Entre o final de abril e o início de maio foram executadas a pintura e a sinalização da nova ciclovia na rua Professor Gustavo Pires de Andrade, que liga a Vila Prudente ao Jardim Avelino. Na ocasião chamou grande atenção o fato dos responsáveis pelos serviços terem permitido que grandes buracos, depressões e rachaduras fossem coloridos de vermelho. Mesmo com as denúncias – a Folha publicou matéria de capa e questionou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) – a ciclovia foi oficialmente ativada em 15 de maio. No entanto, invertendo totalmente a ordem de como deveriam ter ocorridos os trabalhos, nas últimas semanas a Subprefeitura de Vila Prudente fez o tapa-buraco na via. O resultado pode ser visto nas fotos.
Funcionários da Subprefeitura ouvidos pela Folha e que pediram para não serem identificados, alegaram que a falha foi da CET que não divulgou o cronograma das ciclovias para que os reparos necessários ocorressem antes da pintura das vias – o mesmo problema ocorreu na ciclovia da avenida Dr. Francisco Mesquita, onde buracos também ficaram vermelhos.
“Fico cada vez mais espantada com a incapacidade da Prefeitura. Primeiro inventam uma ciclovia nessa rua, que tem ladeiras íngremes, é estreita e quase totalmente residencial; saem pintando às pressas pelas madrugadas e mais de um mês depois, aparecem para remendar os buracos no asfalto, estragando o serviço feito antes”, comenta uma professora aposentada que reside na via há mais de 20 anos.
Indagada, a Subprefeitura de Vila Prudente respondeu que o serviço de tapa-buraco foi executado na rua nos meses de maio e junho e que a repintura da ciclovia é de competência da CET. O órgão de trânsito informou que os trechos de ciclovia que receberam o reparo no pavimento serão repintados pelo Departamento de Sinalização da Companhia, mantendo, as características originais. A reportagem perguntou também qual será o custo para repintar e a resposta da CET foi “não temos informações a respeito”.
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A incapacidade da Prefeitura não se dá apenas na questão da ciclovia. Basta olhar as calçadas ilegais que muitos dos moradores constuiram na citava via. Não há fiscalização, não há multas e não há obrigação de readequação e isso encoraja as pessoas a reclamarem apenas daquilo que lhes interessa. A velha hipocrisia de sempre.
Temos que reclamar de tudo que esta errado, falta de vagas em creches, ciclovias mal feitas, faixa de ônibus em vias estreitas, calçadas inadequadas, falta de sinalização adequada de trânsito, falta de poda de árvores, ônibus superlotados, aumentando absurdo nas tarifas de iptu, buracos nas vias… As reclamações são muitas… Não estou aqui defendendo esse ou aquele partido, mas o Prefeito de São Paulo está gastando muito com coisas que não são prioridades e fazendo São Paulo o quintal da casa dele, por isso ele está sendo avaliado como um dos piores Prefeitos que São Paulo já teve… É só olhar essa matéria que mostra claramente a falta de comunicação entre os órgãos, subprefeitura e cet, isso mostra a falta de administração que São Paulo está vivendo.
Concordo em gênero, número e grau com a leitora Thaís… Parabéns pelo comentário, faço minha às suas palavras.
Cada dia que passa tenho mais nojo dos políticos brasileiros.
Enquanto houver financiamento privado de campanha o Brasil continuará assim.
Não há qualidade nas coisas feitas para o município.
A ideia é muito boa porém tem que haver qualidade e no modelo atual tudo no Brasil não terá qualidade.Qualidade tem custos aplique o dinheiro do seguro dpvat nas obras de ciclovia .
