CEU Vila Prudente ganha nome de professora negra

Às vésperas de mais uma comemoração da Consciência Negra, a Lei número 17.503, publicada no Diário Oficial do município na última quarta-feira, dia 11, adiciona nomes de personalidades negras na denominação dos 12 novos Centros Educacionais Unificados (CEUs) da cidade.

De acordo com a Prefeitura, o ato tem o objetivo de homenagear pessoas negras de relevância nacional que prestaram importantes serviços em suas áreas de atuação, além de servir como inspiração dos estudantes e demais frequentadores dos equipamentos.

O CEU Vila Prudente (que a Prefeitura se refere como Vila Alpina) recebeu o nome de Professora Virgínia Leone Bicudo.

Quem foi?

Psicanalista e socióloga, Virgínia Leone Bicudo foi a primeira pesquisadora e professora negra a ocupar um lugar de destaque na divulgação e construção da psicanálise no Brasil. Ainda hoje é a principal referência em estudos raciais.
Nascida em São Paulo, em 1910, era filha de uma imigrante italiana branca e de um brasileiro negro. Neta de uma escrava alforriada, foi vítima de racismo durante a infância e a juventude. Essa experiência com o preconceito, a motivou a iniciar na academia brasileira o debate sobre racismo. Foi também a primeira psicanalista não-médica do Brasil e estudiosos a consideram a primeira mulher a fazer análise no país.

Em 1945, conquistou uma cadeira de professora assistente na Universidade de São Paulo (USP). Em 1954, foi contratada pelo Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP.

Autora de livros como “Nosso mundo mental”, a socióloga também foi fundadora do Instituto de Psicanálise da Universidade de Brasília, onde começou a dar aulas em 1970. Morreu em 2003, aos 92 anos.

 

Museu da Imigração fechado neste domingo

Em razão das eleições municipais, o Museu da Imigração, na Mooca, não abre neste domingo, dia 15. Se houver segundo turno em São Paulo, o espaço cultural também não funcionará no dia 29 de novembro.

Após sete meses interditado por causa da pandemia de Covid-19, o Museu da Imigração voltou a receber o público no dia 22 de outubro. Por enquanto, o funcionamento é somente de quinta a domingo das 11h às 17h (a bilheteria atende até 16h). É liberada a entrada de 40 visitantes a cada meia hora.

Ocorre aferição de temperatura corporal antes da entrada e é obrigatório o uso de máscara de proteção facial durante todo o período de permanência na área do museu. É recomendada a higienização das mãos nos dispensers de álcool em gel distribuídos pela edificação. O Museu também pede atenção especial às lixeiras específicas para descarte de máscaras e lenços de papel.

O Centro de Preservação, Pesquisa e Referência; a estação ferroviária e o espaço “Semear leitores” continuam fechados temporariamente.

Mostra

Para a reabertura, o Museu montou a instalação “Respiro” que levanta questões que relacionam o isolamento social com os sentimentos de um migrante, que se encontra afastado de seus lugares, afetos e rotinas. Por meio de frases e questionamentos, a iniciativa visa fomentar uma reflexão sobre a situação mundial, a proximidade e a semelhança com o outro e valorizar a importância do contato com a natureza.

Museu da Imigração: rua Visconde de Parnaíba, 1316, Mooca. Ingresso: R$ 10. Estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia. Gratuito para crianças até 5 anos.

 

Mostra na estação Tamanduateí aborda o meio ambiente


Até o fim de novembro, dentro do projeto Arte na CPTM, a Estação Tamanduateí da Linha 10-Turquesa recebe exposição montada para o Festival de Fotografia de Paranapiacaba (FFP) com a temática de Meio Ambiente. As peças são exibidas gratuitamente no saguão de entrada.

O tradicional Festival discute este ano os aspectos sociais das ameaças ao meio ambiente, o risco iminente de um colapso global e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Também costuma trazer questões como educação, direitos humanos usando a fotografia como ferramenta da alfabetização visual para se aproximar de outros assuntos relevantes para a sociedade.

Todo o trabalho envolvido para execução do projeto conta com a ação de voluntários amantes da fotografia e de convidados que compartilham suas experiências e conhecimento.

Saiba mais sobre o FFP: www.ffparanapiacaba.com.br.

Foto: Pedro Biava, uma das imagens selecionadas para o FFP 2020.

Juventus soma mais um empate na Copa Paulista


Depois de empatar em 1 a 1 com o São Bernardo na rodada de estreia da Copa Paulista, o Juventus repetiu o resultado na partida da última quarta-feira, dia 11, diante da Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

O Moleque Travesso abriu o marcador aos 37 minutos da primeira etapa. Em cruzamento rasteiro de Wesley, o goleiro adversário afastou a bola, que sobrou para Wilson chutar forte e anotar o gol grená.

Na segunda metade, o time da casa pressionou a equipe da Mooca em busca do empate. Aos 17 minutos, na arrancada do atacante da Ponte Preta e falha defensiva do Juventus, João Veras igualou o marcador em Campinas. Apesar das tentativas de ambas as equipes, não houve alteração no placar até o apito final.

O Juventus volta a campo neste sábado, dia 14, para enfrentar a Portuguesa Santista, às 15h, no Estádio Conde Rodolfo Crespi, na Mooca. Por causa da pandemia, o jogo acontece com os portões fechados.

Próximos jogos

A partir da semana que vem, começam as partidas de volta com os mesmos times do grupo no qual está o Juventus: dia 18 Portuguesa Santista, dia 22 Ponte Preta e dia 25 São Bernardo. Todos os confrontos estão marcados para às 15h.

Conforme as regras da competição, os três melhores times de cada grupo, mais o quarto melhor colocado geral, estarão classificados para a disputa das oitavas de final.