Juventus e São Caetano duelam na Javari domingo

Invicto na Série A2 do Campeonato Paulista, o Moleque Travesso enfrenta o São Caetano neste domingo, às 10h, no estádio da rua Javari, pela quarta rodada do torneio. Os ingressos para a partida estão disponíveis para compra pela internet e na bilheteria do clube.

Depois de começar o campeonato com o pé direito ao golear o Votuporanguense por 4 a 0, fora de casa, o time da Mooca empatou as duas últimas partidas. No domingo, dia 26, ficou no 1 a 1 com o Sertãozinho, na Javari, e na última quarta-feira, dia 29, o placar também foi de 1 a 1 diante do Monte Azul.

O treinador Alex Alves destacou o desempenho do time na competição. “Somos um visitante com ótimo aproveitamento. O empate foi bom, pontuar fora de casa é importante para que alcancemos o nosso objetivo. Agora temos o São Caetano pela frente e precisamos buscar os três pontos dentro de casa, que é fundamental”, declarou.
O Moleque Travesso ocupa a quinta posição na tabela com cinco pontos. O torneio está sendo disputado por 16 equipes. A primeira fase terá 15 rodadas, com classificação dos oito melhores times, que seguem paras as quartas de final. As etapas eliminatórias serão decididas em turno e returno. A final está marcada para 25 de abril. Os dois finalistas sobem para a elite e os dois piores da primeira fase caem para a Série A3.

Ingressos

Os torcedores podem adquirir os ingressos para a partida de domingo pelo site: www.totalticket.com.br/juventus/2049 e na secretaria da sede social do clube, na rua Comendador Roberto Ugolini, 20. O funcionamento é das 9h às 19h. Caso não esgotem, os ingressos serão vendidos na bilheteria do estádio, no dia do jogo, a partir das 8h.
Os preços das entradas são: R$ 50 (cadeira coberta- Inteira), R$ 25 (cadeira coberta- meia) R$ 20 (arquibancada descoberta-inteira) e R$ 10 (arquibancada descoberta- meia).

Coronavírus: crianças com suspeita atendidas em hospital na Mooca

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou que está monitorando três casos suspeitos de coronavírus, todos na capital paulista. São duas crianças e um adulto que, segundo as informações, estão bem, estáveis e recebendo cuidados em casa, com isolamento domiciliar.

Uma das crianças é um menino de 6 anos, que retornou da China no dia 19 de janeiro. E ontem, dia 28, começou a apresentar sintomas de tosse e febre. A outra é uma menina de 4 anos que não viajou à China, mas teve contato com o irmão mais velho e também apresentou tosse e febre. Ambas as crianças foram atendidas no Hospital Infantil Cândido Fontoura, na rua Siqueira Bueno, na Mooca. O hospital do Estado é referência no atendimento pediátrico.

O terceiro caso é um homem de 33 anos, que retornou da China no dia 20 de janeiro. Apresentou febre, tosse e dor de garganta e foi atendido em um hospital privado da capital.

De acordo com a Secretaria, os familiares estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como sobre os cuidados requeridos para os pacientes, que incluem hidratação e a permanência em casa, sem circulação por outros locais e evitando contato com outras pessoas.

A investigação dos casos é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde. As amostras biológicas dos pacientes foram colhidas pelos hospitais onde foram atendidos e já foram para análise no Instituto Adolfo Lutz. Os resultados, assim como eventuais novos casos suspeitos ou confirmados, serão divulgados em boletins atualizados periodicamente pela Secretaria.

“Os profissionais de saúde que atuam em São Paulo estão orientados sobre esse novo vírus e a importância de nos informar rapidamente sobre qualquer caso suspeito. Nossa rede de saúde conta com serviços de referência na área de Infectologia e está preparada para atender pacientes que se enquadrem nos critérios clínicos e epidemiológicos. Seguiremos vigilantes, orientando serviços, organizações públicas e privadas, veículos de comunicação e a sociedade civil, prezando pela agilidade e transparência”, afirmou o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann.

É fundamental procurar o serviço de saúde mais próximo se a pessoa apresentar sintomas como febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza, associados aos seguintes aspectos epidemiológicos: histórico de viagem em área com circulação do vírus, contato próximo a caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para coronavírus.

