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Porém, a frequência de pessoas que utilizam bicicletas como meio de transporte parece não ser um critério usado pela CET para escolher qual via irá receber uma ciclofaixa. Depois de receber diversas reclamações quanto à baixa demanda da ciclovia da avenida Francisco Falconi, na Vila Alpina, a Folha questionou o órgão sobre a existência de um levantamento do número de ciclistas que passavam pela pista exclusiva. Como resposta, a CET informou que “não faz nenhum tipo de levantamento ou estudo sobre a utilização das faixas exclusivas para bicicletas na cidade”.
Enquanto isso comerciantes e moradores da Vila Alpina e redondezas seguem questionando a necessidade da ciclofaixa na Francisco Falconi. “Fico aqui o dia inteiro. Se vejo dois ciclistas passando pela faixa diariamente é muito. No fim de semana aumenta o número de ciclistas que andam por aqui, mas, mesmo assim, a utilização continua pequena. A ciclovia foi imposta sem levantarem se o local precisava dela. Poderiam até implantar, mas apenas aos finais de semana ou em horários específicos”, comentou a florista Marlene da Silva Santos. A reportagem acompanha a situação há algumas semanas e constatou que a ciclovia realmente é pouco utilizada.
Serviços durante a madrugada
Não faltam relatos de paulistanos de que as ciclovias surgem na cidade “da noite para o dia”. Moradores do Jardim Independência confirmaram essa afirmação nesta semana. Por volta das 22h30 da quarta-feira, dia 12, residentes da avenida Alberto Ramos começaram a ouvir o intenso barulho de um caminhão, que acompanhado de uma viatura da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), iniciou o serviço de raspagem e pintura do asfalto para implantação de uma ciclovia à direita da via, sentido bairro. Conforme relato de moradores, a poluição sonora se estendeu até quase 1h da quinta-feira, dia 13. Outra reclamação do serviço foi o forte odor de asfalto queimado e tinta que invadiu as residências.
“Se não fosse em frente à minha casa, não acreditaria que é verdade que a Prefeitura faz esse serviço de madrugada. Pensaria que é exagero da pessoa. Já estava deitado e não aguentei ficar dentro do meu apartamento por causa do cheiro forte. Minha esposa teve que escancarar as janelas e ligar ventiladores. Escolhem justamente o horário em que muitas pessoas já estão indo dormir para iniciar o serviço?”, questiona Fábio Giordini, que mora em um condomínio residencial da Alberto Ramos.
Conforme a Folha apurou na manhã seguinte, os serviços madrugada adentro se estenderam pela rua Planalto da Conquista e Secundino Domingues. “Não existe explicação para isso. As ruas do Jardim Independência são basicamente residenciais, sem grande fluxo de veículos. Não há necessidade de fazer de madrugada, para atrapalhar o sono de todo mundo. O serviço de pintura da ciclovia também não exige a interdição das vias, para alegarem que só pode ser feito nesse horário”, comenta outro morador da Alberto Ramos.
A Folha encaminhou as reclamações para a CET e a Subprefeitura de Vila Prudente. A CET se limitou a responder que reforçou orientação aos funcionários que realizaram os trabalhos para agir de maneira rápida e silenciosa, sem comprometer a tranquilidade dos moradores ou a segurança dos usuários da via.
Muito bom dar uma nova opção de transporte para a cidade através das ciclovias e felizmente estão escolhendo avenidas largas e com baixo fluxo de veículos para não comprometer aquelas que são estreitas e são muito movimentadas. Como ainda não está terminada toda instalação na cidade o uso ainda é pouco pois não há ligação com toda cidade, para ver o grau de utilização é preciso esperar algum tempo após o término da instalação. Vamos torcer e incentivar por iniciativas que melhorem nossa cidade. Aliás as faixas estão sendo feitas em sua maioria em locais usados somente como estacionamento.
Em entrevista vinculada ao Bom dia Brasil, 17/11/14 cedida pelo Sr. Tadeu Leite responsável pelo projeto de implantação das ciclovias, demonstra o total descaso com a população, declarou pontos com divergência primeiro diz que são feitos projetos sim, depois diz que podem ser feitas adequações como no bairro de Higienópolis, afinal porque fazer adequações? Sinal de projeto feito sem estudo adequado, para mim caracteriza mau uso do dinheiro publico. Depois diz que não pode ficar pleiteando a posição de cada contribuinte por onde a ciclovia vai passar mesmo que esta passe em frente a porta do contribuinte pois isso não é importante o que precisa ser feito são os 400km de ciclovias, independente de onde seja. Isso me parece imposição e o único objetivo os 400km passe por onde passar doa a quem doer é assim que estão sendo os 70.000.000,00 referente ao orçamento deste projeto.
Excelente iniciativa de implantar ciclovias na cidade… As pessoas saem dos seus bairros numa via segura até entrarem nas avenidas mais movimentadas. A ciclovia da Av. Anhaia Melo ficou linda, tô adorando … já vi vários ciclistas por lá, tenho certeza que em breve aumentarão o número de ciclistas por ali e nos arredores do jardim independência, vila alpina e todas as redondezas por ali. No início é normal pouca adesão, mas isso aos poucos se tornará uma mudança de atitude quanto a essa nova mobilidade em São Paulo. Precisamos deixar os carros nas garagens e usarmos esse novo meio de transporte, pois São Paulo está travando no trânsito com esses números exagerados de carros que circulam nas ruas…. Parabéns pela iniciativa. Que venham mais quilômetros de ciclovias….
Ciclovias pela Cidade são importantes, desde que sejam planejadas e construídas no local certo. Acho um verdadeiro absurdo ciclovia em ruas residências onde não há transito intenso. Os moradores perdem o direito de estacionar os carros ou de receber uma visita em sua residência.
A Prefeitura está interessada em cumprir meta e estão construindo ciclovias sem planejamento atrapalhando a vida de todos que pagam o IPTU anualmente e sequer podem estacionar o carro na porta de sua casa.