Segundo vereador mais votado nas eleições municipais de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB) esteve na Vila Prudente na tarde do último dia 15. Apesar de não ser um político com bases locais, obteve bastante apoio nas urnas dos eleitores da região e quer retribuir a confiança. Ele foi recebido pelo presidente do Círculo de Trabalhadores Cristãos e da Folha, Newton Zadra, e também por representantes do maior grupo de terceira idade do bairro. Matarazzo falou sobre os projetos que pretende defender para esse público e também sobre a delicada situação da Câmara Municipal, cuja maioria esmagadora dos vereadores é aliada ao governo municipal.
A presidente da Associação dos Idosos de Sapopemba Vida Nova, Rosa Pinto da Silva já perdeu as contas de quantas vezes a sede da entidade, que fica na praça Torquato Plaza, no Largo do Jardim Grimaldi, foi invadida por criminosos. A última ocorrência foi na madrugada da sexta-feira passada, dia 15. Os invasores pularam o muro, quebraram grades e janelas e, desta vez, levaram cubas de alumínio utilizadas no equipamento de self-service da unidade. Segundo a presidente, toda semana há uma surpresa desagradável.
Na tarde da segunda-feira, dia 18, em meio ao forte temporal que atingiu a região, parte do que restava da favela sob o viaduto Capitão Pacheco e Chaves, na Vila Prudente, foi atingida mais uma vez pelo fogo. Segundo informações de moradores, quatro moradias e um comércio ficaram totalmente destruídos. Eles acreditam que a causa do novo incêndio foi um raio que caiu nas imediações e a descarga elétrica correu pela fiação. Vinte homens do Corpo de Bombeiros trabalharam no controle das chamas, que durou cerca de uma hora. Esse é a terceira ocorrência na favela em menos de seis meses.
A chuva e os fortes ventos que atingiram a cidade na segunda-feira, dia 18, deixaram um rastro de destruição na região. Além de muitas árvores caídas, fios despencados, carros atingidos, telhados e fachadas de alguns locais também foram danificados. Telhas do estádio Conde Rodolfo Crespi, do Juventus, na Mooca foram arrancadas. Parte da fachada do hospital São Cristóvão, na rua Terenas, também despencou. Ninguém ficou ferido.
O escoamento das águas nas ruas e avenidas não representou o fim dos transtornos provocados pela tempestade que atingiu a região por volta das 16h da segunda-feira, dia 18. Dezenas de árvores e imensos galhos desabaram com os fortes ventos – somente na área da Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba foram mais de 30 pontos com ocorrências desta natureza. Além de interditarem o trânsito e danificarem veículos e residências, muitas das quedas também provocaram a interrupção do fornecimento de energia elétrica. Muitos moradores ainda se estressaram com a falta de entrosamento entre a Prefeitura e a AES Eletropaulo na resolução das demandas.
Assim como em uma profecia o dia virou noite em plena tarde. Mas, não é necessário ter o dom dos grandes profetas para prever o cenário durante e após o temporal que desabou na tarde da segunda-feira, dia 18. Em uma das mais violentas enchentes da história da região, uma corredeira tomou conta da avenida Anhaia Mello arrastando carros, tapumes das obras do monotrilho e tudo mais que aparecesse pela frente. Graças ao empenho de bombeiros, policiais militares e quem mais conseguisse estender a mão para resgatar pessoas presas em veículos, não há informações de vitimas fatais ou gravemente feridas.
O problema é antigo: quem utiliza a calçada da avenida Anhaia Mello, entre a avenida Francisco Falconi e a rua Miguel de Araújo Barreto, no Jardim Avelino, tem que tomar cuidado e torcer para não ser assaltado. Há cerca de cinco anos existia um terreno baldio no trecho, que servia de abrigo para os criminosos. Agora, no local há um grande condomínio de edifícios residenciais, mas, como a entrada dos prédios ocorre pela rua José Gonçalves Galeão, o problema da insegurança no trecho continua por causa da iluminação precária.
Há anos os transeuntes que passam pelo cruzamento das ruas Giestas e Paramu, na Vila Bela, reclamavam da dificuldade para realizar a travessia nas faixas de pedestres do trecho, já que os motoristas não respeitavam a sinalização de solo. A situação foi alvo de matéria da Folha em outubro de 2011 e na ocasião, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que estudaria a possibilidade de implantar semáforos no local. Foi o que aconteceu há duas semanas. Os faróis foram instalados, porém, um detalhe importante foi esquecido pelo órgão de trânsito: o tempo para a travessia dos pedestres.
Embora precise bastante do apoio da torcida em casa, já que a campanha na série A-2 do Campeonato Paulista não é boa, o Juventus enfrentou o Santacruzense na tarde da última quarta-feira, dia 13, com os portões fechados. Os torcedores que tentaram ir à Javari para empurrar a equipe grená deram com a cara na porta. Reprovado na vistoria da Federação Paulista de Futebol ocorrida na sexta-feira, dia 8, o estádio Conde Rodolfo Crespi foi interditado. O que mais causou indignação é que os torcedores não foram avisados. Nenhum comunicado foi divulgado pelo clube antes da partida.