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“Nós temos muita dificuldade para atravessar de um lado para o outro. Pior ainda é que existem escolas nesta região, com um grande número de crianças e jovens que realizam a travessia no local”, comenta o morador das proximidades, Adalberto Pratti.
Quem também critica a situação é a dona de casa Ivone Duarte Costa. “A Prefeitura faz campanha para o motorista respeitar a faixa de pedestres e para o transeunte respeitar o semáforo. Tudo bem, mas o que fazer nesse cruzamento? Sempre tem um farol aberto para os carros, como iremos atravessar? Dependemos da boa vontade dos motoristas”, ressalta Ivone.
O vendedor Jorge Cardoso de Lima, que passa de carro pelo trecho diariamente, também critica a CET. “Este cruzamento sempre tem muito trânsito e os semáforos demoram para abrir, principalmente para quem sai da Giestas para a Baia Grande, então ninguém espera o pedestre atravessar mesmo. Cabe à CET programar o farol para auxiliar a travessia”, destaca Lima.
Mais problemas
Outro problema para os pedestres na rua Baia Grande é a falta de respeito dos motoristas com a sinalização de solo. Ao longo de cerca de um quilômetro de extensão da via existem quatro faixas de travessia, mas elas são ignoradas pelos condutores. O fato também já foi matéria da Folha, onde os moradores cobravam a instalação de redutores de velocidade, porém, como não obtiveram sucesso com o pedido, agora a comunidade quer a implantação de outro semáforo.
“Existem faixas de pedestres, mas, sem fiscalização, ninguém respeita e o pedestre tem que se virar para atravessar a rua. Tem que colocar um farol com radar, senão a travessia vai continuar difícil”, explica a comerciante Naiara Dias Silva.
Para o morador da via, Humberto Reis dos Santos, a própria inclinação da via dificulta os pedestres. “Se não tiver semáforo ninguém consegue atravessar mesmo. Ou o motorista está descendo em alta velocidade ou arrancando com o veículo para conseguir subir”, completa Santos.
A Folha voltou a questionar a Companhia de Engenharia de Tráfego sobre os casos, mas, o órgão não se posicionou até o fechamento da edição.