A Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal aprovou a realização de audiência pública para tratar do atraso nas obras da Linha 15-Prata para o Sapopemba e São Mateus. A reunião atende pedido da vereadora Juliana Cardoso (PT) e será realizada nesta quinta-feira, dia 26, às 19h, no CEU Sapopemba, na rua Manuel Quirino de Mattos, s/nº.
Para o debate serão convidados o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni; o presidente do Metrô, Paulo Menezes de Figueiredo; o secretário Municipal de Transporte, Jilmar Tatto; e o promotor de Defesa do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Estadual, Marcelo Milani; além de Marcos Kiyoto da Faculdade de Arquitetura Urbanismo da USP e Manoel Xavier Lemos da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).
“O monotrilho da Estação Oratório até São Mateus foi prometido para ser entregue em 2011, depois para maio de 2013 e agora para fins de 2016”, declara a vereadora. “Um dos motivos alegados pelo Governo do Estado para optar pelo monotrilho e não pelo metrô foi a rapidez nas obras e não é o que está ocorrendo. A audiência servirá para esclarecermos essa questão”.
Outro aspecto que chama a atenção é o custo elevado. A licitação de Vila Prudente até Cidade Tiradentes, com 24,5 quilômetros, tinha custo inicial de R$ 2,9 bilhões. Dados atuais, porém, mostram que já ultrapassam os R$ 6,4 bilhões. De acordo com especialistas em transporte, com esse valor daria para construir 12,8 quilômetros de metrô subterrâneo, que tem custo estimado por volta de R$ 500 milhões o quilômetro, conforme dados do próprio Governo Estadual.
E o Teatro?, ninguém fala mais nada?, e das áreas verdes????, em épocas de eleição começam a pipocar os “salvadores das Causas Populares”
E as 240 creches que foram prometidas? Quantas foram feitas? Menos de 40. Neste caso, também não está havendo atraso? Salvo engano meu, as obras do Monotrilho são de responsabilidade do Estado e, neste caso, deveriam ser cobradas pela Assembléia Legislativa e, não, pela Câmara Municipal que, por sinal, não dá conta nem daquilo que é de sua alçada. Poderia a nobre vereadora providenciar ciclofaixas no trecho em que ainda não circula o monotrilho. Com esse tipo de postura da vereadora, percebe-se uma manobra da situação do município com o intuito de desviar o foco da atual e precária administração de nossa cidade.
O que realmente é para se fazer na cidade, não se faz. Lamentável!