PELA MELHORIA EFETIVA DA EDUCAÇÃO

A Câmara dos Deputados está votando o Plano Nacional de Educação, aprovado por inteiro, mas faltando deliberar os destaques. Dos vários pontos apresentados, como diretriz para a educação brasileira nos próximos dez anos, ressaltamos a importância dos 10% do PIB para a educação, para garantir assim o financiamento de investimentos tanto em infra-estrutura quanto em profissionais, principalmente na rede pública de ensino. Penso que este ponto é um dos mais importantes, praticamente aprovado pelos deputados e senadores, pois com isso asseguramos um investimento maior, inclusive quando o governo espera viabilizar a escola de período integral, desde o ensino fundamental. Quanto ao período integral, o tema ainda merece reflexão, pois não podemos delegar tudo ao Estado, e especialmente na fase da primeira infância. O Estado não pode substituir o papel educador dos pais. O tempo integral tem que ser um axioma, istoé, uma política de Estado. Não pode ser alterada pelos governos. Sua aplicação deve ser feita, ouvindo a comunidade, especialmente os pais, que devem em cada região do país participar de sua implementação. O princípio é válido. Sua implementação e modo de aplicação deve respeitar as características econômicas, culturais e sociais de cada região deste imenso país.