No gramado perdemos para a Alemanha de 7 a 1. O mundo desabou sobre nossa cabeça. Pior é que são raros os momentos em que somos todos brasileiros (rico e pobre, preto e branco, PT e PSDB, católico ou protestante etc.), atacando numa única direção. Fora do gramado, no entanto, em termos de país competitivo e de qualidade de vida, nossa derrota é muito mais vergonhosa. O que me deixa desapontado é que esta segunda não nos causa tanta decepção como a primeira. Vamos aos números.
O massacre que foi o jogo da semifinal Brasil x Alemanha (1:7), acumulando recordes negativos ao atual pentacampeão do futebol mundial, deixa amargas lições. Primeiro, que realmente o time de Felipão não teve técnica, inteligência, criatividade e controle emocional diante dos alemães. Mas tudo isso também porque faltou o que os alemães fizeram o tempo todo: preparo, treinamento, trabalho de time, porque o que o mundo viu foi que havia apenas um time em campo, e foi até constrangedor para a Alemanha ter de evitar desastre maior, com mais goleada ainda. Ficaram com dó. Deixaram até fazer um golzinho no final. O que houve foi que se subestimou o adversário, em todos os aspectos. As cenas dos jogadores entrando no ônibus cantando pagode, mostravam que não estavam nem pouco preparados, nem preocupados, nem concentrados, com o que vinha pela frente. Tudo era festa. Diante dos alemães, só restou chorar feito meninos procurando o papai. Realmente, faltou palmada nesses garotos mimados.
Fabiano Gonçalves, de 37 anos, faleceu na tarde do último sábado, na altura do número 240 da rua do Orfanato, após perder o controle da sua motocicleta, uma Honda Hornet, e bater de frente com um poste de sinalização na calçada. O Resgate do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas, Gonçalves, mesmo de capacete, quebrou o pescoço com o impacto da batida e morreu no local do acidente.
Na tarde do último sábado, dia 28, o motociclista Rogério Soares Ferreira, de 39 anos, colidiu a moto, uma Yamaha Fazer, na lateral de um Renault Logan que seguia pela avenida Anhaia Mello, na altura do número 3565, sentido centro. A vítima foi levada para o hospital estadual do Heliópolis, onde, até o final da tarde de anteontem, permanecia em estado grave.
Na manhã do último dia 24, a cabo Luciana do 21º Batalhão de Polícia Militar teve uma missão muito gratificante. Com o apoio de outros policiais, fez o parto do menino Gabriel no interior do carro dos pais, no cruzamento das ruas do Oratório e Fernando Falcão, na Mooca. A mãe entrou em trabalho de parto em casa e o marido a levava ao hospital, mas, o garotinho resolveu nascer no meio do caminho.
Na manhã da segunda-feira, dia 30, desabou o muro da construção de um prédio na rua Pinheiro Guimarães, atingindo dois operários que trabalhavam no local. A Defesa Civil foi acionada e ao chegar ao endereço constatou o solapamento do solo dos fundos da obra e intimou o responsável pelos trabalhos a regularizar a situação.
Na última terça-feira, dia 1º, o governador Geraldo Alckmin, ao lado do secretário estadual de Saúde, David Uip, entregou o Hospital Local de Sapopemba, conhecido como Sapopembinha. O prédio foi fechado para reforma em dezembro de 2012 e na época foi anunciado que a previsão para reabertura era no início do segundo semestre do ano passado.
Aprovado na última segunda-feira, dia 30, na Câmara Municipal por 44 votos favoráveis e oito contra, o novo Plano Diretor Estratégico (PDE) estabelece diretrizes gerais para o crescimento da cidade nos próximos 16 anos. Algumas questões pontuais terão impacto na região. Além de restringir a construção de prédios com mais de oito andares nos miolos dos bairros, o novo PDE permite a instalação de órgãos de administração pública ao longo da avenida Zelina. Com isso, a agência de Correios, que foi desativada em 2011 por falha na Lei de Uso e Ocupação de Solo, está autorizada a retornar.
Se tenho certeza que o substitutivo votado pela Câmara é muito melhor que o texto enviado pelo Executivo no ano passado, também estou certo de que este não é o Plano Diretor que a cidade precisa. Tenho responsabilidade e sei que São Paulo não deixaria de ter um plano diretor por conta do meu voto contrário ao PDE, tanto que ele foi aprovado no plenário. E foi em nome desta mesma responsabilidade que me vi obrigado a votar contra. O substitutivo ao Projeto de Lei 688/2013 do Executivo trouxe inegáveis avanços. Mas entendo que este substitutivo colocado em debate precisaria ser muito aperfeiçoado e destaco alguns pontos passíveis de crítica.