Enquanto a gestão municipal afirma que está empenhada para implantar na cidade os 20 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) previstos no plano de metas até 2012, a primeira unidade inaugurada na rua Manoel Nunes Siqueira, no Sapopemba, já está em situação de abandono. A população espera que essa não seja a tendência das outros Centros já instalados.
Aberto em novembro de 2008, em cerimônia que contou com a presença do então secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, o CREAS Vila Prudente funcionou apenas um ano e meio e foi desativado, segundo a vizinhança. “Várias pessoas que estavam sendo atendidas tiveram o processo interrompido. Isso é um tremendo descaso. A indignação das pessoas aumentou ainda mais quando há cerca de 15 dias, outra unidade foi inaugurada na região. Enquanto isso, este prédio permanece inutilizado”, comenta o presidente da Associação Estrela do Bairro, José Amaro da Silva, o Capoeira. Ele se refere ao também CREAS Vila Prudente inaugurado no último dia 14, na rua Manuel de Arruda Castanho, Sapopemba, com a presença do prefeito Gilberto Kassab e a secretária de Assistência Social, Alda Marco Antonio.
Vizinhos também questionam o desperdício de verba pública já que o imóvel hoje inativo foi totalmente reformado há cerca de três anos para receber a unidade do CREAS. “Dinheiro jogado fora porque agora, a Prefeitura gastou tudo de novo para o novo prédio”, comenta Capoeira.
Por causa da desativação do CREAS, o imóvel passou a acumular problemas, como mato alto, lixo, entulho, ratos, baratas e a invasão de pessoas suspeitas. “O que era para ajudar a comunidade virou um problema. Os moradores têm medo de passar pelo local à noite”, conta uma funcionária do Telecentro que funciona em área anexa ao prédio do CREAS.
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que o atendimento do CREAS passou para a rua Manuel de Arruda Castanho por conta da acessibilidade dos munícipes ao serviço. Além disso, a nova unidade fica mais próxima da população em situação de risco e vulnerabilidade social da região. Quanto a denúncias de problemas como mato alto, acúmulo de lixo e proliferação de bichos, foi informado que todas às vezes que o órgão foi acionado por meio do Telecentro, que hoje ocupa o espaço, para realizar a manutenção do imóvel foi atendido prontamente. Foi informado ainda que não houve interrupção de tratamento e o CREAS não se trata de unidade de saúde e sim de assistência social.
SÓ ESPERO QUE NÃO FIQUE SÓ POR ISSO MESMO É MUITO FÁCIL AGORA NINGUEM SE PRONUNCIAR SOBRE O DESCASO DO DINHEIRO PÚBLICO , FICO NA TORCIDA QUE O JORNAL NÃO DEIXE POR ISSO MESMO E VÁ BUSCAR O QUE REAL ACONTECEU PARA ESSE EQUIPAMENTO ESTAR FECHADO
A questão é a seguinte esse lugar esta totalmente abandonado e entregue ao ratos e baratas.
Esse tal de Cras nada faz para resolver o problema.
Isso é a cara do abandono de como anda os orgãos que deveriam tomar de conta dos mais necessitados.
E ai dona Solange Jordão Coordenadora do Creas a senhora não vai fazer nada para mudar essa situação ?
Ou acha melhor só ficar administrando de sua sala com ar condicionado