Monotrilho avança para o extremo leste da Capital

O governador João Doria (PSDB) e o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, anunciaram na segunda-feira, dia 27, o início das obras de construção da estação Jardim Colonial da Linha 15- Prata. O prefeito Bruno Covas (PSDB) também esteve no local da futura estação. Será a 11ª do monotrilho iniciado na Vila Prudente.

“A Somague Engenharia começa a obra, com prazo de até dois anos para a entrega. Estamos evoluindo de forma acelerada para a implantação das novas estações da Linha 15-Prata. Com a conclusão desta estação, estaremos com 410 mil pessoas sendo atendidas regularmente”, disse Doria.

A empresa contratada está iniciando os trabalhos com a limpeza das áreas, manejo arbóreo, montagem do canteiro de obras e realização de terraplenagem. A estação será construída no canteiro central da avenida Ragueb Chohfi, no entroncamento com o final da avenida Aricanduva. Seguindo o padrão arquitetônico das demais paradas da Linha 15, a Jardim Colonial ficará elevada a cerca de 20 metros do nível da rua, interferindo o mínimo possível no viário.

De acordo com o Metrô, com a implantação da estação Jardim Colonial, que ficará na região do Iguatemi, a Linha 15-Prata terá seu trecho prioritário concluído, chegando a 14,6 km de extensão. O investimento total, segundo divulgado pela Companhia, é de R$ 5,3 bilhões na construção de todo este trecho da Linha 15-Prata, compreendendo 15,3 km de vias, sendo os 14,6 km operacionais e mais 0,7 km de acesso ao pátio Oratório de manutenção, além da instalação de sistemas e compra de trens. (Kátia Leite)

Vila Prudente: INSS encerra atendimento nessa semana


Questionado novamente pela Folha, o Instituto Nacional de Serviço Social (INSS) informou que está marcado para a próxima sexta-feira, dia 31, o último dia de funcionamento da agência Vila Prudente, no número 253 rua do Orfanato (foto). O motivo alegado para o encerramento das atividades da unidade é o fim do contrato de aluguel do imóvel e as condições inadequadas do prédio.

Segundo o INSS, os atendimentos não serão prejudicados, pois existem outras agências em um raio de quatro quilômetros de distância da Vila Prudente. Das unidades listadas como opção, a mais próxima é a da rua dos Trilhos, 1823, na Mooca, enquanto as demais ficam no Brás, Centro e Glicério.

O serviço de perícia médica, um dos mais procurados, foi transferido da unidade há mais de um mês. Continuam disponíveis nesta apenas os administrativos, como protocolo de aposentadorias, pensões, desbloqueio de benefício, cadastro de procuração, entre outros.

A mudança teve protestos da vereadora Edir Sales (PSD) e da 103ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com sede na Vila Prudente, que encaminharam ofícios à presidência do INSS, em Brasília, demonstrando a importância da agência Vila Prudente para a região e os problemas que podem ocorrer com a sua extinção.

Após insistir na questão, nesta semana a vereadora Edir Sales (PSD) recebeu ofício do superintendente da região sudeste do INSS, José Carlos Oliveira, o qual afirma que a medida já havia sido amplamente estudada e é definitiva. No documento, ele justifica que o prédio onde está a agência Vila Prudente é inadequado para o atendimento da população, não possuindo acessibilidade e Auto de Verificação do Corpo de Bombeiros, além de ser um imóvel locado. Ressalta ainda que a maioria dos serviços efetuados na agência está disponível nos canais eletrônicos do INSS e na central telefônica 135.

Outra questão que faz parte da análise técnica na decisão do fechamento da unidade é a mobilidade e acessibilidade. Consta no ofício do superintendente que a agência Vila Prudente fica em uma distância de quatro quilômetros da unidade Mooca, sendo que três quilômetros do trajeto pode ser realizado pela avenida Paes de Barros, via recebe diversas linhas de transporte público. Ele acrescenta que a agência Mooca está em melhores condições estruturais e, por ser de propriedade do Instituto, existe a possibilidade de investimentos futuros em uma possível reforma do prédio para melhor acomodação dos usuários. (Gerson Rodrigues)

Vacinação contra a gripe continua até sexta-feira

 


Quem faz parte dos grupos prioritários e ainda não se vacinou contra a gripe tem mais esta semana para ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para se proteger. A campanha, que começou em 10 de abril, está prevista para acabar nesta sexta-feira, dia 31. Por enquanto, houve pouco mais de 60% de adesão. A meta da Secretaria Municipal da Saúde é chegar a 90% de cobertura.