Dicas de prevenção

Até o momento, não há caso confirmado de coronavírus no Brasil. Ainda assim, de modo geral, é importante seguir os mesmos cuidados previstos na “etiqueta respiratória” adotada com relação à gripe (Influenza):

– Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não compartilhar objetos de uso pessoal;

– Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;

– Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;

– Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;

– Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

 

Rua das Heras: CET não fará alterações para barrar desrespeito


Moradores ainda estão indignados e assustados com o acidente ocorrido no último dia 16, quando um caminhão-tanque carregado de óleo vegetal tombou ao tentar subir a íngreme rua das Heras – apesar de uma placar logo no início da via alertar para a proibição do tráfego de veículo pesado no trecho. A carreta acabou atingindo ainda três residências que, agora, estão passando por reforma. Enquanto isso, a vizinhança continua assistindo ao desrespeito de motoristas que ignoram a sinalização viária.

Em apenas cerca de uma hora na rua da Heras, na Vila Bela, a reportagem da Folha flagrou seis caminhões tentando subir a rua. Quatro acabaram sendo impedidos pelos próprios moradores que tiveram seus imóveis atingidos, mas dois motoristas ignoraram os apelos e persistiram no desrespeito. Durante esse período, nenhum agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) passou pelo trecho, apesar da promessa de intensificar a fiscalização.

Como o problema é antigo e a vizinhança sabe que a CET não dá conta de impedir o tráfego de caminhões, a solicitação é que a via seja transformada em mão única de direção, no sentido da avenida José da Nóbrega Botelho, desde a rua Rio do Peixe ou da rua Mimosa. A proposta foi apresentada diretamente a um representante da CET na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) em novembro passado, mas os moradores nunca receberam a devolutiva.

A Folha cobrou uma posição e a CET respondeu que “tecnicamente não é viável alterar para mão única de direção o tráfego na rua das Heras”. A Companhia explicou que a via é necessária para a ligação entre a Vila Prudente e a região do ABC e que a mudança criaria problemas de acessibilidade para todos os motoristas. Alegou ainda que “o tráfego seria desviado para outras vias, sem resolver a questão”.

Por fim, a CET reforçou que o local está sinalizado indicando a proibição de caminhões e cabe aos motoristas seguir as regras de trânsito estabelecidas por lei federal. E acrescentou que “o pessoal de campo segue fiscalizando infrações de trânsito na região”.

Usuários pedem mais eficiência na manutenção de ciclovia

A região conta com uma das ciclovias mais extensa da cidade. Com 12.730 metros, a faixa para ciclistas ao longo da avenida Anhaia Mello, sob os trilhos da Linha 15 – Prata do monotrilho, é muito utilizada como trajeto ao trabalho, estudo e também para o lazer. Recebe ainda usuários de patinetes e skates, além de praticantes de caminhada e corrida. No entanto, muitos relatam que o serviço de manutenção tem sido insuficiente. Em alguns trechos o mato invade a pista e luminárias estão apagadas, provocando escuridão. Durante o verão o espaço é bastante frequentado à noite.

Na altura do número 4900 da Anhaia Mello, no São Lucas, a falta de capinação é evidente. O paisagismo no local está mal cuidado e a vegetação invade a ciclovia. “Tenho usado bastante com o meu filho durante as férias e percebemos que o corte de mato não acontece há meses. Dá impressão de abandono. Devido ao mato, as pessoas começam a despejar lixo e com isso aparecem mosquitos e ratos”, declarou o empresário Alberto Figueiras.

Quem também se queixa da falta de manutenção é o morador do São Lucas, Esdras Santiago. “Toda semana estou na ciclovia e percebo que há mais de seis meses não é realizado o serviço de corte do mato. Esse equipamento é muito importante para região e deve ser melhor cuidado”, comentou Santiago, que utiliza frequentemente o trecho entre as estações do monotrilho Camilo Haddad e Vila Prudente.

A falha na iluminação é outro problema apontado pelos usuários. O morador da Vila Bela, Thiago Catalani, conta que várias lâmpadas estão apagadas ao longo da ciclovia. “Estamos no verão, o que atrai muitas pessoas para a ciclovia, mas os responsáveis pela manutenção não estão atentos. Há várias lâmpadas dos postes queimadas em diversos pontos. Além de atrapalhar quem usa o equipamento, torna o local inseguro”, declarou.

O trecho no final do viaduto Senador Antonio Emygdio de Barros Filho, que passa sobre o acesso à avenida Salim Farah Maluf, também é alvo de queixas. Em dias de chuva o local fica empoçado e impossibilita a passagem de ciclistas. Quando a água escoa muita sujeira permanece acumulada durante dias.

