Na edição passada a Folha publicou matéria de capa relatando a precária situação do Clube da Comunidade (CDC) Parque da Mooca, entre as ruas Emboaçava, Maria Luiza de Pinho e Manuel Vieira Souza. O local está tomado pelo matagal e muita sujeira, que pode acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. A falta de entrosamento apresentada desde semana passada entre os órgãos da Prefeitura indica que a situação calamitosa deve se estender por mais tempo. Até o fechamento desta matéria seguia a “troca de responsabilidades” sobre a área e nenhuma ação de melhoria foi anunciada.
Questionada na edição passada, a Secretaria Municipal de Esportes alegou que a parte mais problemática do terreno era de responsabilidade da Subprefeitura Mooca, cuja versão foi confirmada pelo presidente do CDC. Nesta semana, a Subprefeitura Mooca rebateu, através de documento, que a área total de cerca de 29 mil m² tem permissão de uso cedida ao CDC através de auto de cessão aprovado por decreto de 22 de dezembro de 1994 e que, portanto, cabe aos administradores do CDC e à Secretaria de Esportes zelar pela manutenção do local.
Diante da argumentação, a Folha voltou a procurar a Secretaria de Esportes cobrando providências, mas o órgão não se manifestou. Enquanto os órgãos municipais não se entendem quanto à responsabilidade pela área, o espaço segue em situação de abandono, causando transtornos à vizinhança.
Leia também:
“Floresta” em área nobre da Mooca preocupa vizinhos