Até domingo, dia 24, o espetáculo infantil “Desbotou” anima as tardes de sábado e domingo no teatro municipal Arthur Azevedo, na Mooca. As sessões acontecem às 16h.
A história aborda um mundo onde todas as cores foram banidas e tudo que resta é cinza. Até que uma menina testemunha um milagre: o nascimento de uma flor colorida. Agora está nas mãos dela enfrentar o brutamonte que proibiu as cores.
A faixa etária é livre. Ingresso R$ 16 inteira e R$ 8 meia-entrada.
Teatro Arthur Azevedo: avenida Paes de Barros, 955, Mooca – telefone: 2605-8007.
Há cerca de dois meses, os usuários da Linha 15 – Prata do monotrilho passaram a notar mais agilidade nos trens. De acordo com a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, com a evolução dos constantes testes no sistema, o transporte tem alcançado em alguns trechos a velocidade máxima projetada de 80 km/h. Até então as composições chegavam a 50 km/h por conta dos testes no sistema de sinalização.
Segundo o Metrô, atualmente o percurso entre as estações Vila Prudente e Jardim Planalto é realizado em 15 minutos, sem acelerações e freadas bruscas.
A Linha 15- Prata começou a operar em agosto de 2014, com as estações Vila Prudente e Oratório. Em abril de 2018, o governo estadual entregou outras quatro paradas: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi e Vila União. Em agosto passado foi inaugurada a estação Jardim Planalto. Atualmente estão em construção as paradas Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus e Jardim Colonial, com previsão de conclusão total em 2022.
Desde 9 de setembro ocorre obra da Subprefeitura de Vila Prudente para construir baias com cerca de 54 vagas de estacionamento a 90 graus no trecho da rua Pinheiro Guimarães, entre a avenida Anhaia Mello e a rua Mario Augusto do Carmo. Os trabalhos acontecem no canteiro lateral da escola estadual Professor Américo de Moura e desde o início, a comunidade do entorno manifestou preocupação com as árvores. Apesar de a Prefeitura garantir que não haverá necessidade de remoção de espécies; com o andamento da obra, várias pessoas estão apontando outros problemas, como algumas árvores que podem ficar com a raiz estrangulada pelo concreto e arbustos que, aparentemente, terão pouco espaço para crescer.
Um dos reclamantes ouvidos pela Folha, que trabalha com paisagismo e pediu para não ser identificado, questiona o valor do contrato, de R$ 234 mil, e o tipo de serviço que está sendo executado. “Trabalho caro para o que está sendo apresentado”, argumenta. “Tem um arbusto que, quando liberarem o estacionamento, alguém pode derrubar abrindo a porta do carro. Inacreditável aprovarem um serviço desse”, completa.
Outro questionamento de moradores do entorno é sobre a concretagem de área verde em um trecho que sofre com as constantes enchentes da avenida Anhaia Mello – como aconteceu na última terça-feira, dia 5. Uma parte do primeiro quarteirão da Pinheiro Guimarães, justamente onde acontece a obra, costuma receber água de alagamentos do corredor viário.
A Folha questionou se o serviço está sendo acompanhado por engenheiro agrônomo e mandou fotos dos principais problemas apontados para a Secretaria das Subprefeituras. A Subprefeitura de Vila Prudente informou que toda a obra, do projeto à execução, está sendo acompanhada pelo setor de áreas verdes e a Coordenadoria de Obras. Em relação ao arbusto citado, além das outras espécies, a resposta foi que o setor de áreas verdes continuará acompanhando o desenvolvimento mesmo depois da obra concluída. A Subprefeitura se comprometeu a tomar as medidas necessárias caso haja algum problema com a espécie, incluindo o transplante se necessário.
Enchentes
Quantos aos alagamentos, a Subprefeitura alegou que tem realizado inúmeras ações para diminuir os transtornos na região, como manter as galerias e os bueiros limpos e desobstruídos, além de intensificar o recolhimento de entulhos nos pontos viciados. Foi citado também que foram autorizadas obras para aumentar o escoamento das águas pluviais.
Em visita à Vila Prudente no início do mês passado, o prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que o novo plano cicloviário para a cidade será anunciado em breve. Ainda sem detalhes específicos, o que está definido pela Prefeitura é que a malha de ciclovias será aumentada em 35 km até o final deste ano e outros 150 km serão requalificados. A informação foi dada durante a Câmara Temática de Bicicletas, composta por integrantes da administração municipal e representantes de ciclistas. Na ocasião também foi anunciado que consta no Plano de Metas 173 km de novas ciclofaixas e ciclovias até o final da gestão, em 2020. As intervenções já começaram em algumas regiões da cidade, no entanto, embora classificada como prioritárias no início do governo, as ciclovias na Vila Prudente seguem esquecidas.
