Novas ciclovias: Prefeitura pinta até buraco de vermelho

ciclovia-avenida-do-estado“A Prefeitura de São Paulo investe em vários programas para tornar o trânsito mais seguro para bicicletas nas vias da Capital”. A afirmação está no Portal do governo municipal, mas, na prática, a segurança parece não ser o objetivo principal na hora de implantar mais quilômetros de ciclovias ou ciclofaixas (que seria o termo mais adequado) pela cidade. Apesar da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) acompanhar as etapas de ativação das novas rotas, quem viu as pinturas ao longo das ruas Professor Gustavo Pires de Andrade e Mario Augusto do Carmo, que vão da Vila Prudente ao Jardim Avelino, não consegue entender como os supostos responsáveis pelo serviço permitiram que dezenas de buracos, depressões, rachaduras e até paralelepípedos expostos pelo desgaste do asfalto fossem coloridos de vermelho.

Ciclovias: moradores e comerciantes estão indignados com a ação da CET

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Desde a semana passada, moradores das ruas Professor Gustavo Pires de Andrade, Pinheiros Guimarães e Mario Augusto do Carmo, que cortam os bairros de Vila Prudente, Vila Zelina e Jardim Avelino, estão vivenciando a experiência de “ganhar” uma ciclovia na porta de casa. Quem já passou por tal situação sabe como é o modus operandi da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET): sem qualquer tipo de aviso prévio inicia a demarcação das vias e nas noites posteriores surgem as equipes e os caminhões de pintura e de mudança da sinalização viária. O trabalho começa por volta das 23h e se estende pela madrugada. Se não é fácil para a população descobrir de um dia para o outro que terá a polêmica faixa vermelha na porta de casa, a maneira de atuar da CET não contribuiu para amenizar o impacto negativo. O mesmo vale para empreendedores que repentinamente perdem vagas de estacionamento tão preciosas para o comércio de rua.

Estado não divulga novo prazo para ampliar horário do monotrilho

monotrilhoNo final de março, durante vistoria às obras da Linha 5 – Lilás, no Ibirapuera, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, declarou que o trecho de menos de três quilômetros entre as estações Vila Prudente e Oratório da Linha 15 – Prata do monotrilho teria o funcionamento ampliado para 12 horas diárias, das 7 às 19h, no fim de abril, quando também seria iniciada a cobrança de tarifa. Mas, abril terminou e o transporte continua operando apenas cinco horas por dia, das 9 às 14h. Questionada, a Companhia do Metropolitano – Metrô, responsável pelo projeto do monotrilho, não soube informar a nova previsão para expandir o funcionamento.