Na semana passada a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) iniciou os cortes de árvores na extensa área da antiga fábrica Linhas Corrente, no Jardim Independência, para a implantação do futuro pátio Oratório do monotrilho. A ação repercutiu imediatamente entre a comunidade do entorno que ficou indignada com a forma como as árvores eram arrancadas. O Metrô e a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente confirmaram que o corte está dentro da lei e que haverá compensação ambiental. Explicação que não amenizou o repúdio da vizinhança.
Para a dona de casa e moradora vizinha da área, Maria de Lourdes, é um absurdo exterminar as árvores. “Alegam que haverá compensação em outros locais, mas como fica a nossa região? O que vai acontecer com os vários pássaros e demais animais que vivem na área? Utilizarão o pátio de trens que estão criando como habitat?”, questiona indignada.
Outro morador das imediações que também recorreu à redação estava muito bravo com a forma como as árvores estavam sendo arrancadas. “Estão destruindo as espécies! Não teriam que ser replantadas? Estamos perplexos com o que estamos vendo”, desabafou pelo telefone.
Segundo a assessoria do Metrô, o manejo de parte da vegetação existente na área foi autorizado pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente e publicado em Diário Oficial da Cidade de São Paulo no dia 6 de setembro.
O Metrô ressaltou ainda que os serviços, iniciados no dia 8 deste mês, consistem no corte de 185 árvores de espécies diversas e do transplante de outras 59, sendo 57 para o próprio terreno e duas palmeiras para o Vale do Anhangabaú. Questionada sobre a compensação ambiental, a assessoria do órgão informou que 2.559 mudas de árvores nativas com protetor serão plantadas em pontos estratégicos – que não são necessariamente na região.
Segundo a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, os corte foram devidamente autorizados pelo termo de compensação ambiental firmado, o qual estabelece: preservação de 98 árvores; transplante interno de 57, transplante externo de duas árvores; corte de 170 exóticas e 15 nativas, além de compensação de 2.398 mudas em obras e serviços necessários para a implantação de áreas verdes ao longo da linha e no entorno do empreendimento para o aumento da permeabilidade e cobertura arbórea do local.
esse secretario do meio ambiente e um assassino deveria primeiro consultar a populaçao da regiao pra ver se eles concordam com essa distruiçao que fizeram na quela area verde, agora ele vem com esse papo de replantar as mesmas, pelo tamanho das arvores que tinha no parque isso vai demorar uns duzentos anos, a zona leste ja e carente de area verde ai vem esse cara sem mais sem menos acaba com om pouco que temos, ja nao basta a nossa amazonia que esta acabando, e ai vem esse pilantra e manda fazer essa merda, a onde a progresso tambem a muita distruiçao que vergonha, queremos nossas arvores o mais rapido possivel chega de distruiçao a populaçao agradece e os animais, passaros, etc issotudo e vergonha, estamos de olho.
0s politicos da nossa região com certeza estão dormindo …e deixando arvores centenarias sucumbirem por uma serra eletrica…….que pena anatureza deve estar chorando homens que só veem o proprio bolso deveriam sucmbir juntos com nossas arvores 🙁
Simplesmente revoltante, o que ví nesta semana, quando passei de volta de minha caminhada de todos os dias no parque da Vila Prudente, ao avistar a devastação das árvores do Parque da Ex- Linhas Correntes.
Cadê a Prefeitura meu DEUS, que esta do lado, e foi conivente com o que esta acontecendo lá.
Se posse uma árvore dentro de sua casa, eles estariam multando na hora a pessoa que cortasse uma árvore desta porte , mesmo que fosse uma poda!
Quero ver o que tem a dizer um politico do bairro, que se diz do meio ambiente.
Lamentável, triste,o que esta acontecendo…….como se não bastasse a “matança” das árvores a longo da Rua Oratório, sem necessidade, pois na época alegaram que as árvore estavam doentes, o que foi uma grande mentira.
Espero agora que todos que se dizem do Meio-Ambiente, levante a bandeira de tornar o local um Parque, e que cobrem a reposição imediata de todas as árvores que foram destruídas.
Sugiro que todos avaliem que o Metrô está fazendo o possível para melhorar a qualidade de vida de todos os habitantes do bairro. Uma obra metroviária como essa traz muito mais benefícios do que árvores, uma vez que estas podem ser replantadas ou compensadas.
Antes do desmatamento houveram vários diálogos com a Secretaria do Meio Ambiente e apenas depois do Metrô ter que compensar (e com muitas mudas) pode derrubar ALGUMAS árvores, pois nem todas foram autorizadas, fazendo com que mudasse, inclusive o projeto inicial do páteo.
Metrô não polui, não faz tanto ruído, tira carros da rua, evita acidentes e principalmente, faz com a população respeite mais o meio ambiente.
Não é justo que critiquem o governo quando este está fazendo uma obra tão importante como essa na região em que moram. Ao invés disso, poderiam se unir e remodelar praças públicas em estados de conservação ruins.
Reclamar e criticar é fácil, mas várias outras pessoas e cidades estariam dispostas a trocar árvores por uma linha de metrô próxima.