Alvo de muitas queixas desde que começaram a ser implantadas em maio de 2015, na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), as ciclovias da Vila Prudente continuam sem atenção do poder público. Vários trechos apresentam falhas na sinalização e estão repletos de buracos. No início da gestão de João Dória cogitou-se transformar parte das ciclovias da região em ciclorrotas – caminhos sem a separação das bicicletas do restante do tráfego e sem demarcação exclusiva da pista – mas a proposta não caminhou. Na época também foi anunciado que as revisões e revitalizações na cidade começariam pela Vila Prudente, o que também não aconteceu.
Adepto do pedal para o lazer e o deslocamento para o trabalho, Leandro Bazito, 43 anos, não concorda com a extinção de ciclovias, mas aprova a transformação de alguns trechos em ciclorrotas. “Após inúmeras lutas e cobranças que duraram anos, os ciclistas ganharam muito com a implantação dessas ciclovias na cidade. Simplesmente acabar com algumas delas será um retrocesso. Mas entendo que em alguns locais a alteração para ciclorrota pode ser benéfica, desde que a via escolhida realmente apresente tráfego leve e que ocorra controle de velocidade dos veículos”, comenta Bazito, que mora na Vila Prudente e diariamente vai e volta pedalando do trabalho na região central.
O cicloativista Willian Cruz, idealizador do portal vadebike.org, destaca a falta de ação da Prefeitura em relação às ciclovias. “Estamos no terceiro ano da atual administração e foi feito muito pouco nesta questão. Nos dois primeiros anos a Prefeitura não investiu um centavo sequer na manutenção de ciclovias, deixando que elas se desgastassem naturalmente, mesmo havendo verba reservada para isso. As únicas ações positivas realizadas foram algumas repinturas e colocações de tachões em vias que receberam o programa Asfalto Novo”, declara. Ele ressalta ainda que um estudo realizado pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) no final do ano passado apontou que 40% das estruturas de proteção aos ciclistas precisam de manutenção urgente.
O morador do Jardim Avelino, Cleber Hamiltom D’angelo, que também utiliza bicicleta, é um dos ferrenhos críticos à forma como as ciclovias foram implantadas na região. “Não sou contra ciclovias, mas não sou a favor de faixas exclusivas em locais inadequados, como nas ruas Mario Augusto do Carmo, Pinheiro Guimarães e Professor Gustavo Pires de Andrade, que possuem pouquíssima utilidade. Medições com câmeras de vigilância dos imóveis apontaram média inferior a três ciclistas por dia, contando os finais de semana”, afirma D’angelo, que destaca como positivas as ciclovias das avenidas Francisco Falconi e Jacinto Menezes Palhares, que são ligadas com o eixo principal da avenida Anhaia Mello, e com o metrô e monotrilho.
A Folha questionou a CET sobre as ciclovias da região e o órgão não soube detalhar quando os equipamentos receberão intervenções. O órgão de trânsito se restringiu a informar que a Prefeitura está próxima de concluir um novo plano cicloviário para a cidade.
Neste sábado, 2 de novembro, é celebrado o Dia de Finados, criado para homenagear as pessoas que já faleceram. Os cemitérios da cidade, que costumam receber grande número de visitantes, contarão com atividades ecumênicas.
No cemitério São Pedro, na avenida Francisco Falconi, 837, acontecerá uma ação de apoio emocional e espiritual, das 9h às 17h, do Grupo Consolador da Igreja Universal. Também haverá quatro missas, às 8h, 10h, 12h e 15h, que serão celebradas pelas Paróquias Nossa Senhora do Carmo, Santa Rosa de Lima, São Pedro Apostolo e São Felipe Neri, respectivamente.
No cemitério Quarta Parada, na avenida Salim Farah Maluf, 3303, ocorrerão atividades de apoio emocional e espiritual da Casa Espírita das Fraternidades Feixe de Luz, das 13h às 16h, e do Grupo Consolador da Igreja Universal, das 9h às 17h.
No cemitério de Vila Formosa, na avenida Flor de Vila Formosa, s/nº, a Paróquia de Vila Formosa celebrará missas às 6h, 8h, 10h, 14h e 16h. Também terá atividades de apoio emocional e espiritual com o Grupo Consolador da Igreja Universal, das 9h às 17h.
Durante todo o sábado, o Serviço Funerário de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, realizará trabalho de abordagem aos visitantes com dicas de prevenção e conscientização sobre a Dengue, principalmente com relação aos vasos de flores deixados nos túmulos que acumulam água parada e se tornam ambientes propícios à proliferação do mosquito que transmite a doença.