Cerca de cem pessoas que ocupam dois grandes terrenos na esquina da rua Forte de São Bartolomeu com a avenida do Estado, na Vila Prudente, protestaram na terça-feira, dia 31, porque foi definida, para os dias 25 e 26 deste mês, a reintegração de posse dos espaços. O ato começou por volta das 17h30 e a avenida só foi liberada às 22h. Os manifestantes colocaram fogo em pneus e outros objetos, bloqueando o tráfego. A Polícia Militar precisou intervir com bombas de efeito moral para dispersar os protestantes. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas das barricadas.
“Não conseguimos impedir a revolta das famílias assim que tomaram conhecimento do que foi definido na reunião que aconteceu com a Polícia Militar à tarde. Vários órgãos públicos estavam presentes e nenhum se preocupou com o destino das pessoas”, alegou a líder comunitária Vanessa Soares. De acordo com ela, cerca de 300 famílias moram na ocupação, totalizando 800 pessoas, sendo 100 crianças. “Os órgãos presentes falaram apenas em remover os animais e os entulhos. Não ofereceram abrigo temporário. Para onde irão todas essas pessoas?”, questiona Vanessa que critica a política habitacional. “A única orientação foi para nos cadastrarmos pela Internet no programa habitacional da CDHU. O problema é que muitas famílias que ocupam os terrenos estão cadastradas há anos e nunca são contempladas. Eu, por exemplo, estou há 12 anos na fila aguardando uma moradia popular e não há previsão”, completou.
Histórico
Os terrenos foram ocupados em agosto do ano passado, quando começaram a receber intensa movimentação de famílias de sem-tetos ligados ao Movimento de Defesa dos Favelados (MDF), que tem sede na Vila Alpina. Nos locais foram erguidos fileiras de barracos de madeirites.
Uma das áreas invadidas pertence à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a outra, com extensão maior, é de propriedade do Grupo Matarazzo e faz divisa com o município de São Caetano do Sul. O agravante é que este terreno está sob suspeita de contaminação, de acordo com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB).
Perfeito! As famílias que invadiram devem voltar de onde vieram. .. Não faz sentido ficar invadindo terreno dos outros! Cabe o governo dar apoio e suportar estas famílias que precisam de ajuda! Cadê os vereadores da região? Deputados pra ajudar e criar uma política de moradia para o povo?
bom acho que o nosso governo esta deixando muito a desejar sou sim a favor das ocupações pois é constitucional todo ser humano tem direito a uma moradia digna acho que esta na hora do brasil acordar pois cada dia que se passa a situação fica ainda mais agravante sou presidente de uma associação pro moradia e também estamos para receber uma reintegração e agora pra onde vamos eu com quatro crianças como muitas familhas sem condição de pagar um aluguel queria que o senhor prefeito que a senhora presidente olha-se um pouco pra baixo e enxerga-se o grande problema que o brasil esta enfrentando com tantos espaços vagos tantas familhas na rua isto é uma vergonha quem é contra ocupações é por que tem aonde morar tem aonde ver os filhos colocar a cabeça em um travesseiro mas nem todos tem a mesma condição creio eu que todos os movimentos sociais a briga não é com o dono do terreno mas sim com o governo que não faz nada pelos cidadão brasileiros