Aconteceu na quarta-feira, dia 9, na sede da 103ª Subseção Vila Prudente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na avenida Sapopemba, 4064, a cerimônia de inauguração do OAB Concilia. O objetivo do serviço é auxiliar o diálogo entre as partes de um processo judicial antes da abertura da ação. O projeto, que começa a funcionar na segunda semana de janeiro, será gratuita e servirá de apoio ao Centro de Conciliação (Cejusc) implantado em setembro no Fórum Regional de Vila Prudente.
Desde agosto a Folha tem denunciado a negligência da Prefeitura em relação às novas lombadas em ruas da região. Ao invés de proporcionarem segurança viária aos pedestres e motoristas, os obstáculos estão causando efeito contrário. Devido à falta de pintura que alerta a existência deles, condutores são pegos de surpresa e, além de danificarem os veículos, correm o risco de causarem acidentes por causa de freadas bruscas. Embora o Conselho Nacional de Trânsito exija a sinalização adequada, os equipamentos estão esquecidos há meses.
Na edição passada a Folha publicou matéria de capa relatando a precária situação do Clube da Comunidade (CDC) Parque da Mooca, entre as ruas Emboaçava, Maria Luiza de Pinho e Manuel Vieira Souza. O local está tomado pelo matagal e muita sujeira, que pode acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. A falta de entrosamento apresentada desde semana passada entre os órgãos da Prefeitura indica que a situação calamitosa deve se estender por mais tempo. Até o fechamento desta matéria seguia a “troca de responsabilidades” sobre a área e nenhuma ação de melhoria foi anunciada.
Passageiros que utilizam as linhas de ônibus que fazem conexões com o metrô aguardam há mais de quatro anos pelas melhorias nas paradas próximas das estações Vila Prudente e Tamanduatéi. As reclamações vão desde falta de abrigos, calçadas estreitas, mau cheiro e até mesmo pontos situados em locais sujeitos a alagamentos.
Na economia o Brasil anda para trás e no ranking da corrupção continuamos em uma posição humilhante. A entidade Transparência Internacional avalia periodicamente vários países para apurar o grau de picaretagem em cada um. Dos 176 analisados em 2014 o Brasil está na 69ª posição. Os melhores indicadores são os da Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia. Os mais corruptos são Somália, Coréia do Norte e Sudão.
O governador Geraldo Alckmin adotou, tardiamente, em nossa modesta opinião, a única providência sensata para a situação criada diante da pretendida reorganização escolar. Voltou atrás e demitiu o secretário que não teve habilidade para noticiar e encaminhar o processo junto à comunidade escolar. Não tivesse agido dessa forma, seria inevitável o indesejável confronto dos jovens com a polícia, com prejuízos a toda a comunidade, exceto para aqueles que, por diferentes razões, insistem em politizar a questão.
Enquanto a ordem em todos os governos é enxugar despesas para enfrentar a atual situação econômica do país, a Prefeitura de São Paulo gasta verba em obras implantadas há um ano e que, segundo a vizinhança, não apresentavam problemas. Em novembro de 2014 foi pintado e sinalizado o circuito de faixas exclusivas para ciclistas em vias do Jardim Independência. A rua Secundino Domingues recebeu ciclovia em toda a sua extensão, no entanto, na semana passada, equipes terceirizadas da Prefeitura iniciaram uma suposta obra de recape – apenas na ciclovia – e estragaram cerca de 400 metros da faixa. A medida revoltou moradores do trecho.