Com previsão de inaugurar o primeiro trecho no final de 2013, os trabalhos de construção do novo transporte já ocupam quase toda a extensão da avenida Anhaia Mello. Além das constantes alterações viárias, que vêm prejudicando a vida dos motoristas na região, as obras também estão atrapalhando e colocando pedestres
“É muita falta de respeito. Em outros paises, quando uma obra ocorre em local de travessia ou passagem de pedestres, os responsáveis pelos serviços são obrigados a instalarem coberturas de proteção e a garantirem a segurança de quem passa a pé pelo trecho. Aqui no Brasil o povo não é respeitado. O risco de alguém tropeçar e cair é grande, mas, o que eles fazem? Nada!”, comenta indignada a dona de casa Paula Rodrigues Araújo.
A reportagem percorreu a avenida nesta semana e constatou que em poucos locais de travessia o pedestre encontra um piso sem danificações ou obstáculos. Nas proximidades do cruzamento com a rua Américo Vespucci, por exemplo, existem fios e pedras no caminho. “Durante o dia dá para enxergar estes detritos, porém, de noite, com a precária iluminação existente, qualquer um pode prender o pé nestes fios ou tropeçar em uma pedra e cair na via, correndo o risco ainda de ser atropelado”, destaca o estudante Jorge Demetrio Soik.
A situação é pior nas proximidades do distrito do Sapopemba, onde as colunas do transporte já foram fixadas, mas os serviços estão parados. “Em outros trechos existe tapumes de proteção para os pedestres, mas, aqui (perto do final da Anhaia Mello) as pessoas são obrigadas a atravessar a via em meio às obras, com o chão de terra ou cheio de pedregulhos”, comenta o comerciante Bruno Marques da Silva que lembrou que nas imediações há muitas escolas e portanto, diversas crianças utilizam o trecho.
Outro ponto problemático é no cruzamento da avenida com a rua Lessing, no São Lucas. “A obra aqui já terminou ou está parada. Com isso ficaram os restos do serviço no meio do caminho. Os pedestres são obrigados a desviar de canos de ferro e pedras. Sem falar que a própria calçada do canteiro central ficou destruída, cheia de buracos. O pior é que no São Lucas e no Sapopemba ainda serão necessários mais dois anos para a obra ser finalizada. Ou seja: a população vai ter que se virar neste tempo, já que o Governo e a Prefeitura não estão preocupados com a segurança dos contribuintes”, completa a secretária Nice Siqueira de Sá.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô informou que mantém fiscalização constante em toda a extensão de suas obras. Porém, foi ressaltado que devido às dimensões da estrutura do monotrilho é possível que sua execução provoque eventuais danos ao piso do viário e na faixa de pedestres. Para finalizar, o Metrô destacou que os reparos necessários pelos danos causados são realizados assim que identificados.
Concordo plenamente.. Fora o trânsito que agora fica na Ibitirama, pois é o único local agora para que carros e ônibus façam a travessia. Essa deveria ser outra reportagem, porque estamos sendo muito prejudicados com tudo isso.
Morava examente no final da avenida Anhaia Mello mais tive que mudar de casa pois meu filho tem alergia a pó, e a esta obra parece que não anda, no trecho onde eu moarava a obra esta parada, até quando terei que pagar aluguel em outro lugar, sendo que tenho casa própria neste local, a gente não é respeitado mesmo, infelizmente!!!