Com importante valor histórico, já que abrigou a primeira fábrica de carros genuinamente brasileira, o prédio onde funcionou a indústria de veículos Vemag, localizado na rua que leva o mesmo nome, está em ruínas há anos. A enorme construção na esquina com a rua Guamiranga, na Vila Prudente, está com as paredes deterioradas e pichadas, não há mais telhados, portas e janelas e o matagal tomou conta da parte interna.
Inaugurada em 1956, em prédio de 87 mil metros quadrados, a Vemag foi muito importante para a cidade e, principalmente para a região, pois, devido a sua linha de produção, chegou a gerar 4 mil empregos. Já no ano seguinte, em
Devido a sua boa aceitação, o veículo passou a ser concorrente direto do Fusca, fabricado pela Volkswagen, que acabou comprando a fábrica na Vila Prudente em 1966 com a promessa de continuar a fabricação dos DKW. No entanto, no ano seguinte, a montadora parou a produção do veículo e encerrou as atividades no prédio, quando iniciou-se o período de deterioração que se estende até hoje.
“Estou aqui neste ponto há mais de 10 anos e sempre foi a mesma coisa. Tudo fechado e abandonado. É um grande desperdício, já que o prédio poderia servir para muitos fins”, afirmou o ambulante que se identificou como Sebastião.
Quem também sofre com o abandono do espaço são as pessoas que utilizam o entorno para esperar ônibus ou acessar as estações de trem e do metrô. “Preciso passar por aqui durante a semana inteira. Vou e volto do trabalho pela rua Vemag e em todos os momentos me sinto insegura, principalmente à noite. O trecho é escuro e não sabemos se pessoas podem se esconder no interior desse terreno. Passo sempre com medo”, comentou a secretária Paula Caetano.
De propriedade do grupo Savoy, responsável pela construção de alguns shoppings na Capital e interior, inclusive o Central Plaza que fica em frente à área deteriorada, o imóvel ainda possui destinação incerta. Procurado pela Folha há mais de um mês, o grupo não se manifestou.
Curiosidade
Em 1959 o Grande DKW Vemag e a Perua DKW Vemag passaram a ser denominadas como Belcar e Vemaguet. Ambos veículos possuíam portas com a abertura ao contrário, cuja peculiaridade rendeu aos carros o apelido de “portas suicidas” e “dechavê”, referindo-se às mulheres que entravam no carro usando saia. Em 1964, os modelos têm suas portas alteradas e passam a abrir do modo convencional.
cade nossos vereadores da regiao? Essas horas eles nao aparecem nem pra dar um apoio a comunidade, nossa regiao e carente de uma area cultural, ja temos shopping, metro, o que esta faltando mesmo e um sesc com piscinas, teatro , na nossa regiao, varios bairros tem um, so nos moradores da regiao nao temos, conheço esse galpao daria pra fazer muito coisa em prol da comunidade, ou vao esperar uma invasao dos sem tetos, porque aqui em sao paulo, tudo que em prol dos moradores e muito demorado, nao e so isso na area de saude, transporte, segurança, esses governantes so querem saber de obras milhonarias assim eles tem de onde tirar seu sustento e toda familia, vamos fazer abaixo assinado para que aquela area vire um sesc,.
E a prefeitura o que diz deste abandono???????
Lamentável, como o Brasil não preserva a sua memória, no local poderia ser feito algo em prol da comunidade, e homenageando um carro que marcou época.