Com previsão de inauguração do primeiro trecho neste mês de março (leia mais abaixo), a Linha 15 – Prata do monotrilho teve parte das obras interrompidas nesta semana. Na terça-feira, dia 25, operários do Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML), responsável pelas construções civis do transporte, entraram em greve, paralisando os trabalhos no Pátio Oratório, no Jardim Independência, e no prolongamento até São Mateus. A principal reivindicação dos trabalhadores é o beneficio do Vale Refeição. Segundo eles, a comida servida no refeitório instalado na obra é de péssima qualidade. A greve continuava até a tarde de ontem, somando três dias sem serviços nos locais.
No início da manhã da terça-feira, cerca de 800 operários se reuniram no portão de entrada do pátio, na avenida do Oratório, acompanhados de representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo, e informaram aos chefes de cada departamento da obra que entraram em greve e que não voltariam aos serviços sem que as suas exigências fossem atendidas.
“Temos muitos problemas para trabalhar. Não recebemos o adicional de risco, apesar da altura em que os trabalhos são realizados, de estarmos ao lado de grandes avenidas e de os serviços ocorrerem ao lado de tubulações de gás. Mas a principal causa para pararmos a obra é a má qualidade da nossa alimentação. Não recebemos Vale Refeição e somos obrigados a comer no refeitório do Consórcio, onde a comida é péssima, assim como a higienização do espaço. Muitos funcionários já sofreram problemas no estômago por causa disso, alguns chegaram a ficar dias afastados pelo médico”, explicou para a reportagem da Folha, Manoel Candido, um dos líderes dos operários em greve.
Muitos funcionários também reclamaram das condições de trabalho. “A segurança dos funcionários não é 100% garantida. Somente neste ano foram cinco acidentes. Vamos falar de tudo isso com os diretores do Consórcio durante as negociações para acabar com a greve”, destacou o operário Manoel Candido.
Durante o restante da semana, os trabalhadores ficaram na frente do portão de entrada do pátio, bloqueando a passagem de caminhões e carros de outras empresas que prestam serviços para a obra. As negociações com o Consórcio começaram na manhã da quarta-feira e seguiam até a tarde de ontem. Segundo os operários, ainda não havia previsão para a volta ao trabalho, pois as conversas estavam avançando lentamente.
Consórcio se pronuncia
Questionada, a assessoria de imprensa do Consórcio Expresso Monotrilho Leste enviou nota de esclarecimento para a Folha no início da tarde de ontem. De acordo com o documento, o Consórcio vem mantendo, desde o primeiro dia da paralisação, o diálogo com os representantes dos trabalhadores e do sindicato, com o objetivo de obter acordo que permita a retomada dos serviços. A nota da assessoria ressaltou ainda que a principal reivindicação dos operários é o Vale Refeição, e que o mesmo é oferecido hoje apenas aos funcionários que dormem nos alojamentos da obra, já que o Consórcio disponibiliza serviço de refeitório (café da manhã e almoço), o que está previsto no acordo do dissídio coletivo com a categoria. Foi informado também que o aumento salarial, assim como outro beneficio financeiro, não entrou na pauta de discussões apresentadas pelos funcionários, e que o valor pago aos operários é o mesmo da média recebido pelos trabalhadores das demais obras de construção pesada do Estado de São Paulo. Para finalizar, a assessoria destacou que os funcionários do Consórcio recebem o pagamento semestral da Participação nos Lucros, quando em outras construções civis a remuneração é feita anualmente.
Metrô reafirma que inauguração do transporte ocorre em março
Apesar dos operários em greve terem ressaltado à Folha que as obras do transporte estão atrasadas na região, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô reafirmou em nota nesta semana o que havia sido dito no começo do ano pelo secretário estadual de Transportes, Jurandir Fernandes: a Linha 15 – Prata do monotrilho, entre as estações Vila Prudente e Oratório (2,9 km), será inaugurado ainda neste mês de março, em fase de Operação Assistida, quando funciona em horários e dias específicos, sem a cobrança de tarifa.
Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a greve dos funcionários do Consórcio, que pararam as obras do Pátio Oratório, não atrapalha a inauguração em março.
Greve
Fala sério! Agora os funcionários vem reclamar de má alimentação, insalubridade, etc, etc, etc…??? Depois de tantos anos de obra??? Muita politicagem pro meu gosto…
Olha eu não acho que eles deviam ter chegado a esse ponto
eles estão sendo muito bem pago apesar da ‘Má alimentação’ etc…
Eles são bem pagos sim e eles estão fazendo tudo muito de vagar por que o brasileiro quando quer fazer uma obra dessas rápido faz sem choramingar, mais também acho que eles passam um duro nessas obras.
Essas obras não pode parar eu andei olhando quando passei em uma parte da sapopemba esta ficando tão lindo, as calçadas feitas com gramamo ate bonito por ser coisa feita por Prefeitura, esta ficando uma coisa hiper linda, e por isso quero parabenizar esse funcionários.
obra tem uma alimentacao de pessima qualidade acho errado ja no final da greve eles fazer igreve mas veja bem . os eletrecistas entran em cabini primaria desarma rede no poste com o bastao e nao recebem nem os 30 porcento acho q essa empresa passo a perna legal nos funcionarios fora q nao ganham bem nao vai se informar direito a media e 1.300sem periculosidade e nem nada ontem mesmo morreu um funcionario pro uma viga q caiu vc acha q esse tipo de trabalho nao teria q ter um adicuonal ? falar todo mundo fala i la trabalhar comer comida de pessima qualidade trabalhar em aria de risco sem ganhar adicional ai e facil