Entre os grupos prioritários, apenas a população indígena já superou o percentual desejado. Os demais continuam abaixo do esperado: puérperas (78,1%), pessoas com 60 anos de idade ou mais (68,9%), professores (62,4%), crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (59,7%), gestantes (53,9%), pessoas pacientes de doenças crônicas não transmissíveis ou portadoras de condições clínicas especiais (50,5%) e profissionais da saúde (49%).

A definição do público-alvo, que recebe a dose gratuitamente, é feita pelo Ministério da Saúde e tem como base os grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver quadros mais graves da doença após infecção pelo vírus influenza. A vacina disponível na campanha atual é trivalente e protege contra três subtipos do vírus gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B).

“A dose protege contra a gripe pelo período de um ano, por isso, quem se vacinou ano passado deve tomar a vacina novamente nesta campanha. Nosso objetivo é ampliar a cobertura antes da chegada do inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa”, detalhou a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Nerger.

Para ser vacinado, basta apresentar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Os profissionais de saúde e educação precisam apresentar holerite ou crachá. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica.

Para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre risco-benefício da vacina antes da administração de uma nova dose. Pessoas com febre alta devem adiar a vacinação até a resolução do quadro.

 

Baixas temperaturas: como ajudar moradores de rua


A Prefeitura de São Paulo já instituiu o chamado Plano de Contingência para Situações de Baixas Temperaturas.  A ação dos agentes municipais é reforçada sempre que a temperatura atingir ou for inferior a 13º C ou ainda se a sensação térmica for equivalente. O objetivo do plano é zelar pela vida de moradores de rua, promovendo o acolhimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos durante os meses mais frios do ano.

A população também pode auxiliar as pessoas nessa situação solicitando abordagem social pela Central 156, que funciona 24 horas. O pedido pode ser anônimo, mas é importante ter as seguintes informações para facilitar a identificação: o endereço da via em que a pessoa em situação de rua está (o número pode ser aproximado); citar pontos de referência; características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.

A ação da Prefeitura está prevista para se estender até 20 de setembro e envolve as secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Cidadania, Saúde e Segurança Urbana. Atualmente, a Secretaria de Assistência Social tem 148 serviços para população de rua e aproximadamente 22 mil vagas, sendo 18.411 de acolhimento. A rede também conta com 2.335 vagas para crianças e adolescentes.

Nos Centros de Acolhida, o atendido encontra camas, cobertores e travesseiros, também são oferecidos banho, jantar, café da manhã e atendimento social para encaminhado para outras políticas públicas de acordo com a sua necessidade.

É importante lembrar que para obter vaga em Centros de Acolhida basta aceitar a oferta dos funcionários da Prefeitura. Será preenchida apenas uma ficha com identificação dos dados básicos. A pessoa também pode procurar diretamente as unidades.

Sebrae oferece atendimento gratuito na estação Vila Prudente do metrô

Com o objetivo e estimular e orientar o empreendedorismo no país, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza desde segunda feira, dia 20, a Semana do Microempreendedor Individual (MEI). A ação, que acontece em comemoração aos 10 anos de criação do MEI, conta com programação gratuita por todo país e segue até sexta-feira, dia 24.

Em São Paulo, as atividades estão focadas em ações presenciais e online. Na região, o Sebrae disponibiliza uma unidade móvel na estação Vila Prudente do Metrô, que fica na avenida Anhaia Mello, 1359, das 10 às 16h. No local, o interessado recebe, gratuitamente, orientações sobre formalização, declaração anual, direitos e obrigações do MEI, além de dicas de gestão para a pequena empresa.

