Questionadas sobre as ações que vêm realizando para combater ou ao menos minimizar as enchentes que assolam a região, as subprefeituras de Vila Prudente/Sapopemba (SUB-VP) e Mooca (SUB-MO) afirmaram que trabalham constantemente para atingir esse objetivo, além de diminuir a quantidade de árvores que desabam durante os temporais.
De acordo com a SUB-VP, o órgão tem feito vistorias de árvores em sua área e intensificado as ações de limpeza de bocas de lobo em pontos com histórico de enchentes. Ainda segundo a Subprefeitura, existe um plano de trabalhos específicos para o período de chuvas, de novembro até abril, elaborado com base nos índices pluviométricos, na previsão meteorológica, nos indicadores de campo e demais informações. O plano tem a finalidade de estabelecer um conjunto de diretrizes a serem tomadas rapidamente em situações emergenciais.
A SUB-VP precisa se preocupar ainda com as áreas de risco que abrigam centenas de moradias. Na região de São Lucas existe um local de perigo para deslizamentos na rua Barbeiro de Sevilha e outra crítica. No Sapopemba, são sete áreas de risco (Santa Madalena 1, Santa Madalena 2, Planalto, Juta, Iguaçu, Tanque e Promorar) e três críticas (Jardim Primavera, Altos de Vila Prudente e Jardim Elba). Para essas áreas, segundo a subprefeitura, existe o Plano Preventivo da Defesa Civil Local, organizado de forma a deixar clara a definição de funções e responsabilidades em casos de riscos naturais, como enchentes, escorregamentos e solapamentos de margem de córrego.
A área da Subprefeitura Mooca é um pouco mais tranquila, pois sofre apenas com pontos de alagamentos, ao invés de grandes enchentes. Mesmo assim, seis locais estão recebendo obras do Programa de Redução de Alagamentos: rua Doutor Miguel Motta, rua Canuto Saraiva, rua João Teodoro, rua Visconde de Cairu, rua Orville Derby e a avenida Celso Garcia.
Além disso, o órgão municipal ressaltou que conta com projetos de reforço de drenagem e execução de galerias, de construção de sarjetas e sarjetões, que ajudam na captação das águas das chuvas. A SUB-MO destacou ainda que aumentou o número de ecopontos na região e que vem removendo árvores que apresentam risco de queda.
Piscinão Guamiranga só ficará pronto entre 2014 e 2015
Apontados como a principal solução para evitar cheias, os dois piscinões prometidos não ficarão prontos na agilidade que a região precisa.
O primeiro reservatório anunciado, o piscinão Guamiranga, está em construção na área de 70 mil m², próxima ao viaduto Grande São Paulo e a avenida do Estado. O equipamento, que será o maior do Estado, com capacidade para 850 mil m³, com 30 metros de profundidade, tem a missão de reter as águas do rio Tamanduateí durante os picos das tempestades. A obra, orçada em R$ 113,7 milhões e executada pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado (DAEE), tem previsão de entrega somente para o final de 2014 ou o início de 2015.
O outro piscinão anunciado pela Prefeitura e pelo Governo em março deste ano, ainda não saiu do papel. A proposta é construir o reservatório na esquina da Anhaia Mello com a avenida Jacinto Menezes Palhares, onde está localizado um dos campos de futebol e a pista de caminhada do Clube Escola Vila Alpina. Segundo o DAEE, que também é responsável por este projeto, o equipamento terá capacidade para reter 135 mil m³ de água e será coberto, o que possibilitará a manutenção das atividades esportivas na área após o término da construção.
Ainda há projeto em fase de estudo para a construção de um piscinção na rua Luis Pereira da Silva, no São Lucas, paralelo à avenida Anhaia Mello.