Questionada pela Folha, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, responsável pela construção da ciclovia, informou que os serviços de manutenção – poda do paisagismo, conservação do pavimento e iluminação – é de responsabilidade da Prefeitura. Foi ressaltado que o Metrô realiza apenas alguns serviços de paisagismo no trecho entre as estações Oratório e Vila União, que ainda estão no período de garantia, que são a substituição de forração danificada ou morta e a substituição de exemplares arbóreos que secaram.

A Folha cobra uma posição da Prefeitura há mais de uma semana. (Gerson Rodrigues)

Usuários reclamam de escadas rolantes da Linha 15


Quem já utilizou a estação Vila Prudente da Linha 15-Prata do monotrilho conhece bem a sequência de longas escadas para chegar até a plataforma, principalmente para quem desembarca do metrô e fará a baldeação. O problema é que muitos usuários estão se deparando com as escadas rolantes inoperantes nos horários de maior demanda.

“A estação Vila Prudente está um caos desde que foram inauguradas as últimas estações da Linha 15 até São Mateus. Além do grande aumento de passageiros, o que já era esperado, e da lentidão, agora estamos enfrentando o desligamento das escadas rolantes durante o horário de maior movimento”, reclama Aline Regina. “O Metrô deveria estar preparado, mas nas últimas semanas somos vítimas da falta de organização e humanidade. Observamos crianças, idosos e até pessoas com dificuldade de locomoção tendo que subir numerosos degraus”, relata. “Tenho problemas respiratórios e sofro muito para subir. Em alguns dias estou desistindo e gastando mais com outro transporte porque está praticamente impossível acessar a plataforma”, completa.

O Metrô informou que estações de transferência, como a Vila Prudente, são as mais movimentadas e requerem atenção redobrada nos horários de pico. Por isso, diariamente são adotadas estratégias operacionais com o objetivo de proporcionar condições de maior segurança para os passageiros nas plataformas de embarque. Na estação Vila Prudente da Linha 15 uma das ações implantadas é desligar algumas escadas rolantes nos horários mais críticos de demanda. De acordo com o Metrô, dessa forma, a plataforma fica menos lotada e proporciona maior fluidez dos trens.

Foi esclarecido ainda que esse procedimento também ocorre em outras grandes estações, como a Sé, sempre que é observado excesso de demanda. Porém os usuários lembram que a estação Vila Prudente do monotrilho fica a 15 metros de altura do solo.

O Metrô ressaltou que no caso de passageiros com mobilidade reduzida, sempre que houver necessidade, podem solicitar auxílio a um funcionário para o religamento ou inversão do sentido de direção de alguma escada rolante nas estações.

Viaduto Alcântara Machado interditado nos finais de semana

A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) informou que será necessária a interdição total do viaduto Alcântara Machado nos próximos finais de semana – a exemplo do que já ocorreu no sábado e domingo passados. A medida é necessária para dar continuidade às obras de recuperação estrutural do equipamento atingido por um incêndio na noite de 12 de setembro do ano passado.

As interdições ocorrerão sempre das 22h de sexta-feira até às 5h de segunda-feira, nos seguintes dias: 24 a 27 de janeiro; 31 de janeiro a 3 de fevereiro; e 7 a 10 de fevereiro.

Durante o bloqueio será realizado o macaqueamento da estrutura para substituição dos aparelhos de apoio – dispositivo entre o pilar e o tabuleiro que permite a movimentação do viaduto – de quatro colunas, além de quatro juntas de dilatação.

Após o incêndio, o tráfego de veículos leves e ônibus simples foi liberado em todas as faixas do viaduto no dia 18 de setembro. A circulação de caminhões e ônibus articulados continua proibida.

Trânsito

A engenharia de campo da CET vai acompanhar as interdições e orientar motoristas sobre as mudanças, visando manter as condições de segurança e fluidez do tráfego. O trânsito será canalizado para as pistas laterais da avenida Alcântara Machado, sob o viaduto.

Para evitar a região, os motoristas devem procurar rotas alternativas nos deslocamentos entre as regiões central e leste da cidade, optando pelas seguintes vias: rua da Mooca, avenida Paes de Barros, avenida Rangel Pestana, avenida Celso Garcia, avenida Salim Farah Maluf e Marginal Tietê.