O Sebrae móvel funciona como um escritório sobre rodas, em uma van customizada para o atendimento ao público, equipada com computadores, internet, ar condicionado e cartilhas com informações e orientação para quem já tem ou deseja investir em um pequeno negócio.

Mooca: centenas se unem em ato por parque


A manhã do domingo, dia 19, foi de manifestação pacífica na Mooca. Mais de mil pessoas, de acordo com os organizadores do ato “Parque na Mooca Já”, se uniram para pedir a preservação total do terreno de quase 100 mil m² na rua Barão de Monte Santo, confluência com as ruas Dianópolis e Francisco Cipullo. Área do bairro cercada por torres residenciais, fábricas, velhos galpões e tráfego intenso, principalmente de veículos pesados. De mãos dadas, formando uma corrente humana e simbolizando um abraço, os manifestantes deram uma volta completa no terreno e entoaram gritos contra a proposta de metade do espaço virar parque, conforme foi divulgado recentemente pela construtora São José, proprietária da área, e a Prefeitura.

A Mooca figura entre os bairros mais áridos de São Paulo. Por conta do excesso de concreto e escassez de áreas verdes, registra temperaturas, em média, três graus Celsius acima de outras regiões da cidade. “Não podemos nos contentar com migalhas, é a nossa qualidade de vida e o futuro dos nossos filhos e netos que está em jogo”, alertava do alto do carro de som, Aluízio Tonindandel do movimento M-10 e um dos organizadores do ato, que teve diversas associações e empresas locais no apoio.

Presente no ato de domingo, o vereador e ex-secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Gilberto Natalini (Partido Verde), destacou que a comunidade é soberana e o bairro da Mooca é um dos mais tradicionais de São Paulo e merece ser respeitado. “Fui procurado tempos atrás, por uma comissão com 21 mil assinaturas pedindo a preservação desse terreno. Não é um pedido fútil, é uma necessidade ambiental, de saúde e qualidade de vida da população”, destacou Natalini que é formado em Medicina. Ele lembra que a luta pelo Parque Augusta se estendeu por mais de 15 anos. “Também queriam dar 50% do terreno, como aqui. E o (João) Doria e o (Bruno) Covas não eram favoráveis ao parque de jeito nenhum, mas a pressão popular foi mais forte. É possível lutarmos para o mesmo acontecer aqui na Mooca, a Prefeitura tem instrumentos legais para negociar com a construtora, através da troca de potencial construtivo para outra região da cidade, não precisa comprar a área””, explicou o vereador. “Vai depender da vontade do prefeito atender a Mooca”, concluiu.

Após receber o abaixo-assinado com mais de 21 mil adesões, Natalini apresentou o Projeto de Lei 32/2018 que cria o Parque Municipal da Mooca e atualmente tramita na Câmara. A proposta  teve co-autoria de mais seis vereadores: Edir Sales (PSD), Claudio Fonseca (PPS), Rinaldi Digilio (PRB), Sandra Tadeu (DEM), Ricardo Teixeira (DEM) e Gilson Barreto (PSDB). “O projeto já passou por unanimidade na Comissão de Justiça da Câmara, que é uma das mais difíceis, e essa adesão de vereadores de diversos partidos vai ajudar na votação quando for para o plenário. Não é um movimento político. É uma causa justa”, ressaltou Edir Sales que também marcou presença no ato do último domingo e participou da caminhada ao lado de Natalini.

Além dos vereadores e da grande adesão popular, o ato contou com a presença de diversas lideranças locais, entre elas, o ex-subprefeito da Mooca e da Sé, Eduardo Odloak (PSDB), que há anos defende a preservação da área alegando que se tornaria o “pulmão verde” da região. Outro entusiasta da ideia é o fundador do grupo ambiental e de sustentabilidade “Muda Mooca”, o advogado Danilo Bifone. O grupo plantou uma muda de árvore em frente ao terreno. A manifestação também contou com a presença dos grupos de escoteiros Parecis, da Mooca, e Roamã, do Ipiranga.

