De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o trabalho na despoluição do Córrego Ipiranga já encaminha para tratamento cerca de 614 litros de esgoto por segundo, promovendo a melhora na qualidade desse curso d’água que é um dos símbolos históricos do 7 de setembro.
A Sabesp promete entregar o córrego limpo em 2022, quando será celebrado o bicentenário da Independência do Brasil e o Museu do Ipiranga será reaberto (veja matéria acima). A Companhia afirma que já investiu R$ 95 milhões nas obras de despoluição e as ações vão beneficiar aproximadamente 271 mil habitantes – o equivalente à população de Barueri ou Embu das Artes.
O trabalho de despoluição executou 14 km de tubulações subterrâneas (coletor-tronco Ipiranga e coletores secundários), além da construção de redes coletoras, ligações e regularização de ligações de esgoto.
Com 12,5 km de extensão e uma bacia de 23,9 km², o Córrego Ipiranga deságua no Rio Tamanduateí, que por sua vez se encontra com o Rio Tietê.