De quarta a domingo o despertador toca à 0h45, duas horas depois ele já está no Ceasa em busca de mercadorias frescas, às 4h estaciona seu caminhão na feira e inicia a montagem da barraca para começar a receber os primeiros clientes às 6h. Esta é a rotina de Francisco D’Elia, 76 anos, que há seis décadas exerce a profissão de vendedor de peixes e frutos do mar em tradicionais feiras da cidade, como a da rua José Zappi, na Vila Prudente, que acontece aos domingos, e a da rua Madre de Deus, na Mooca, às quartas-feiras.
Na próxima terça-feira, 25 de março, a Escola Técnica Estadual (ETE) José Rocha Mendes, na rua Américo Vespucci, 1241, Vila Prudente, chega aos 50 anos. Para comemorar a data, acontece evento festivo no próprio dia de aniversário, às 16h, na sede do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, que fica na rua General Couto de Magalhães, 145, na Santa Efigênia, Centro. Está prevista homenagens aos professores mais antigos, aos familiares do patrono José Rocha Mendes, depoimentos de ex-alunos, além da apresentação da história da unidade.
Na tarde da sexta-feira passada, dia 14, durante assinatura de convênio com a Prefeitura para repasse de R$ 360 milhões para as obras das linhas 15-Prata e 17-Ouro de monotrilho, o governador Geraldo Alckmin anunciou o que já era aposta na região e só faltava mesmo oficializar: a entrega do trecho de
Em entrevista à Folha, o arquiteto urbanista formado pela USP, Moreno Zaidan Garcia, especialista em transporte público, se mostrou pessimista com a opção pelo monotrilho na cidade. Ele afirma que o sistema não pode ser comparado ao metrô convencional, já que a capacidade é inferior e o uso para condução de massas ainda é uma novidade em todo o mundo.
A Folha ouviu nesta semana, moradores, motoristas, comerciantes, corretores e políticos sobre a nova mudança no prazo de inauguração da Linha 15 – Prata do monotrilho, entre as estações Vila Prudente e Oratório. A data divulgada pela Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô até o último dia 14 era este mês. Entretanto, como toda população já esperava, ainda vai demorar para o transporte circular pela avenida Anhaia Mello. O novo prazo dado é maio.
Desde a implantação no ano passado da faixa exclusiva para ônibus na rua do Orfanato, na Vila Prudente, muitos motoristas abandonaram a via principal e passaram a cortar caminho pelas ruas residenciais. Entre as vias mais atingidas pelo tráfego intenso estão as ruas Tagaris, Santa Lina, Agulha e Padre Leonel da França, na região da Vila Libanesa, onde começa a Orfanato. A situação piorou ainda mais no início deste ano, quando a CET decidiu ampliar a extensão da exclusividade na Orfanato até este trecho. O resultado – todas as manhãs – são as cenas desta página: muito congestionamento que, além de estressar os motoristas, acabou com a paz dos moradores.
No início de 2012 a Subprefeitura de Vila Prudente refez a sarjeta da avenida Vila Ema entre as ruas James Stoltz e André Frias. Mas, passado apenas um ano, a vala já estava destruída. Para piorar a situação, o trecho não conta com galeria pluvial e, consequentemente, não tem bocas de lobo. Assim, a água que desce das vias próximas fica acumulada no local, formando enormes poças. Em dias de chuva, a situação é ainda mais crítica, chegando a alagar a avenida. Moradores e comerciantes estão revoltados com a falta da atenção da Subprefeitura para o problema.
O Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo é o instrumento básico do processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano. Acredito ser de extrema importância a revisão do Plano para atualizá-lo de acordo com as reais necessidades do município, promovendo mudanças que venham ao encontro dos interesses da população, atualmente estimada em 11 milhões de habitantes, o que faz de São Paulo uma das maiores cidades do mundo e a maior do Hemisfério Sul. Por se tratar de um projeto complexo, que vai nortear a ação dos agentes públicos e privados pela próxima década, é imprescindível fazer uma avaliação minuciosa desses derradeiros 10 anos do Plano, para aí então, propor as alterações cabíveis, como por exemplo, substitutivos ao texto original.
A indústria brasileira vai mal e não há nenhuma boa perspectiva para este ano. Em 2013, o setor cresceu apenas 1,2% em relação a 2012 e esse fraco desempenho deve também se repetir em 2014. Como sempre, as causas são nossas velhas conhecidas: a alta carga tributária, as deficiências de logística, o excesso de burocracia, o apagão de mão de obra, além da falta de isonomia entre produtos nacionais e importados, esses últimos, por muitas vezes, chegam mais baratos ao mercado brasileiro, pois não carregam os custos decorrentes dos fatores citados.