A Prefeitura reduz a partir da segunda-feira, dia 20, o limite de velocidade em todas as faixas das Marginais Tietê e Pinheiros. A explicação oficial é que a medida visa diminuir o número de vítimas em acidentes e atropelamentos.
Nas pistas expressas a velocidade de 90 km/h passará para 70 km/h. Já nas pistas centrais e locais vão de 70 km/h para 60 km/h e nos trechos onde o limite já é 60 km/h, cai para 50 km/h.
Placas luminosas nas marginais alertam os motoristas sobre as novas regras e o início da fiscalização. Enquanto isso a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) tem implantado as novas placas de sinalização nas pistas em ambos os sentidos das vias.
“Nessas marginais morrem motoristas, moradores de rua, vendedores ambulantes, sem contar os acidentes graves que deixam sequelas irreversíveis em vítimas. Portanto, é uma questão de salvar vidas”, declara o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.
Mas, a medida tem provocado muita polêmica. O vereador Andrea Matarazzo (PSDB) foi um dos que se posicionou contra. “Tenho convicção absoluta que há muitas medidas melhores. Por exemplo, fiscalizar mais e impedir ambulantes de venderem produtos na pista; tirar aquela produção de palets e casinhas debaixo dos viadutos na altura da Vila Leopoldina; transferir os moradores que esta gestão permitiu que se instalassem na faixa interna das marginais. É um absurdo ter pessoas que atravessam a pista constantemente. A circulação de motocicletas de baixa cilindrada nas pistas expressas é outro absurdo. Enfim, acredito que estas medidas seriam muito mais eficazes, gerariam menos transtornos e menos multas do que reduzir a velocidade. Mas claro, dá trabalho”, afirmou em rede social.
Esta claro que esta medida é somente para arrecadar dinheiro para os cofres públicos. O código brasileiro de transito prevê que as vias expressas tenham no mínimo 80 km/h. O que o Prefeito esta fazendo é contra lei! As marginais cortam quase toda a cidade e são vias de transito rápido, não podem ter a mesma velocidade que o restante da cidade. Se existem pessoas atravessando indevidamente as marginais, porque não constroem passarelas? Ou investem em Educação de transito?