Fico indignada com o descaso com a opinião pública, a cena que nós observamos aqui está semana foi de horror, os pássaros saindo em revoada das árvores tombadas, retornando no final da tarde em busca de seus ninhos ao chão, tudo segundo informam “dentro da lei” em nome de um orgão de transporte que nos prometia uma estação de Metrô, e que nos enfia pela guela este pátio de manobras. Onde está o senhor deputado Adriano Diogo e outros eleitos da região que não nos fazem representar.
Compensação ambiental com o plantil de mudas? Tipo o que fizeram na Av. Presidente Wilson, ao longo da área ocupada pelo Metrô? Ah, tá! As carretas e caminhões que utilizam a referida avenida como pátio/estacionamento (quase que privado) já derrubaram dezenas, durante as manobras em cima das calçadas. Fora o Zé povinho (vandalos) que tem o prazer de destruir tudo o que é público. É preciso haver o progresso, porém, o cuidado ambiental merecia o respeito que o povão e os gestores públicos não dão!
Infelizmente o homem é tido como o maior fazedor de desertos. Não se trata de cunho religioso, mas sim uma síntese filosófica de Mokiti Okada cuja população movida pelo materialismo, que o faz acreditar somente naquilo que vê, e pelo egoísmo, que leva a agir de acordo com sua própria conveniência, o homem tornou-se prisioneiro de uma ambição desmedida e inconseqüente e vem destruindo o equilíbrio do planeta, criando para si e seu semelhante, desarmonia e infelicidade . As graves conseqüências do desrespeito as Leis Naturais podem ser verificadas no meio ambiente, na agricultura, na medicina, na educação, na arte , na política, na economia, e em todos os demais campos da atividade humana. Essa situação chegou a seu limite . Se continuar agindo assim, é certo que o homem acabará destruindo o planeta e a si mesmo.
O bem-estar do mundo depende de nós, do modo como vivemos o dia-a-dia e da maneira como o cuidamos e o amamos . Utopia !
“Esquecemo-nos, todavia, de um agente geológico notável – o homem. Este, de fato, não raro reage brutalmente sobre a terra e entre nós, nomeadamente, assumiu, em todo o decorrer da história, o papel de um terrível fazedor de desertos” -Euclides da Cunha – Os Sertões
Repudio !!! Estamos de luto !!!
Pasmem, a compensão ambiental e o remanejamento de árvores!!!
Esse pessoal só sabe reclamar: se não faz Metrô, reclama. Se faz, reclama também. Decidam-se: são as árvores ou o transporte de vocês (eu já moro pertinho do Metrô, dá pra ir a pé…).
Cara de pau, não existe reparação ambiental para corte de arvores com mais de 50 anos, tenho 48 anos e essas arvores, sempre estiveram ali, vão plantar alguns coqueiros pela cidade e falar que é compensação, os prédios da alberto ramos, conservarão a área, o governo tinha a obrigação de fazer o mesmo, meu pai me levava ali quando pequeno, meu filho de 3 anos viu a cena e disse, ¨o planeta tá chorando¨.
por dinheiro se pode tudo nesse pais, profissão mais bem paga e a que da mais poder a um ser humano, politico no Brasil, que vergonha, que vergonha que sem vergonha vocês
Sr Rodolfo, no local citado, só houve a preservação porque na época, eu fiz uma denuncia anônima na Secretária do Meio ambiente, e acredito eu, que deu resultado, na época eu trabalhava em frente ao local, e pude observar de perto toda a movimentação da demarcação das árvores inventariadas que não poderiam ser cortadas, coisa que não deu tempo de fazer lá no Parque Linhas Correntes, a coisa lá foi decidida na calada da noite…..pegando todos de surpresas……infelizmente.
E a Favela fica!!!!!!Meio-Ambiente???O que vocês fazem lá?????
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/
ISSO É UMA VERGONHAAAAAAAAAAAA , EU TENHO VERGONHA DE SER BRASILEIRO , ACABARAM COM TUDOO COM TODASS AS ARVORES , ISSO É UM CRIMEE PELO AMOR DE DEUSS , CADE AS AUTORIDADESS , ISSSO ÉO FIM DO MUNDO MESMO .
É, pessoal, parece que “os políticos do meio ambiente”, continuam calados e mudos!!!!, cadê vôce????, não vai aparecer lá para tirar uma foto???, aparecer no jornal?????, agora é tarde não é mesmo?????
Alguém sabe se esse corte de árvores está ocorrendo apenas no 1/3 do terreno que será destiado ao pátio de manobras, ou em inclusive no restante cujo destino ainda é incerto?
Com certeza a população do bairo deve lutar pela transformação da outra parte do terreno em parque.
Gostaria de saber para que serve a Secretaria do Verde e Meio Ambiente?…Já que não faz nada para defender e proteger aquilo que dá origem a sua existência.
Talvez se os pseudo-ambientalistas não tivessem implicado com o grupo Bourbon, provavelmente hoje teríamos um shopping na região, com um parque em anexo. Estes são os principais responsáveis pelo corte das árvores. Assumam suas responsabilidades.