Luta de quase duas décadas

O terreno que hoje é a esperança para melhorar a qualidade da Mooca e arredores, foi fonte de muito temor para a comunidade no passado. Entre 1945 e 2001, abrigou uma distribuidora de combustíveis da Esso, subsidiária da empresa norte-americana ExxonMobil Corporation. Quando a empresa decidiu encerrar as atividades no local, como parte dos procedimentos para desativação, ocorreu a avaliação ambiental que constatou contaminação do solo e das águas subterrâneas por combustíveis e metais, entre outros contaminantes.

Folha acompanhou a apreensão da vizinhança na época com a suspeita de que poderiam ter a saúde afetada. “Por conta desse enorme problema ambiental que causou na Mooca, a própria empresa já deveria ter doado o terreno como forma de compensação”, alega o presidente da Folha e do Círculo de Trabalhadores de Vila Prudente, Newton Zadra, que há 16 anos idealizou a criação desse grande Parque na Mooca. “Apesar dos grupos que sempre são do contra, mesmo em causas tão sérias, o jornal havia acabado de sair vitorioso da luta pelo parque na Vila Prudente, que nasceu na redação e hoje é uma realidade”, lembra Zadra. Matéria de dezembro de 2003 desta Folha destacou que a Esso nunca foi multada pelo problema ambiental que causou, porque na época não existia uma legislação ambiental para crimes desta espécie, tampouco órgãos competentes para fiscalizar as práticas das empresas nesse setor.

A remediação do terreno é monitorada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), através do um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmando no Ministério Público em junho de 2003. “Foi uma contaminação grave e lembro que nos reunimos diversas vezes com os técnicos da Cetesb para acompanharmos a situação. Com muito esforço, conseguimos trazê-los para uma audiência pública no Círculo, para que a população tomasse conhecimento da situação”, comenta o deputado e ex-secretário municipal do Verde e Meio Ambiente e geólogo Adriano Diogo (PT).

A batalha pelo parque também está na Câmara Municipal há pelo menos 13 anos e uma série de parlamentares já se comprometeram com a causa. Começou com o Projeto de Lei 637/06 do então vereador Domingos Dissei (na época PFL) de criação do parque e no ano seguinte, pediu o direito de preempção da área, que expirou cinco anos depois. A vereadora Juliana Cardoso também é autora de outro Projeto de Lei 101/2014 que pede a criação do parque na Mooca e chegou a ser aprovado ainda em 2014 em primeira votação. Há quatro anos, durante os debates na Câmara para revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) a vereadora indicou o terreno para ser classificado 100% como Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM). “Mas, infelizmente houve muita resistência de algumas bancadas, não conseguimos chegar ao acordo e apenas cerca de 40% da área foi definida como ZEPAM”, destaca. A assessoria da vereadora destaca que pelo Plano Diretor anterior, 30% tinha que ser preservado com vegetação.

Além do novo Plano Diretor Estratégico do município, aprovado em 31 de julho de 2014, que determina a obrigatoriedade de 40% da área para o verde; o Projeto de Lei 723/2015 do Executivo, chamado de Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, também prevê a criação de um parque linear na rua Dianópolis, em parte do terreno, adquirido pela construtora São José. O vasto documento divulgado pela Prefeitura na ocasião das audiências públicas ressalta que “além das funções de recreação, tem papel na contenção das águas da chuva”, No entanto, no material também estão previstas torres ao longo da área verde, separadas do parque proposto por uma rua que seria aberta no terreno. A Folha cobriu todas as audiências públicas ocorridas na região e nas ocasiões, sempre foram registradas manifestações contrárias a ideia de apenas parte do terreno abrigar o parque. O projeto da Operação Urbana foi encaminhado à Câmara em 2016 e conforme o jornal apurou, atualmente está na Comissão de Política Urbana. Os vereadores que apoiam a causa podem tentar alterar o projeto de lei da Operação Urbana.

