A história do bonde elétrico em São Paulo

Os bondes de tração animal começaram a funcionar em São Paulo em outubro de 1872, serviço explorado pela Cia. Carris de Ferro de São Paulo. Quatro anos após os bondes a burro chegavam ao Brás e a Mooca. A partir de 1888 começou a cogitar-se o uso de tração elétrica, mas a medida só iria se concretizar em 1900, com a concessão do serviço a cargo da empresa canadense The São Paulo Tranway Light and Power. Com efeito, no dia 7 de maio de 1900 inaugurava-se a primeira linha de bondes elétricos, tendo como trajeto o centro da cidade. Cinco dias após a linha Bom Retiro começava a funcionar.

Já no dia 13 a Linha 2, Brás era inaugurada com seu ponto final na rua Dr. Celestino. A Linha 8 (Mooca via rua Piratininga) foi inaugurada em 1902, e a Linha 10 (Mooca) inaugurada dia 13 de maio de 1908. Houve outra linha, a 12 (Taquari) que só ficou dois anos em funcionamento, de 1938 a 40.

Em Vila Prudente o bonde, Linha 32, só chegaria em agosto de 1912.

O bonde elétrico terminou sua fase em São Paulo com a desativação da última Linha (Santo Amaro) em 27 de março de 1968. 

* Newton Zadra é presidente da Folha e autor do livro “Vila Prudente do Bonde a Burro ao Metrô”.

Fim dos passeios de bonde na Mooca

bondeFechado para obras de restauro estrutural desde janeiro, o Memorial do Imigrante estará desfalcado de uma de suas principais atrações quando reabrir os portões. O bonde prefixo 38, de quase 100 anos de história no estado paulista, não fará mais o trajeto entre o Memorial e a estação Bresser-Mooca do Metrô, pequeno trecho de cerca de 500 metros, mas que era marcado por muita nostalgia para quem conheceu a fase dos bondes na cidade e de novidade para aqueles que só ouviram falar do transporte nas aulas de História. O bonde, que mantinha os bancos originais de 1912, de quando veio da Escócia, voltou para a cidade de Santos, onde circulou até 1971.

Começa reconstrução de muro de escola estadual na Vila Ema

muro conserto novoMães de alunos e funcionários da escola estadual Professora Beatriz do Rosário Bassi Astorino, na rua Juiz de Fora, na Vila Ema, estão mais aliviados. Desde a última sexta-feira, dia 29, após matéria publicada na Folha, o muro da unidade começou a passar por reparos.