Falha na via interrompe de novo a Operação Assistida

Na segunda-feira, dia 14, a Linha 15-Prata do monotrilho enfrentou mais um problema e a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô optou por interromper, no início da tarde, a Operação Assistida nas quatro novas estações – São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. A medida foi adotada para não prejudicar o trecho entre as estações Vila Prudente e Oratório, que tem maior fluxo de usuários e continuou operando normalmente.

Em comunicado o Metrô ressaltou que seus técnicos e da empresa Bombardier, fornecedora responsável pela instalação do equipamento de via afetado, trabalharam durante o resto do dia e a madrugada para sanar o problema. Na terça-feira o novo trecho foi reaberto ao público.

As estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União foram inauguradas no dia 6 do mês passado. Desde então, pelo menos em três ocasiões, ocorreram problemas e as paradas foram fechadas aos usuários, apesar de funcionarem apenas de segunda a sexta-feira das 10 às 15h. O Metrô ressaltou que essa fase de Operação Assistida, sem cobrança de tarifa, é necessária justamente para permitir a maturação dos equipamentos e de sistemas.

Durante o período de Operação Assistida os usuários podem embarcar gratuitamente nas novas estações e seguir até a Oratório, onde são orientados a desembarcar e acessar a área paga, caso queiram seguir viagem até a Vila Prudente. (Kátia Leite)

 

 

 

 

 

Moradores pedem intervenção da CET em cruzamento da Vila Prudente

Quem reside nas proximidades do cruzamento entre as ruas Cananeia e Marquês de Praia Grande, na Vila Prudente, está preocupado com a grande quantidade de acidentes no trecho. Segundo eles, a sinalização viária existente no local não é suficiente para evitar colisões entre veículos e motos. Os moradores acreditam que a implantação de um semáforo pode diminuir os acidentes de trânsito.

O aposentado Carlos de Souza, que reside na rua Cananeia a poucos metros do trecho, conta que quase todos os dias escuta freadas e discussões entre motoristas e motociclistas. “Já presenciei muitos acidentes e sempre há confusões e xingamentos entre os condutores que passam por aqui. Embora tenha sinalização, motoristas e motociclistas não respeitam. Muitos não reduzem a velocidade e ignoram se há outro veículo”, comentou Souza.

Quem também relata o perigo no local é Marcelo Cardoso da Silva, que reside há 10 anos em frente ao cruzamento. “Já perdi as contas de quantas batidas presenciei. As colisões só não são mais constantes porque a rua Marques de Praia Grande é uma subida e muitos motoristas acabam passando em velocidade mais moderada. Mas as piores situações acontecem aos finais de semana durante à noite. Os carros e motos passam acelerando muito e os condutores não respeitam a sinalização”, contou Silva.

Os moradores do trecho acreditam que a implantação de um semáforo reduza as ocorrências viárias. “Com um farol os motoristas serão obrigados a parar e, com isso, os acidentes tendem a diminuir”, declara Souza.

Questionada pela Folha, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que vistoriou o cruzamento e, após análise técnica, constatou que as características das vias não correspondem aos mínimos critérios estabelecidos para a implantação de um semáforo, conforme determinado pelo manual específico do órgão. Foi ressaltado que o volume veicular na hora de maior movimento é de 360 veículos por hora e o de travessia é de 36 pedestres por hora. O órgão esclareceu ainda que a sinalização vertical e horizontal encontram-se adequadas e em boas condições, e a colocação de um semáforo na atual condição das demandas de veículos e pedestres causaria esperas desnecessárias e ociosas, que normalmente provocam desrespeito ao vermelho do semáforo.

Prefeitura não consegue reativar o Clube Escola Vila Alpina

O Clube Escola Vila Alpina, que durante anos foi um dos principais espaços para a prática de esporte e lazer na região, continua esquecido pela Prefeitura. O espaço está parcialmente interditado desde janeiro de 2016 para a construção do Centro Educacional Unificado (CEU) Vila Prudente, cujas obras estão paralisadas e sem previsão de retomada.

O local só não está totalmente abandonado devido às ações voluntárias de um grupo de moradores da região e usuários que criaram a Associação Desportiva Arthur Friedenreich (ADAF). São eles que cortam o mato, limpam o espaço e promovem aulas gratuitas para a comunidade. Mas, todos aguardam a iniciativa da administração municipal para que os poucos equipamentos que sobraram no Clube voltem a ser utilizados.

Em dezembro do ano passado, a convite da vereadora Edir Sales (PSD), o Secretário Municipal de Esportes, Jorge Damião, visitou a unidade e conheceu as dependências inutilizadas, como o ginásio poliesportivo, as piscinas e os campos de futebol. Na ocasião, o secretário recebeu as reivindicações dos usuários, entre elas a reabertura dos equipamentos que não foram afetados com a construção do CEU. Na época, a Secretaria Municipal de Esportes informou que estava em contato com as secretarias de Educação e de Obras para que uma solução integrada fosse alcançada com o intuito de reativar os locais esportivos.

Questionada nesta semana, a Secretaria de Esportes informou que a área do Clube Escola está ocupada em quase sua totalidade pelas obras de construção do CEU Vila Prudente e, conforme reivindicações da comunidade e a pedido da vereadora Edir Sales, está sendo elaborado levantamento de engenharia e documental para a implantação de um clube esportivo com administração direta na área do ginásio e dos campos.  A vereadora confirmou que está em contato com a Secretaria.