A Folha está solicitando posicionamentos da Prefeitura e da construtora São José sobre o destino da área e se tiveram conhecimento do ato promovido no último domingo. (Kátia Leite)

Terreno de quase 100 mil m² pertence a construtora São José, mas a comunidade quer barrar a construção de prédio no local (Fotos: Agência Folha)
Ato em prol de parque na Mooca reuniu centenas de pessoas na manhã do último domingo. (Agência Folha)
Manifestantes se reuniram na rua Francisco Cipullo e depois fizeram uma caminhada completa em torno do terreno nas ruas Barão de Monte Santo e Dianópolis. (Agência Folha)
Vereadores Gilberto Natalini e Edir Sales marcaram presença no ato e defendem que 100% da área seja preservada. (Agência Folha)
Painéis no local dão o recado do ato ocorrido domingo. (Agência Folha)
Imagem de Nossa Senhora de Fátima estará no São Cristóvão

Nesta quinta-feira, dia 23, a partir das 10h, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, diretamente de Portugal, estará no Hospital e Maternidade São Cristóvão, que fica na rua Américo Ventura, 25, Mooca.

A imagem percorrerá os corredores da unidade e passará por alguns departamentos para ser apreciada por pacientes, parentes e colaboradores.  Em homenagem à santa, será realizada uma missa na unidade por volta das 11h. A celebração será aberta a todos. Após a missa, a imagem ficará exposta para visitação ao público no hall de entrada até às 13h30.

Durante este ano, ao todo, 13 imagens peregrinas percorrerão o mundo. Para o Brasil veio a de número três, que permanecerá em solo nacional até o final deste mês.

 

 

 

 

Prefeito entrega oficialmente o Terminal Vila Prudente


Na manhã desta segunda-feira, o prefeito Bruno Covas (PSDB) inaugurou a ala central do Terminal Vila Prudente de ônibus que funciona no sistema de operação assistida desde o último dia 11 na avenida Anhaia Mello, 1359. Ele estava acompanhado do secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, e do presidente da São Paulo Transportes (SPTrans), Paulo Cezar Shingai. O governo municipal avaliou que o terminal funcionou sem problemas nesta fase inicial de testes. “A partir de hoje todas as linhas já operaram normalmente e a população passa a contar tanto com as 29 linhas diurnas quanto as sete noturnas”, destacou Bruno Covas.

O prefeito percorreu o espaço e cumprimentou funcionários e usuários. Os vereadores da região Edir Sales (PSD) e Rinaldi Digilio (PRB) acompanharam a visita.

Sobre a principal queixa dos usuários nestes primeiros dias de funcionamento – a proibição de travessia de uma passarela a outra pela própria pista; o prefeito e o secretário Caram foram enfáticos ao afirmar que é uma medida de segurança e a regra será mantida. “Não adianta colocar uma faixa de pedestres, porque vamos induzir as pessoas a atravessarem pela pista e se alguém for atropelado, vão culpar a Prefeitura. As pessoas não podem querer atravessar entre os ônibus”, explicou o prefeito.

“O terminal está lindo, bem sinalizado e oferece todo o conforto, através das escadas rolantes, para os usuários fazerem a travessia de uma plataforma para a outra pelo mezanino com segurança. São muitos ônibus passando a todo momento. Não há como permitir que as pessoas cruzem pela pista, os motoristas das linhas seriam surpreendidos e o risco de acidentes muito grande”, destacou o secretário de Mobilidade e Transportes. A estimativa da Prefeitura é que 60 mil pessoas circulem pelo local diariamente.  O local oferece acessibilidade a pessoas com deficiências e mobilidade reduzida por meio de elevadores, rampas de acesso, piso tátil, além de também possuir escadas rolantes.

A novo terminal tem integração direta com as estações Vila Prudente da Linha 2-Verde de metrô e da Linha 15-Prata de monotrilho. Outros dois terminais menores complementam o serviço de ônibus municipais no trecho: o Terminal Norte, em funcionamento desde outubro de 2017, na rua Trocari; e o Terminal Sul que começou a operar em agosto de 2018 na rua Correia Barros. As linhas de ônibus estão divididas em seis plataformas entre os três terminais. O complexo de terminais foi construído em parceria com o Governo do Estado, através do Metrô. (Kátia Leite)

Prefeito Bruno Covas esteve no terminal na manhã desta segunda-feira.
Terminal Vila Prudente tem semana tranquila e usuários satisfeitos

Em operação assistida desde o último sábado, dia 11, o Terminal Central Vila Prudente de ônibus, na altura do número 1359 da avenida Anhaia Mello, vem recebendo elogios de usuários e profissionais do transporte. A São Paulo Transportes (SPTrans), responsável pelo espaço, também avaliou que a operação foi “plenamente satisfatória nesta primeira semana”.

