No início de setembro a escola municipal de educação infantil (EMEI) Maria Luiza Moretti Gentile, na rua Jacaraípe, na Vila Prudente, foi interditada por conta de rachaduras oriundas de problemas estruturais no barranco situado no fundo do terreno. Os mais de 300 alunos da unidade ficaram sem aula por quase todo o mês.
Somente na última semana, a Diretoria Regional de Educação Ipiranga realocou as crianças, provisoriamente, no prédio da escola municipal de educação fundamental (EMEF) Professora Ruth Lopes de Andrade, localizada na rua Jundiapeba, na Vila Zelina.
A mudança agradou os pais, embora ainda estão indignados com o risco de desabamento da unidade. “Finalmente meu filho voltou para a escola. Ele já estava entediado e eu perdi dias de trabalho. Precisamos andar um pouco mais agora, mas é melhor assim do que sem aulas. Porém, nada apaga o fato que foi uma enorme irresponsabilidade deixar as crianças tendo aula em uma unidade cheia de rachaduras. E isso porque a Folha fez matéria em maio alertando sobre a situação. Mas ninguém fez nada. Se a Subprefeitura de Vila Prudente não interdita a EMEI, nossos filhos poderiam morrer ali antes que a Secretaria tomasse uma atitude”, comenta uma mãe que prefere não se identificar.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a obra de reforma da EMEI tem previsão de término de 90 dias. Ainda segundo o órgão, assim que finalizado os trabalhos, uma nova vistoria da Subprefeitura será realizada e após a liberação, os alunos voltarão a estudar na unidade.