Finalmente a rua Itamumbuca vai ganhar calçada

Era um dos problemas mais antigos da Vila Prudente e por isso, vem causando surpresa aos pedestres ver que, finalmente, ganharão uma calçada para transitar pela rua Itamumbuca, onde existe a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Prudente, uma das mais movimentadas da região. A via também serve de ligação entre o centro do bairro e a estação de metrô, o que acarreta intensa movimentação de transeuntes que eram obrigados a andar pelo meio da rua, pois em alguns trechos do antigo passeio mal cabia um pé. A Folha VP fez diversas matérias sobre a questão nos últimos anos. Inclusive, em abril de 2015, flagrou o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) dando ordens para a então Subprefeitura de Vila Prudente resolver a questão, o que foi ignorado.

A obra para adequação da calçada começou a toque de caixa na manhã da última quarta-feira, dia 29, como parte do Programa Calçada Nova – Mutirão Mario Covas, implantado pelo prefeito João Doria (PSDB). Até a semana passada – quando a Folha VP destacou o problema mais uma vez na edição de 24 de março – não havia previsão de início, conforme foi passado pela Secretaria de Prefeituras Regionais.  Neste domingo, dia 2, o prefeito deve participar dos trabalhos a partir das 10h.

Ao contrário da gestão passada que definia a questão como complexa, pois estudava recuar o muro da unidade; a atual administração, numa ação em conjunto da Prefeitura Regional de Vila Prudente e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), optou por uma solução mais prática. A CET alterou a sinalização viária, proibindo o estacionamento em parte do lado direito da rua, próximo ao cruzamento com a praça. E imediatamente a Coordenadoria de Projetos e Obras da Prefeitura Regional iniciou a reforma que atenderá 60 metros lineares da rua. O trecho onde a calçada era mais estreita, passará a ter 1,30 metro após a conclusão dos trabalhos, prevista para domingo com a presença de Doria. Em outros pontos a largura ficará em torno de dois metros. Foi ressaltado ainda que também haverá recuperação do pavimento.

“Vamos continuar discutindo a questão com a CET para futuramente tentar intervir do outro lado da rua, onde a calçada também é estreita”, destacou o coordenador de Obras, Arnaldo Ueda, à reportagem da FolhaVP.

Bicicleta furtada em paraciclo do Metrô VP

De tempos em tempos a notícia se repete. O estudante Eduardo Nieri, de 27 anos, conta que por volta das 7h30 da última terça-feira, dia 28, estacionou a sua bicicleta no paraciclo das estações Vila Prudente do metrô e do monotrilho, na avenida Anhaia Mello, e foi à faculdade. Apesar de ter usado uma corrente e um cadeado, quando voltou em torno do meio dia, não a encontrou no local.

Segundo o estudante, assim que percebeu o furto e notar uma câmera de vigilância nas proximidades, dirigiu-se à cabine de segurança da estação. “No local fui informado que o Metrô não se responsabiliza por este tipo de delito e que a câmera próxima ao paraciclo não pega as bicicletas paradas e também não grava as imagens. Quer dizer, não serve para nada e também não há segurança alguma”, afirmou.

Indignado com a situação, Nieri percorreu algumas lojas de bicicletas da região para explicar o ocorrido e solicitar ajuda caso alguém aparecesse para tentar comercializar seu equipamento, que era apropriado à pratica de Montain Bike e avaliado em cerca de R$ 2.500. Mas, teve a segunda surpresa negativa do dia. “Pensei que possivelmente alguém já teria tentado vender minha bicicleta nestas lojas, mas, não tive sucesso até agora. E fiquei ainda mais surpreso porque em todas as bicicletarias me orientaram a nunca parar nestes paraciclos do Metrô, pois quase todos os dias há casos de furto”, conta.

Em protesto ao ocorrido, Nieri voltou ao paraciclo e colou nas paredes vários cartazes com os dizeres: “Não deixe sua bike aqui, alto índice de furto, a minha foi furtada hoje”.

No dia seguinte a reportagem da FolhaVP esteve no local e verificou que os cartazes foram removidos. O jornal entrou em contato com a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô e aguarda um posicionamento. Nas diversas matérias anteriores sobre o mesmo tipo de delito em seus paraciclos, a resposta foi sempre a mesma: que o Metrô não se responsabiliza e que existe placa informativa no local. No entanto, já houve caso de usuário do metrô ganhar na Justiça a indenização pelo furto.

Placa colocada por usuário que teve a bicicleta levada