Dicas para confeccionar máscaras artesanais

O Ministério da Saúde recomenda que as máscaras cirúrgicas sejam priorizadas aos profissionais da saúde e sugere que a população produza máscaras caseiras que podem assegurar boa efetividade se forem bem desenhadas e higienizadas corretamente.

Os tecidos recomendados para utilização são (em ordem decrescente de capacidade de filtragem de partículas virais): de saco de aspirador; cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%); algodão (como camisetas 100% algodão); e fronhas de tecido antimicrobiano.

É importante que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e o nariz e que esteja bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. Existem diferentes formas para confeccionar as máscaras caseiras, podendo utilizar materiais encontrados no dia-a-dia, como camisetas ou outras roupas em bom estado de conservação, até tecidos específicos. Podem ser cortadas com alças para amarrar atrás da cabeça, passando acima e abaixo das orelhas; podem ser presas com elásticos de cabelo atrás das orelhas ou costuradas na máquina.

O Ministério alerta também para a importância da utilização correta e higienização que fazem a diferença para a eficiência. Atenção aos seguintes cuidados: não deve ser compartilhada entre familiares ou amigos; enquanto estiver utilizando a máscara, evite tocá-la na rua e não pode abaixar a máscara e depois subir novamente para o rosto; ao chegar em casa, lave as mãos com água e sabão, secando-as bem, antes de retirar; remova a máscara pegando pelo laço ou elástico, faça a imersão em recipiente com água potável e água sanitária por 30 minutos e depois lavar com água e sabão. Após secagem da máscara, passar com ferro quente e acondicionar em saco plástico.

Ao sinal de desgaste, a máscara deve ser inutilizada e uma nova deve ser feita.

Cate Vila Prudente segue fechado, mais próximo é no Sapopemba

Para apoiar a população mais impactada pela crise econômica causada pelo coronavírus, a Prefeitura vem reabrindo desde a semana passada algumas unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate). Mediante agendamento, são prestados serviços exclusivos às pessoas que estão com dificuldade para habilitar o seguro-desemprego e também acessar o auxílio emergencial do Governo Federal. Na região, a unidade na Subprefeitura de Vila Prudente continua fechada. A opção mais próxima é o Cate na avenida Sapopemba, 9064.

Para que não haja aglomeração, o atendimento é feito apenas com o agendamento prévio pela central telefônica da Prefeitura no número 156. As pessoas que comparecerem diretamente às unidades do Cate não serão atendidas e receberão a orientação de marcar dia e horário pelo telefone.

“Apesar do seguro-desemprego e do auxílio emergencial poderem ser realizados pela internet, temos uma estimativa que pelo menos 500 mil pessoas na capital têm direito a esses benefícios, mas não têm acesso ou familiaridade com o mundo digital, necessitando do atendimento presencial”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “O prefeito Bruno Covas solicitou a abertura de unidades dos Cates na periferia para ajudar essa população. Tomaremos todos os cuidados para zelar pela saúde dos nossos funcionários e também por quem será atendido, por isso, só mediante agendamento”, completa.

Tem direito ao benefício do seguro-desemprego o trabalhador formal e doméstico, dispensado sem justa causa. O trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador também tem direito.

Já para o auxílio emergencial do Governo Federal será avaliada a renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, e de até três salários mínimos por família. Podem receber os desempregados, trabalhadores informais, Microempreendedores Individuais (MEI), inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais e contribuinte individual ou facultativo da Previdência Social.

Como funciona o agendamento

Os paulistanos que têm direito e não conseguiram se cadastrar para receber o seguro-desemprego e o auxílio emergencial podem ligar para o 156. Os atendentes irão questionar se o CPF do cidadão está ativo. Se a pessoa não possuir CPF ou estiver com alguma restrição, será indicada a resolução desse problema para prosseguimento do atendimento.

Se o CPF estiver sem problema, os atendentes farão o agendamento do serviço presencial no Cate mais próxima da casa das pessoas, para que o deslocamento seja o menor possível, diminuindo a exposição dos cidadãos ao contágio do coronavírus.

O atendimento é finalizado com a lista de documentos necessários para apresentar no dia da consulta e com o número de protocolo.

A Prefeitura ressaltou que as unidades seguem as recomendações dos órgãos de saúde para o distanciamento social em filas e assentos, além do uso obrigatório de máscaras pelas equipes técnicas e usuários. No local é oferecido álcool em gel.