Festival de grafite na obra do Museu do Ipiranga

A partir das 10h deste sábado, dia 25, 35 grafiteiros de destaque da arte urbana dão início à missão de mudar a cara dos 219 metros de tapumes que protegem a fachada do Museu do Ipiranga – em obras de restauração que devem se estender até 2022. O trabalho dos artistas no “Tapume! Festival de Graffiti” poderá ser acompanhado pelo público até às 19h.

Os artistas serão inspirados pelo tema “o visível e o invisível na História”, uma menção ao potencial do que o museu deve apresentar em sua reabertura. Durante a ação, o público será incentivado a tirar fotos e postar em suas redes sociais com a hashtag #festivaltapume. A melhor imagem será premiada com um shape de skate grafitado pelos artistas e uma camiseta.

A programação será embalada com muita música. Entre 10h e 14h, o DJ Julio Torres, que já tocou em festivais como Rock in Rio, Tomorrowland e Skol Beats, estará no comando com um set pensado especialmente para o evento, que vai do Hip Hop oldschool dos anos 1990 até o atual.

O Food Park, que acontecerá o dia todo na lateral do museu,  também terá bandas de rock paulistanas.

O “Tapume! Festival de Graffiti” acontece na avenida Nazaré (entre a rua dos Patriotas e a rua Conde Vicente de Azevedo).

Ações culturais

Durante o “Tapume! Festival de Graffiti”, também estão programadas oficinas gratuitas. Às 11h30, começa a oficina com o grafiteiro Guilherme Matsumoto, que assina seus trabalhos como XguiX. Com 20 vagas disponíveis, ela é voltada para adultos iniciantes que devem se inscrever em http://forms.gle/B7NbvNsgqcuTBMhM7. Às 15h, será realizada uma oficina com o grafiteiro Verde, voltada para crianças e adolescentes de 8 a 14 anos. Para garantir uma das 20 vagas, a inscrição deve ser feita em http://forms.gle/5TthwERngEnCfMJz5.

Também haberá a palestra Arte Urbana no Século XXI, ministrada às 10h, por Baixo Ribeiro, fundador da galeria Choque Cultural e coordenador do programa USP_Urbana. Serão oferecidas 50 vagas mediante inscrição prévia no link http://forms.gle/B5tsoGHxVx7cV37S9.

 

Moradores das casas atingidas por carreta vivem no improviso

Uma semana após o acidente com o caminhão-tanque, moradores dos imóveis atingidos ainda calculam os prejuízos e, aos poucos, tentam se reerguer.

O engenheiro Rafael Zanon Pimenta reside há nove anos, com a esposa e três filhos, na casa que foi mais atingida. Além do muro e do portão, uma moto, muitas ferramentas e outros equipamentos de trabalho foram danificados. “Ainda não tenho ideia do tamanho do prejuízo. Desde o ocorrido, não consegui voltar a trabalhar. Ficamos sem energia e água, mas demos um jeito de improvisar uma ligação no vizinho para nos virarmos por enquanto”, contou Pimenta à reportagem na manhã de quarta-feira, dia 22, quando uma equipe da Eletropaulo trabalhava no local para refazer as instalações de eletricidade nas casas afetadas.

Pimenta contou que a proprietária do caminhão se prontificou a ajudar na recuperação dos imóveis e na segunda-feira, dia 20, homens contratados por ela começaram a colocar uma cerca de madeirites nas residências para evitar invasões e fazer o trabalho de rescaldo. “Não dormi o final de semana inteiro. Como a minha casa estava totalmente exposta começaram a entrar e levar minhas ferramentas. Consegui inibir três homens em situações diferentes, mas com certeza roubaram algumas coisas que ainda não percebi por conta da bagunça”, relatou.

Quem também ainda não conseguiu retomar a rotina é o morador da casa ao lado, Alex Silva. Parte do portão, do muro, do telhado e o poste de energia de sua residência foram danificados com a colisão, além de seu veículo. “Eu e minha esposa estamos na casa da minha sogra desde o dia do acidente. Ainda não temos luz e nem água. Passei a relação dos meus danos à proprietária do caminhão, que ficou de nos ressarcir e ajudar a recuperar as casas. Mas, infelizmente, esse processo é demorado”, comentou Silva.

De acordo com os moradores afetados, a Defesa Civil do município esteve no local no dia do acidente e interditou uma das casas e outras duas de forma parcial até a remoção do caminhão, mas nenhuma equipe retornou ao local para averiguar a situação.

