Obra em adutora deve ser concluída em setembro

A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) informou que foram executados aproximadamente 60% dos serviços de remanejamento de 180 metros da adutora que passa sob a esquina da avenida Vila Ema com a rua Domingos Afonso, na Santa Clara – trecho onde já ocorreram dois grandes rompimentos. A previsão da Sabesp é que a obra termine em setembro e o objetivo é melhorar o abastecimento na região.
Os canteiros de obra estão concentrados na rua Domingos Afonso e também acontecem trabalhos na esquina da avenida Anhaia Mello com a avenida Oratório, no Jardim Independência. Nos trechos, uma faixa de trânsito está interditada.

Retrospectiva
Em outubro de 2014 e fevereiro de 2015 foram registrados graves rompimentos na esquina da avenida Vila Ema com a rua Domingos Afonso. Nas duas ocasiões, além de prejuízos para a vizinhança que teve imóveis inundados, foi interrompido o abastecimento de água de 53 mil pontos da Sabesp, atingindo mais de 200 mil pessoas. Nas ocasiões, a Companhia justificou que o primeiro vazamento ocorreu na junta que faz a ligação entre dois tubos e foi provocado pela movimentação do solo em decorrência do tráfego intenso no trecho. Na segunda, o rompimento atingiu uma peça com dimensões maiores, mas, não foi explicada a causa.

Em julho de 2016, outro trecho da rua Domingos Afonso, desta vez na esquina coma rua São João Evangelista, também na Santa Clara, teve um enorme rompimento da adutora causando muito prejuízo para moradores e comerciantes do trecho e deixou 13 bairros sem água. (Kátia Leite)

Rompimento de adutora em fevereiro de 2015 deixou mais de 200 mil pessoas sem água

 

 

“Ponte” para transitar por calçada da Anhaia Mello

Desde março a Folha está denunciando o problema da calçada da Universidade Nove de Julho, na avenida Anhaia Mello, 1363, que acumula água constantemente, mesmo em dias sem chuva, e dificulta a passagem dos pedestres. Na ocasião da primeira matéria, a Prefeitura Regional de Vila Prudente informou que foi constatada a execução do passeio abaixo do nível da guia e foi lavrado auto de intimação e de multa para que o proprietário do imóvel regularizasse a situação no prazo de 60 dias. O prazo estipulado para o reparo venceu e o problema não foi resolvido.

Com as fortes chuvas que caíram nessa semana, a situação ficou ainda pior. Uma grande poça de água impedia a passagem na manhã da quarta-feira, dia 7, e a alternativa para os pedestres foi na base da improvisação. “Será que essa foi a solução encontrada? Ao invés de realizarem o conserto necessário, aparece uma tábua para servir de ponte!”, ironizou o morador da região, Rodrigo Luis da Silva, que passa pelo trecho todos os dias para ir e voltar do trabalho e já reclamou da situação com a universidade e a Prefeitura antes mesmo da publicação das matérias.

No mês passado, após a Folha divulgar outra reportagem sobre o estado do passeio, que agora também está com um perigoso desnível, o prefeito Regional de Vila Prudente, Jorge Farid, esteve no local no dia 16 de maio e, como de hábito, publicou várias fotos em sua página pessoal do Facebook.  No entanto, nada mudou na vida dos pedestres que passam pelo local.

A Folha voltou a questionar a Universidade e a Prefeitura Regional, mas não recebeu resposta até o prazo estipulado para o fechamento da matéria. A unidade municipal não informou sequer se a multa já foi aplicada.