Familiares e amigos do economista Thiago de Osti Cardoso Lopes, morto em outubro passado, aos 28 anos, durante tentativa de assalto na porta de sua casa em Vila Prudente, promovem o quarto ato do Movimento Thiago Vivo neste sábado, dia 14, a partir das 13h30, no Parque do Ibirapuera. O ponto de encontro será a Praça do Porquinho, próximo ao portão 6.
O movimento apartidário foi lançado na ocasião da Missa de Sétimo Dia do jovem com a intenção de unir pessoas em prol da segurança pública. Entre os objetivos está a reforma do código penal e o fim de leis que desprotegem a população; apoio à PEC 228/2012 que trata da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos; apoio ao PLS 450/2013 que trata da alteração da medida socioeducativa de 3 para 6 anos e extinção da lei n 4.737 de 15 de julho de 1965 que proíbe a detenção durante o período de eleições.
No ato deste sábado, estão previstas as presenças de familiares de outras vítimas da violência, como Marisa Rita Deppman, mãe do estudante Victor Hugo, assassinado aos 19 anos em abril de 2013, na porta do edifício onde residia no Belém. O autor do crime, que se entregou um dia antes de completar 18 anos, está prestes a ser liberado.
“Sei que está prevista uma grande mobilização para o domingo (dia 15) que deve lotar, mas, se na noite anterior alguém cruzar com marginais como ocorreu com o meu filho, pode ser que não tenha o dia seguinte. O Thiago também tinha compromisso no dia seguinte e tudo acabou naquela noite. Temos que brigar também pelo direito a vida”, destaca Juraci de Osti. (Kátia Leite)