A Folha entrou em contato com a Prefeitura e cobrou um posicionamento da Defesa Civil, que ainda não se pronunciou. (Gerson Rodrigues)

Morador Rafael Pimenta mostra o estrago em sua residência
Juventus goleia na estreia do Paulista A-2

O Moleque Travesso estreou com o pé direito na disputa da série A-2 do Campeonato Paulista e goleou o Votuporanguense, fora de casa, pelo placar de 4 a 0 na tarde de hoje. Os atacantes Leo Castro e Danilo marcaram dois gols cada um.

O time da Mooca não sentiu o nervosismo da estreia e de estar jogando fora de casa e abriu o marcador aos três minutos da primeira etapa. Após falha da zaga adversária, Leo Castro tocou para Danilo, que empurrou para a rede.

Com confiança, o Juventus continuou atuando bem e aos 42 minutos Leo Castro marcou o segundo.

O Moleque Travesso voltou para a etapa final com a mesma disposição e, aos 14 minutos, Danilo fez o terceiro de cabeça.

Mesmo com a vitória nas mãos, a equipe grená permaneceu no ataque e marcou o quarto nos acréscimos com Leo Castro.

“Viemos em busca da vitória, mas não esperávamos esse placar elástico. A entrega dos jogadores foi fora do normal. Se não fosse o goleiro adversário teríamos ganhado com um placar ainda maior. A equipe toda está de parabéns. Agora vamos descansar, recuperar os atletas e convidar a torcida para nos prestigiar em casa”, comentou o treinado Alex Alves após a partida.

Com a vitória o Juventus assume a liderança do torneio e volta a campo no domingo, dia 26, contra o Sertãozinho, no estádio da rua Javari. (Gerson Rodrigues)

Estado autoriza início da expansão da Linha 2

O Governador João Doria (PSDB) e o Secretários dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, assinaram nesta sexta-feira, dia 17, no Palácio dos Bandeirantes, a ordem de serviço para o início imediato das obras de ampliação da Linha 2-Verde do Metrô, a partir da estação Vila Prudente (foto) chegando até a Penha. Esta etapa deve ser concluída em 2026. Os trabalhos vão envolver a construção de mais 8,3 km e oito novas estações.

“É uma retomada, é o início da ampliação desta linha, com novas estações cruzando a zona leste da capital, o que beneficiará mais de 300 mil passageiros por dia”, disse Doria.

Em 2019, a proposta de expansão foi retomada pelo Governo do Estado, com a reativação dos contratos para a elaboração dos projetos executivos e o posterior início das obras. Os trabalhos começarão com a montagem dos canteiros de obras e preparação para as escavações e construção dos túneis e poços de ventilação, além das oito novas estações: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva e Penha.

Na região, os terrenos para as futuras estações Orfanato, Água Rasa e Anália Franco já foram desapropriados há anos e os antigos imóveis demolidos.

“Hoje nós estamos autorizando a ordem de serviço para os lotes 1, 3 e 4, que compreendem o trecho 1 da construção da extensão da Linha 2-Verde, tornando-a a mais extensa linha metroviária de São Paulo e passará a transportar mais de 1 milhão de passageiros diariamente”, disse Baldy.

Serão investidos R$ 6 bilhões em recursos exclusivos do Estado para a elaboração dos projetos, desapropriações e execução das obras civis deste trecho. Também está incluso neste valor a aquisição de 22 novos trens para a Linha 2, portas de plataforma, sistemas de alimentação elétrica, sinalização e controle, que serão licitados pelo Metrô.

Quando concluída a expansão até Penha, a Linha 2-Verde terá 23 km de extensão, com 22 estações desde a Vila Madalena. Passará a ser a linha de metrô mais extensa de São Paulo, conectando-se diretamente com as linhas 1-Azul (Paraíso e Ana Rosa), 3-Vermelha (Penha), 4-Amarela (Paulista), 5-Lilás (Chácara Klabin), 15-Prata (Vila Prudente) e 11-Coral (Penha), transportando mais de 1,1 milhão de pessoas por dia.

Guarulhos

Futuramente, o Governo pretende ampliar a Linha 2 até o município de Guarulhos. O Metrô está cuidando das desapropriações que vão permitir a elaboração dos projetos executivos e as obras. O projeto contempla mais 5,9 km e 5 estações no trecho Penha-Dutra com as estações Penha de França, Tiquatira (conexão com as linhas 12-Safira e 13-Jade), Paulo Freire, Ponte Grande (primeira em Guarulhos) e Dutra, próxima ao Shopping Internacional de Guarulhos e um pátio de manutenção e estacionamento de trens.