Uma comissão do Movimento Viva o Parque Vila Ema se reuniu na segunda-feira, dia 25, com o promotor do Meio Ambiente do Ministério Público, José Roberto Rochel, para acompanhar o Inquérito Civil e os desdobramentos da luta pela implantação de parque público na área da esquina da avenida Vila Ema com a rua Batuns. O terreno adquirido em 2007 pela Tecnisa para construção de empreendimento imobiliário foi declarado de utilidade pública em 2010, mas o prazo para desapropriação termina em outubro próximo.
Em continuidade a reunião realizada em fevereiro, o promotor afirmou que está aguardando informações da Secretaria do Verde e Meio Ambiente sobre o mapa arbóreo do local para elaborar parecer e eventual ação do MP. “O caminho jurídico é delicado, pois a empresa pode ganhar liminar e continuar o processo para aprovar o projeto de edificação”, disse.
A antiga chácara dos imigrantes alemães, que abriga 477 árvores, dentre as quais espécies raras, foi gravada como ZEPAM (Zona Especial de Proteção Ambiental) no Plano Diretor Estratégico (PDE) aprovado na Câmara Municipal em julho do ano passado. Pela ZEPAM o potencial construtivo fica restrito a 10%.
Todavia, antes da aprovação na Câmara, a Tecnisa protocolou na Secretaria de Licenciamento projeto de construção. Com isso, a empresa se vale da lei anterior que dá direito a preservar apenas 20% da vegetação da área. Em dezembro do ano passado, em matéria na Folha, o secretário de Governo, Francisco Macena, informou que a Prefeitura não dispunha de recursos para adquirir o terreno. “Recebemos da gestão anterior mais de 150 áreas com DUPs, o que equivale a mais de R$ 2 bilhões em desapropriações”, revelou.
Na reunião com o promotor, representantes do movimento relataram que, através da Secretaria do Verde, a Tecnisa elaborou projeto diferente do protocolado e que doaria parte do terreno para parque público, mas mantinha a construção das quatro torres. Para substituir o projeto original, a empresa quer o aval do Movimento. O promotor reafirmou que este é autônomo em suas decisões.
Para o Movimento restaram duas alternativas: ingressar com ação civil popular e arriscar a perder tudo ou sentar e conversar com a construtora. Essa situação foi a debate na reunião do movimento realizada na terça-feira, dia 26, que aceitou abrir diálogo, a ser intermediado pela Secretaria do Verde, mas sem bater o martelo.
Conheço muito bem esse terreno, tudo bem que são árvores de espécies raras, entretanto a maioria estão podres e quase caindo, se for aprovado para parque, a prefeitura terá que retirar todas essas árvores e replantar outras no lugar. é só observarem essas árvores pela Rua Batuns, que chegam a essa conclusão !!!
Um monte de lugar para fazer parque , essas arvores como foi dito já estao podres vai custar uma fortuna remover e replantar outras
melhor utilizar outra área sem duvida uma briga desnecesssaria