O novo terminal tem interligação direta, por meio de escadas rolantes e passarelas, com a Linha 2-Verde de metrô e a Linha 15-Prata de monotrilho. Outros dois terminais complementam o serviço de ônibus municipais no trecho: o Terminal Norte, em funcionamento desde outubro de 2017, na rua Trocari; e o Terminal Sul que começou a operar em agosto de 2018 na rua Correia Barros.
Segundo a SPTrans, neste ponto da Vila Prudente, a população passa a ser atendida por 29 linhas diurnas e sete noturnas (veja a divisão das linhas por terminais e plataformas).

“Melhorou muito. Só de não precisar ficar esperando o ônibus no meio da calçada, sob o sol ou chuva, já é uma benfeitoria enorme. Acabo andando um pouco mais, mas vale a pena aguardar dentro do terminal. Me sinto mais seguro também”, comenta o aposentado João Gomes, morador da Quinta das Paineiras.

A estudante Larissa Martins, moradora do Parque São Lucas, elogiou a operação montada nesta primeira semana. “Saio da Linha 15 do monotrilho e estava preocupada de ficar perdida na segunda-feira, quando utilizei o terminal pela primeira vez, mas, foi muito tranquilo porque a Prefeitura colocou diversas pessoas para ajudar”, comentou.

Motoristas de ônibus também elogiaram o novo terminal. “Estava muito complicado atender a grande quantidade de passageiros em alguns dos pontos que foram improvisados, enquanto o terminal não era inaugurado. Agora está mais seguro para a gente trabalhar e para os usuários”, ressaltou um funcionário da Via Sul que pediu para não ser identificado.

O novo terminal oferece acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida por meio de elevadores, rampas de acesso e piso tátil, além de contar com escadas rolantes. O espaço também tem máquinas de autoatendimento para recarga de Bilhete Único e um posto de atendimento da SPTrans que disponibilizará serviços como venda e restituição de créditos do Bilhete Único.

Travessia dentro do terminal
Um problema detectado pela reportagem nas visitas que fez nesta semana são passageiros que desembarcam dos coletivos e atravessam de uma plataforma para a outra sem utilizar as escadas rolantes, apesar dos insistentes alertas das equipes de auxílio no local.

A SPTrans ressaltou que as transferências entre plataformas devem ser feitas por meio das escadas ou elevadores por questão de segurança. Destacou ainda que caso seja constatada a necessidade de pequenos ajustes, serão implantados para melhorar a operação no local. (Kátia Leite)

Fique atento para as alterações viárias na Anhaia Mello
Faixa exclusiva de ônibus mudou para a esquerda no viaduto da avenida Anhaia Mello, na altura da Salim Farah Maluf.

 

Em razão do início das operações no novo Terminal Vila Prudente e na Parada Rui Roxo na avenida Anhaia Mello, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fez alterações no trânsito nos últimos dias. Veja as mudanças:

– Implantação de mais um estágio no semáforo da avenida Anhaia Mello, junto a saída do Novo Terminal para atender os ônibus.

– Implantação de faixa exclusiva de ônibus à esquerda na avenida Anhaia Mello, no sentido bairro-centro, no trecho entre a rua Francisco Falconi e o Terminal Vila Prudente, inclusive no viaduto.

– Supressão da faixa exclusiva de ônibus do lado direito da via, no sentido da Vila Prudente, no  trecho entre a rua Francisco Polito e o Terminal, bem como sobre o viaduto.

– Implantação de novo conjunto semafórico na interseção da avenida Anhaia Melo com a rua Falchi Gianini, sentido bairro-centro, para travessia de pedestres e acesso a plataforma da Parada Rui Roxo.

– Liberação da conversão à esquerda, para os ônibus que estão na avenida  Anhaia Mello, no acesso para a avenida Paes de Barros, sentido centro.