóveis foram demolidos em novembro do ano passado, entre as avenidas Sapopemba e Adutora do Rio Claro. O local foi cercado com placas de concreto, mas boa parte dele foi destruída. “Além de vandalismo, pessoas quebraram o muro para depositarem lixo e entulho no espaço. Há pneus, sofás e até privadas com água acumulada. Sem falar que moradores de rua e usuários de droga têm invadido o terreno. Está muito perigoso passar e esperar ônibus por aqui”, comentou o comerciante das proximidades, Luis Fernando.

A extensão da Linha 2 – Verde prevê a ligação da Vila Prudente à Via Dutra, na divisa com a cidade de Guarulhos. De acordo com o projeto, o novo trecho será construído de forma subterrânea, com 15,5 quilômetros de extensão, atendendo 13 estações e cerca de um milhão de passageiros por dia. O custo estimado da obra, incluindo obras civis, compra de trens e sistemas é de R$ 11 bilhões.

O Metrô informou ontem que concluiu a licitação para contratar a empresa que vai demolir o segundo lote de imóveis desapropriados para a ampliação da Linha 2-Verde e aguarda as garantias da empresa vencedora para assinar o contrato e iniciar os serviços. Foi ressaltado que esse trabalho compreende a demolição e retirada de entulho em mais de 100 imóveis, limpeza e sanificação dos terrenos, além do fechamento destas áreas com grades e a reconstrução de suas respectivas calçadas. A Companhia esclareceu ainda que todos os imóveis de posse do Metrô são vigiados através de rondas motorizadas ostensivas durante 24 horas por dia e será intensificada a limpeza nos terrenos que foram demolidos na primeira fase. Foi informado também que os oito contratos de execução das obras civis para a ampliação desta linha até Guarulhos estão suspensos até dezembro deste ano, em função da não liberação do limite de financiamento previsto para este empreendimento. Não foi esclarecido se as obras serão retomadas após dezembro

Javari lotada para assistir o Mooca Destroyers

futebol-americano-2O tradicional estádio do Juventus na rua Javari teve uma tarde inusitada no sábado, dia 15. A começar pelo próprio campo, que perdeu as conhecidas marcações do futebol brasileiro e ganhou jardas. Pela primeira vez, a Javari recebeu uma partida de futebol americano e não faltou a animação da torcida que compareceu em grande número, mesmo que alguns não conseguissem entender muito bem o que acontecia no gramado. O protagonista deste dia histórico foi o time nascido recentemente no bairro, o Mooca Destroyers, que enfrentou e venceu a equipe do Uberlândia Lobos por 10 a 7, em jogo válido pela quarta rodada da Liga Nacional. No entanto, mesmo com a vitória, o Mooca Destroyers não se classificou para a fase dos playoffs por causa do saldo de pontos.

A partida começou truncada, com um “three and out” para cada lado, que é quando um time tenta por três vezes avançar e tem que devolver a bola ao outro, pois não obteve sucesso. A primeira pontuação da partida saiu quase no fim do primeiro quarto, quando o Lobos conseguiu cruzar o plano de gol e anotar um touchdown (maior pontuação do futebol americano, vale 6 pontos), mais a conversão do extra point (chute de bonificação).

A torcida, que já apoiava o Mooca, começou a entender ainda mais a sua importância e “entrou em campo”. E, após um passe longo do quarterback #1 Stock, para uma belíssima recepção do recebedor #11 Gibi, garantiu que o Mooca tivesse a oportunidade do touchdown na linha de 4 jardas e na sequência, foi convertido o extra point, empatando o placar para o intervalo.

Somente no final do último quarto, faltando dois minutos, o Mooca entrou em uma campanha ofensiva e conseguiu avançar o placar em 10 a 7. Vale ressaltar que a equipe da Uberlândia Lobos já tem mais de oito anos de história e traz na bagagem a disputa de outros campeonatos nacionais.

Com o resultado, o Mooca Destroyers finalizou sua campanha na Liga com três vitórias e uma derrota. Mesmo fora do torneio nacional, o time da Mooca volta a entrar em campo neste domingo, dia 23, em Araçoiaba da Serra, para enfrentar o Cronos Football, em confronto válido pela Taça 9 de Julho.