Temos que “reclamar de tudo”, embora sejamos minuciosamente seletivos e falemos apenas da Prefeitura: acabei de dar uma passada na noticia do monotrilho interminável do governo estadual – Que custo sai esse atraso? Custo que só parece incomodar quando se fala da ciclovia, é muito estranho – e salvo uma reclamação genérica acerca dos “politicos brasileiros”, quem comentou esta notícia não foi lá falar do monotrilho Eu adoro isonomia, mas sei bem quando não estou diante dela. De quebra, a pergunta simples: a Prefeitura está retirando dinheiro das creches para colocar nas ciclovias? Respondem “sim” os dados a sofismas. São dois orçamentos distintos, um independe do outro. Uma necessidade não exclui a outra. Fico até envergonhado de lembrar algo óbvio como isso, mas não me parece ser apenas o caso de “ignorância” ( eu mesmo não sei bem como funciona a administração pública, ma tem coisas que são gritantes ). De quebra, por falar em prioridades, por quê ninguém reclama das condições que os professores da falida rede estadual possuem, e por quê ninguém reclama da imprensa ( nacional, regional e local ) terem escondido a maior greve de professores da história? Por quê ninguém fala de termos 40, 50, 70 alunos em uma única sala de aula? “Reclamam de tudo” o escambau! A lavagem cerebral foi tão bem feita a favor do PSDB que um único individuo que se disponha a quebrar esse silêncio demonstra a naturalidade com que NÃO SE RECLAMA DO GOVERNO ESTADUAL paulista, como se fosse um tabú fazê-lo. Pois é tabú mesmo. Desse modo, mesmo não andando de bicicleta eu apoio essa ciclovia nem que seja por ver como ela irrita tantos motoristas e moradores “isentos”. Aliás, a reportagem esqueceu de falar dos balizadores que moradores serraram e arrancaram ao longo dela.
Trecho da matéria do monotrilho: “Aberto ao público em agosto do ano passado, o transporte permanece bastante ocioso. Os trens que saem das estações com intervalos médios de 10 minutos, circulam praticamente vazios. A Folha questionou na semana passada qual o custo para manter as estações abertas por tantos meses sem a cobrança de tarifa, mas não obteve resposta do Metrô”. Creio que o senhor não leu, mas o jornal também está questionando o Governo do Estado há 15 dias.
Trata-se de uma exceção, que apenas confirma o que afirmei, embora meu comentário aludisse ao comentário de alguém ( “…quem comentou esta notícia não foi lá falar do monotrilho…” ), e não às reportagens, se bem que não lembro de nunca ter sido usado um tom carregado e crítico quando se tratava de José Serra. Porém, sei muito bem que isso não é um defeito do noticiário local. É assim nos níveis regional e nacional, em todas as mídias. E isso influencia os leitores. Todos são cheios de dedos quando se trata do PSDB. Jamais dariam uma coluna em jornal para alguém do PT sob suspeita ou investigação ( pois estes são considerados culpados a priori ), mas dão espaço para condes tucanos investigados no escândalo do Trensalão, pois estes “com certeza”, devem ser inocentes.
Mas não se trata apenas de esporadicamente mencionar algo para dar impressão de isonomia, e sim, também, O TOM, o espaço, a constância, o enquadramento, o recorte que dão. Eu não leio jornais, eu LEIO OS JORNAIS. E sou um ponto fora da curva, sei disso.
HUMBERTO a seção de comentário não é pra desabafar todos s problemas que você está sentindo, não é página de psicoterapia. ..
Na verdade, como só tem gente se lamuriando o tempo todo ( não só aqui, mas em toda parte, nos bares e padarias da região, nos pontos de ônibus e filas de supermercado ) eu venho aqui para responder às lamúrias e chorumelas, fica óbvio que quem tem problemas não sou eu, mas quem se lamenta o tempo todo 😉
Caro Humberto, aqui ninguém está comentando que é a favor ou contra determinado partido, a matéria é sobre um problema causado pela Prefeitura, portanto qualquer um pode reclamar dela, mas está claro que o Senhor é a favor dos Petralhas , seus comentários são extremamente agressivos. O Senhor tem que aceitar a opinião das pessoas, se o Senhor não concorda vá fazer terapia ou mude de São Paulo, porque quem fica se lamentando aqui é o Senhor…
Sr Humberto, aconselho V.Sas.a continuar votando nos PTralhas, que tudo dará certo……….