Vizinhos do espaço utilizado como depósito de materiais pela Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, que fica entre as ruas Tomás Izzo, Barão de Aníbal Pepe, Amparo e Ibitirama, na Quinta das Paineiras, estão incomodados com os trabalhos que acontecem no local, principalmente com as movimentações durante a madrugada e aos finais de semana.
“A comunidade nunca aceitou que a área servisse de depósito. Várias manifestações contrárias foram realizadas, mas, mesmo assim, sem respeitar a vontade da vizinhança, o Metrô implantou esse serviço no espaço. Foram intransigentes e agora não respeitam o horário de descanso dos vizinhos. O barulho após às 22h é constante e atrapalha bastante. Sem falar que logo no início da manhã, entre 5 e 6h, começa a movimentação. Aos domingos também acontece”, declara o morador da rua Tomás Izzo, Alberto Campos.
Quem também reclama dos trabalhos em horários inapropriados é Cleber Santos, morador da rua Fernandópolis, que fica em frente ao depósito. “Várias vezes já acordei de madrugada assustado com barulhos. O que incomoda bastante são as movimentações de caminhões, que quando engatam a marcha ré, acionam um forte apito. Isso acontece constantemente tarde da noite e antes do amanhecer. É difícil ter uma noite tranquila de sono”, relata.
O corretor de imóveis, Cristiano Dias, que reside em um prédio em frente ao depósito, também afirma que em algumas noites não consegue dormir. “As máquinas em operação parecem que estão dentro do meu apartamento. Deveriam parar de funcionar às 22h e iniciar às 8h30, mas esse horário não é respeitado”, declarou Dias.
A área utilizada pelo Metrô é remanescente de desapropriação realizada para a construção da Linha 2 – Verde. Atualmente serve como depósito de formas para anéis de concreto a serem utilizados na extensão da Linha 5 – Lilás, que fica na região sul da cidade, atendendo Santo Amaro, entre outros bairros.
A Folha entrou em contato com o Metrô que não se pronunciou até o fechamento da edição.
A
Folha da Vila Prudente.
Ref.: As Reclamações e Reportagem realizado por causa do barulho que vem sendo aumentado pelo estacionamento e máquinas em horários de descanso da pessoa humana.
Desde do inicio das obras foram desrespeitado vários direitos da pessoa humana no âmbito da organização mundial da saúde.
O que estamos revindicando é que essas operações sejam realizada nas áreas de imediações que o metro possui comercial, quando o barulho não é incomodo para ninguém.
Vamos tomar as providencias cabíveis junto a busca por soluções DEFESO junto a OAB/SP e Ministério Público.
Desde já agradeço antecipadamente sua atenção em nós proteger contra esse desenfreados absurdos que vem ocorrendo em nosso bairro.
Atenciosamente,
Cristiano Dias
Contador – Corretor de Imóveis e Estudante de Direito.