Na contramão do desejo da população que pleiteia mais áreas verdes, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente está liberando terrenos que foram decretados de utilidade pública para futura implantação de parques públicos. A informação foi dada pelo próprio secretário Ricardo Teixeira, que na manhã de ontem esteve no Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente e concedeu entrevista exclusiva à Folha. De acordo com Teixeira, mais de 60 áreas da cidade estão neste pacote, entre elas, a da antiga fábrica da Linhas Corrente, no Jardim Independência.
“Muitos decretos feitos na gestão passada estão caducando (a validade é de cinco anos) e não temos verba para comprar os terrenos, então, estão voltando para os proprietários. De outros também já estamos abrindo mão porque não haverá dinheiro”, explicou Ricardo Teixeira, confirmando que o terreno de 90 mil m² no Jardim Independência não será adquirido pela Prefeitura. O espaço foi decretado de utilidade pública pelo município em dezembro de 2009, portanto o prazo para compra valia até o ano que vem. No último dia 14, mais de 500 pessoas deram um abraço simbólico no local na tentativa de sensibilizar as autoridades para a preservação do espaço que abriga um bosque. Na outra metade do antigo terreno da Linhas Corrente, também de 90 mil m², está sendo construído o Pátio Oratório do monotrilho.
“Temos casos mais graves, onde o dinheiro já foi até depositado, mas, estamos voltando atrás porque vamos precisar deste recurso para manutenção dos parques já existentes”, destacou Teixeira. “Temos alguns parques, principalmente na periferia, que nem podem mais serem chamados assim, tamanha a degradação. Antes de criar novos, precisamos tentar recuperar esses espaços e manter os demais que funcionam pela cidade”.
O secretário garantiu que o futuro Parque de Vila Ema não corre risco. “Já depositamos os R$ 11 milhões e neste caso não voltaremos atrás. Estamos na fase de negociação com o proprietário do terreno que não aceitou o valor estipulado pelo juiz. A opção por este parque ocorreu logo no primeiro semestre”, afirmou Teixeira. O espaço na Vila Ema tem 17 mil m² e abriga 477 árvores.
Teixeira garantiu ainda que a compra do terreno de cerca de
Parque na Mooca
Sobre o terreno de 100 mil m² na rua Barão de Monte Santo, onde funcionou uma distribuidora de combustíveis da Esso e há dez anos está em processo de descontaminação, Ricardo Teixeira afirmou que a comunidade vai ter que ajudar a Prefeitura a “encontrar alternativas”. “Continuo totalmente favorável à implantação de um grande parque no local. Sou morador da Mooca e tenho plena consciência da necessidade de uma grande área verde no bairro, que é um dos mais áridos de São Paulo. Mas, fica difícil falar que vamos poder desembolsar verba para comprar um terreno deste tamanho em uma área valorizada”, explicou o secretário. “A população tem que continuar se mobilizando e pressionar a Câmara Municipal que vai votar o Plano Diretor. Se conseguir reservar esta área para parque, ganhamos um fôlego a mais para discutir a questão”, destacou Teixeira. O trabalho será árduo já que segundo o Plano Diretor apresentado na semana passada pelo prefeito Fernando Haddad, o trecho onde está o terreno pode ser transformado
É incrível como a Prefeitura de São Paulo anda na contramão referente aos interesses da população, é impressionante a tranquilidade e a desfaçatez com que tratam a nos contribuintes, a quem além de nossos pulmões interessa essa área toda, sim, a especulação imobiliária ou comercial, e que se dane o ar que respiramos o transito que ficará no entorno da área …Eu pergunto a nossa sub prefeitura, não fara nada…ficará de braços cruzados, quem defenderá nossos interesses, cadê o pessoal que espalha santinhos as vésperas das eleições e são eleitos por nós…mexam-se…
8) Por falar em áreas verdes, reformas de praças na Quinta das Paineiras etc., tentei em vão localizar uma praça chamada Sapiranga, paralela com a Rua Manuel Ferraz. Ela existe ou eu estou enganada? Seria interessante ter mais uma praça por aqui a fim de passear com nossos cachorrinhos, sempre recolhendo suas necessidades, é claro, para não acontecer o que ocorre com a Praça Gonçalves Júnior, onde todo mundo leva e ninguém cata nada. Além do mau cheiro esta Praça GJ virou “macumbódromo”.
Pode parecer incrível o pensamento do “Governante” do Município, deixar em breve derrubar as poucas arvores da Região, mais dinheiro para construir o Itaquerão não falta.
Espero que o Governador do Estado não deixe isso acontecer já que parte desta área é do Estado e porque o Metrô não se preocupa com o VERDE, suas Linhas passam e destruindo, agora e o começo passe desta vez a encapar o restante do terreno.