Como acessar pela internet

Quem deseja tentar pela internet antes de recorrer ao Cate deve acessar o seguinte site para o seguro-desemprego:

www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-o-seguro-desemprego. E para o auxilio emergencial do Governo Federal: https://auxilio.caixa.gov.br/.

Prefeitura determina o uso de máscara em toda a cidade

A partir da próxima quinta-feira, dia 7, o uso de máscaras de proteção será obrigatório nas ruas e demais locais públicos em toda a capital paulista. O anúncio foi feito hoje pelo prefeito Bruno Covas. A medida está alinhada à determinação do Governo do Estado, que também ordena o uso de máscara em todos os municípios de São Paulo.

“Nós iremos definir como será a fiscalização na cidade de São Paulo e a multa que poderá ser aplicada. Toda a regulamentação será publicada no Diário Oficial”, explicou o prefeito Bruno Covas.

A  medida também será publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, dia 5, e foi ressaltado que é mais uma ação para reduzir o ritmo de contaminação da Covid-19.

Radial Leste será uma das vias com bloqueios de trânsito

Além da obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte público, outra medida que a Prefeitura passa a adotar a partir desta segunda-feira, dia 4, para combater a propagação do novo coronavírus, são os bloqueios de trânsito em avenidas da Capital das 7h às 9h. Na região, a Radial Leste sentido Centro terá interdições na altura da rua Pinhalzinho, no Tatuapé. Será liberada apenas uma faixa de rolamento para circulação veicular.

A restrição ao fluxo de veículos visa colaborar para a ampliação da taxa de isolamento social no município, que está abaixo de 50%. O ideal para combater a pandemia de Covid-19, de acordo com as autoridades de saúde, é de 60% a 70%.

As ações terão apoio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran).

As demais vias que sofrerão bloqueios, sempre no sentido centro, são: avenida Moreira Guimarães x avenida Miruna, na Zona Sul; avenida Santos Dumont x avenida do Estado, na Zona Norte; avenida Francisco Morato x rua Sapetuba, na Zona Oeste.

A Prefeitura ressaltou que, caso a adesão da população ao isolamento não aumente a partir desta segunda-feira, os bloqueios em vias da cidade poderão ser planejados e realizados durante todo o dia, como tentativa de aumentar a restrição e desestimular as pessoas a saírem de casa.

Recomendações

– Se possível, fique em casa. O distanciamento social é a melhor prevenção e deve ser respeitado;

– Se precisar sair de casa, use máscara;

– Evite aglomerações ou locais pouco arejados;

– Cubra sempre a tosse, utilizando os braços;

– Lave as mãos frequentemente com água e sabão.

Uso obrigatório de máscaras no transporte público


A partir desta segunda-feira, dia 4, medida passa a ser obrigatória para passageiros de trens da CPTM e Metrô, de ônibus intermunicipais da EMTU e das linhas que circulam na capital paulista. Determinação também é válida para táxis e carros de aplicativo. O objetivo é reduzir o risco de contaminação por coronavírus.

O uso de máscaras já era recomendado pelo Governo em todo estado de São Paulo, mas decreto publicado no último dia 30, passou a obrigar a utilização no transporte público estadual. A Prefeitura publicou outro decreto, também no dia 30, reforçando a obrigatoriedade no transporte municipal, inclusive para motoristas e cobradores de ônibus e condutores de táxis e aplicativos. A máscara deve ser utilizada desde o momento do embarque.

Caberá às empresas e aos prestadores de serviços a responsabilidade de não permitir a entrada e a permanência de pessoas sem máscaras no interior das estações, dos vagões e dos ônibus. “As empresas serão fiscalizadas pelos órgãos estaduais e municipais e advertidas se identificarmos o não cumprimento desta determinação. Depois da advertência, serão multadas”, explicou o governador João Doria.

A Prefeitura informou que a SPTrans vai atuar principalmente nos terminais para orientar sobre a obrigatoriedade e assegurar o cumprimento à medida. Motoristas de táxi e de carros de aplicativos serão fiscalizados pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP).

Deputados estaduais cortam os próprios salários e de assessores

Além dos vereadores paulistanos que reduziram salários e verba de gabinetes, entre outras medidas; a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou ontem, dia 30, em plenário virtual (foto), o Projeto de Resolução de autoria da Mesa Diretora, que corta custos do Poder Legislativo e doará R$ 320 milhões ao Governo do Estado para o combate a pandemia do coronavírus. Foram 85 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção. As medidas passam a valer já a partir deste 1 de Maio.