Promoção
O Mooca Destroyers e a Folha fizeram uma promoção especial para o jogo na Javari. Os dez primeiros leitores que compareceram na sede do jornal na véspera da partida, ganharam um par de ingressos. Os premiados foram: Peterson Arduino, Airton Eurimar Vasconcellos, Leandro Santos DeVitte, Alessandra Martins , Paulo Losinskas, Andre Luis Palma, Edimilson Ananias, Ana Maria Pacheco, Vilma Campiello e Henrique Campiello.

Mooca Destroyers joga na Javari

Palco de importantes momentos da história do futebol brasileiro, o tradicional estádio da rua Javari, na Mooca, recebe neste sábado, dia 15, pela primeira vez, uma partida de futebol americano. O protagonista deste dia histórico será o time nascido no bairro, o Mooca Destroyers, que enfrenta a equipe do Uberlândia Lobos a partir das 14h. O duelo será válido pela quarta rodada da Liga Nacional e uma vitória dos mooquenses pode garantir uma vaga na fase semifinal do torneio. O Mooca Destroyers e a Folha estão com uma promoção especial: os cinco primeiros leitores que comparecerem hoje na sede do jornal (rua José Zappi, 245) com esta matéria, ganham um par de ingressos.

Com apenas sete meses de existência, o Mooca Destroyers tem se destacado na competição nacional. O time tem duas vitórias contra o Uberaba Zebus, uma em São Paulo e outra fora de casa; e uma derrota para o BH Eagles. A equipe luta para se classificar para a segunda fase como a segunda melhor colocada e, para isso, é necessário fazer uma boa pontuação no jogo de amanhã para ficar na frente de times de outros grupos. O campeão garante uma vaga na Superliga de Futebol Americano.

“Estamos motivados em fazer nossa estreia no estádio do Juventus e de jogar com a torcida da Mooca a nosso favor”, afirmou Diego Perri, presidente do Mooca Destroyers. De acordo com Perri, o grande diferencial do time é a coletividade entre os atletas e equipe técnica. “Estamos muito unidos. Do roupeiro ao presidente, todos fazem parte da mesma ‘famiglia’ sem individualismo ou destaques. Juntos, somos mais fortes e chegaremos bem para enfrentar o Uberlândia Lobos, um adversário difícil e que tem experiência no futebol americano nacional”, explica.

Além do jogo, o estádio receberá diversas atrações a partir das 11h, como festival de Food Trucks, shows ao vivo de bandas de rock, sorteios promovidos pelos patrocinadores e apoiadores. O evento contará ainda com os comediantes Rogério Morgado e Rafael Marinho, escalados para narrar a partida, misturando locução esportiva com stand up comedy.

Os ingressos podem ser adquiridos no site www.ticket360.com.br, em seus 80 pontos de venda em São Paulo ou na sede social do Juventus. Valor antecipado: R$ 10.

Campanha arrecada mechas de cabelos para perucas

Como parte das atividades para a 23ª Semana Cultural promovida pelo Colégio João XXIII, em Vila Prudente, os alunos do Ensino Médio tiveram que propor diversas ações sociais. Os estudantes do 3º ano A optaram por uma campanha denominada “Fios da Esperança” cujo objetivo é arrecadar mechas de cabelos para doação e confecção de perucas para pacientes com câncer.

Além da divulgação em redes sociais, a iniciativa acabou tomando gigantesca proporção quando as próprias alunas, suas mães e irmãs resolveram cortar os cabelos para participarem efetivamente da campanha. O gesto passou a ser repetido por amigas e outras estudantes de vários anos do Colégio, aumentando a rede de solidariedade.

Diante da enorme repercussão, matérias sobre a campanha do Colégio João XXIII foram exibidas no SPTV 2ª edição e no Jornal Nacional, ambos da Rede Globo, no último dia 6, quando as alunas do 3º ano A entregaram 250 mechas para o Departamento “Rapunzel Solidária” do Hospital Pérola Byigton. Na ocasião, elas conheceram uma paciente que estava recebendo a sua peruca.

A campanha continua. Quem quiser colaborar pode entregar a sua doação até 30 de novembro, aos cuidados dos alunos do 3º ano A, na secretaria do Colégio João XXIII, na rua José Zappi, 165, Vila Prudente. Quem não puder ir até o local pode entrar em contato através do telefone: 2271-3364, ramal 225, que uma equipe irá retirar.

Recomendações
São aceitos todos os tipos de cabelo, inclusive com química. O comprimento mínimo para doação é de um palmo, cerca de 10 centímetros. Antes de cortar é importante fazer um rabo de cavalo para a mecha ficar bem presa. O cabelo deve ser entregue em um saco plástico.