Uma observação tem sido enfática por parte dos paulistanos: a maior metrópole do país está submetida ao desleixo. Suja, esburacada, pichada e desamparada nos serviços básicos. São Paulo está sem bússola e sem comando. A cidade tem se tornado uma terra caótica. Pessoas morrerem sob o intenso frio, jovens definham nas calçadas das cracolândias, mulheres esmolam nas ruas, idosos padecem nas portas de prontos-socorros municipais.
O último final de semana foi complicado para os vizinhos de uma confecção na rua Itaperima, na Santa Clara. O estabelecimento promoveu um megasaldão que atraiu milhares de pessoas, formando imensa fila dia e noite em frente aos imóveis da redondeza. O evento começou na tarde de sexta-feira, 17, e terminou no domingo, 19, durando mais de 48 horas.
Desde o último dia 9, está em funcionamento na cidade o 92º ecoponto. A nova unidade foi instalada na esquina da rua Mendes Caldeira com a rua Monsenhor Andrade, no Brás, região sob responsabilidade da Subprefeitura Mooca. Das 32 subprefeituras, 30 contam com os equipamentos. A região da Mooca possui oito unidades espalhadas pelos distritos sob suas jurisdições e da Vila Prudente três.
Depois de um mês e meio paralisadas, as obras de construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Ema foram reiniciadas na última segunda-feira, dia 20. De acordo com o engenheiro Rodrigo Cassiano, da Guerrero Construtora, responsável pelos trabalhos, a Prefeitura pagou os valores pendentes, o que possibilitou a retomada dos serviços.