De acordo com a proposta aprovada, os subsídios dos parlamentares serão reduzidos em 30%. As verbas de gabinete terão corte de 40% – a proposta original era de 30%. Também haverá escalonamento no desconto dos 2.561 funcionários comissionados. Não sofrerão cortes os servidores que ganham até o teto do INSS (R$ 6.100). Servidores comissionados que ganham até 10 salários mínimos terão corte de 10%. Para quem ganha acima fica mantido o corte de 20%.

Foi aprovada ainda a doação de 80% do Fundo Especial de Despesas da Casa – a proposta original previa 70%. Estão suspensos os pagamentos de Licença Prêmio em dinheiro.

O presidente da Alesp, Cauê Macris, determinou a redução em até 40% dos contratos em execução na Casa. Todas as ações somam R$ 320 milhões que serão enviados ao Governo de São Paulo.

Segundo o presidente os cortes significam 25% do Orçamento do Poder Legislativo para 2020. “Cortamos na própria carne. Temos responsabilidade com a população de São Paulo e demos nossa contribuição para o combate ao Covid-19”, argumentou Macris.

Vereadores reduzem salário, mas economia poderia ser maior

Ao contrário do que historicamente acontece, os vereadores de São Paulo aprovaram os cortes de 30% nos seus subsídios e de 30% nos recursos de gabinete. O projeto elaborado pela Mesa Diretora da Câmara Municipal foi aprovado em votação única durante Sessão Extraordinária Virtual (foto) na última sexta-feira, dia 24, com 53 votos favoráveis e nenhum contrário. Os cortes passam a valer a partir desta sexta-feira, 1º de maio, e prosseguem até dezembro deste ano.

Emenda também aprovada pelos vereadores pede para que os valores economizados com a iniciativa sejam destinados às secretarias municipais da Saúde e de Assistência e Desenvolvimento Social para o enfrentamento ao coronavírus na capital paulista.

“A Câmara responde aos anseios da população neste momento de crise, cortando na própria carne e diminuindo os salários dos vereadores em 30%”, disse o presidente da Casa, Eduardo Tuma (PSDB).

Tanto os vereadores líderes do governo e da oposição na Câmara enalteceram a atitude da Câmara e o bom senso dos demais companheiros de legislativo.

Outras medidas
Os cortes de 30% do subsídio dos vereadores, que é de R$ 18.991,68; e de 30% do auxílio-encargos gerais de gabinetes, de R$ 25.884,38 por mês; preveem uma redução estimada de R$ 8 milhões até 31 de dezembro.

Além dessas decisões, a Câmara Municipal também fará corte de R$ 3,6 milhões em contratos, como cancelamento de obras, aquisição de materiais, manutenção de equipamentos, entre outros.

Também haverá repasse de R$ 38,6 milhões do Fundo Especial de Despesas da Câmara para a Prefeitura, através de Lei já aprovada.
Conforme os valores informados, o total gerado pelo chamado Pacote de Austeridade da Câmara é de R$ 50,2 milhões.

A economia poderia ser ainda maior, pois o texto original do projeto da Mesa Diretora da Casa estabelecia ainda o corte de 20% na remuneração dos assessores que ocupam cargos em comissão, mas o item foi retirado da votação. A explicação foi que uma nota técnica elaborada pela Procuradoria da Câmara levantou dúvidas jurídicas sobre a legalidade do corte dos vencimentos dos assessores em razão de irredutibilidade salarial prevista na Constituição Federal.

De acordo com o presidente da Câmara, para não correr o risco de errar e dar uma resposta rápida à população sobre as ações da Câmera durante a pandemia, optou-se por manter apenas os cortes de salários e verbas de gabinetes. “Com isso, a Câmara dá segurança jurídica ao resultado final da votação”, disse Eduardo Tuma. Alguns vereadores criticaram essa posição, como Fernando Holiday (PATRIOTA).

O vereador Caio Miranda Carneiro (DEM) lembrou durante a votação virtual que seria mais eficaz e efetivo destinar a cota de emendas. “Se todos destinassem R$ 2 milhões de emenda para o combate à Covid-19, teríamos R$ 110 milhões”, ressaltou.

Assembléia Legislativa
No início do mês, o governador João Doria (PSDB) anunciou a destinação de R$ 325 milhões da Assembléia Legislativa para a Secretaria da Saúde do Estado, que aplica os recursos em ações de combate à pandemia do coronavírus. O valor é fruto de emendas parlamentares de todos os 94 deputados estaduais.

Deputados federais e três senadores da bancada paulista, composta por diferentes partidos, também transferiram recursos de emendas parlamentares totalizando R$ 219 milhões destinados ao enfrentamento da Covid-19.