Desde o início do mês a Prefeitura vem implantando novos radares na cidade e a fiscalização deve ser ainda mais rigorosa. Os equipamentos, além de contarem com nova tecnologia capaz de flagrar vários tipos de irregularidades, estão sendo instalados em estruturas sobre grandes avenidas – numa espécie de “varal” metálico – com o intuito de fiscalizar todas as faixas da via. Na região já é possível encontrar esses equipamentos nas avenidas Alcântara Machado (Radial Leste) e Anhaia Mello.
Na avenida Alcântara Machado, o novo equipamento foi instalado na altura do número 3.400, próximo ao viaduto Guadalajara, no Belém. Os radares fiscalizam as nove pistas da via, quatro no sentido centro e cinco no sentido bairro. Já na avenida Anhaia Mello o “varal” foi implantado nas imediações da estação Oratório do monotrilho, no Jardim Independência, também nos dois sentidos. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os radares devem começar a funcionar em cerca de 90 dias, pois depende da AES Eletropaulo para passar o cabeamento e ligar a energia elétrica, além do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) que fará a aferição dos equipamentos.
Ainda de acordo com o órgão de trânsito, a função dos novos radares é flagrar infrações como excesso de velocidade, desrespeito ao rodízio de veículos e invasão da faixa exclusiva de ônibus. Para a CET, essa nova tecnologia faz parte do projeto de renovação e ampliação de fiscalização que a Prefeitura está implantado na cidade com o intuito de reduzir o número de acidentes e infrações no trânsito.
A iniciativa gerou críticas. “Alegam que não têm verbas para parques, zeladoria, saúde, mas para encher a cidade de radares novos o PT tem. Isso é uma vergonha!”, reclama o jornalista Denílson Pedroso.
O ex-subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, também criticou a poluição visual. “É monstruoso. Uma intervenção bastante infeliz. As grandes cidades do mundo estão batalhando para enterrar os fios e diminuir a poluição visual, enquanto o prefeito Haddad faz isso!”, comenta.
Trecho de matéria publicada no Diário de São Paulo em 22 de Junho:
” ( … ) levantamento mostra que 55% dos motoristas cometem ao menos uma infração pelas vias da cidade. Ainda segundo o estudo, realizado entre março e maio de 2015, de cada 4,4 mil infração no trânsito, somente uma resulta multa.
“Se existe uma indústria da multa ela está na idade da máquina a vapor enquanto a das infrações está na velocidade da luz”, afirmou o consultor em Engenharia de Transporte de Pessoas Horácio Figueira, um dos coordenadores do estudo”
http://diariosp.com.br/noticia/detalhe/83265/cet-entra-nos-bairros-para-multar-motoristas
Podem estrebuchar e ficar de mimimi, mas esse chorume é hipócrita e todos sabem disso
( Espero que a Folha publique essa mensagem, porque minhas últimas duas até agora não foram )
Chacais me dão nota vermelha mas não têm a menor condição, a menor capacidade de contestar o que escrevo ha ha ha
Pra essa prefeitura, só placas de estabelecimentos comerciais e outdoors é que poluem o visual da cidade, como se São Paulo fosse um primor de lindeza. Ademais, em tempos de crise, nada melhor que inovar na fiscalização do trânsito pra prefeitura faturar um “troquinho” a mais, não é mesmo?
Sabe o que é mais impressionante??? Dinheiro pra construir creches não tem,dinheiro pra acabar com as ruas alagadas em época de chuva também não, estamos cada vez mais desamparados e o povo que tem o poder do voto só faz besteira…
Interessante o argumento de fiscalizar o rodízio na Anhaia Mello.
Onde os varais foram instalados não há restrição em função do rodízio. O limite inicial do centro expandido, onde há a proibição, é quando a Anhaia Mello cruza com a Av. Salim Farh Maluf.
Votem no PT……que a coisa vai melhorar…..
Qualquer cidadão bem-intencionado de verdade sabe muito bem que não existe nem sombra de qualquer coisa remotamente parecida a uma “Indústria da Multa” (sic) em São Paulo. Basta ser honesto ( sim eu sei que estou pedindo demais ) e reconhecer uma realidade que salta aos olhos. Se a honestidade não brotar no intimo de cada um para reconhecer isso, basta andar um pouco pelas ruas da Vila Zelina. Basta isso. Basta apenas caminhar por aí. Eu daria uma lista de locais onde, por exemplo, se estaciona na calçada, casas, comércios, EMPREENDIMENTOS , mas a Folha não publicaria, alegando que tem que resguardar o direito de defesa, algo em tese louvável mas que, na prática, só serve para proteger os meliantes que permanecerão sem ser desmascarados. Pior ainda é ver que os recalcitrantes – sei do eufemismo – jamais admitirão. E “mais pior ainda” é que ficam ainda reclamando na cara-de-pau dessa inexistente “Indústria”. Se existe uma “indústria”, é a “indústria de infrações cometidas pelos paulistanos e jamais punidas”. Vocês todos sabem disso. Mas é natural não quererem ser fiscalizados e punidos, da mesma forma que os marginais também não querem a policia por perto. Mesma essência.
A gente tem q ser coerente, a politica brasileira dá nojo.
Agora investir no controle tem o meu apoio, assim o povo respeita a sinalização.
Gostaria que cada carro viesse com um rastreador assim acabaria com a máfia dos seguros e a multa por excesso de velocidade seria aplicada automaticamente no método “sem parar”.
Cidades modelo como Londres tem um sistema parecido,mas utiliza-se como pedágio.
Hoje é 02.07 e são 17:37. Neste exato momento estou numa imensa briga com a criatura inexistente que vcs chamamam de “Industria da Multa”. Já telefonei 3 vezes desde as 16:00 à CET para que, pelo menos uma vez dentre as dezenas de chamadas que fiz nesses útimos 5 ou 6 anos – sim, vocês leram certo: DEZENAS! – para que venham autuar os motoristas moradores bandidos que estacionam seus carros na calçada entre a rua Santa Adeodata e Heras. Nunca obtive sucesso, mas não desisto, pois meu fracasso é a prova de que não existe Indústria da Multa. Embora isso já esteja suficientemente comprovado.