Neste domingo, dia 23, completa um mês do grande incêndio que destruiu mais de 90 moradias na favela instalada nos baixos do viaduto Pacheco e Chaves, na Vila Prudente. Ao longo destes 30 dias a Prefeitura não definiu qual será o destino da área que originalmente estava destinada a abrigar uma praça pública. Também não esclareceu qual será o futuro de parte das famílias afetadas. Os resultados da falta de ação efetiva surgiram nesta semana: no final da tarde da segunda-feira, dia 17, houve princípio de novo incêndio em uma moradia, apesar dela oficialmente estar interditada; e no início da tarde da quarta-feira, dia 19, 28 famílias resolveram voltar por conta própria para seus lares.
Há cerca de 20 dias a Folha publicou matéria sobre o arrastão ocorrido em uma padaria da Vila Zelina, com um dos assaltantes portando um fuzil. O fato, assim como outros crimes contra estabelecimentos, residências e populares na região, deixou a comunidade preocupada. Por conta disso, a Associação dos Moradores e Comerciantes do Bairro de Vila Zelina (Amoviza) cobrou atitudes mais efetivas das policiais Militar e Civil, na reunião do Conselho de Segurança Comunitário (Conseg) de Vila Prudente, ocorrida no último dia 11.
Na manhã do domingo, dia 16, o técnico de informática Alessandro Cordeiro Cavalcante, de 31 anos, morreu após a colisão de sua moto com um veículo no cruzamento da avenida Anhaia Mello com a rua Ibitirama, na Vila Prudente. O motorista do automóvel, Renan Gazzola Turina, de 23 anos, que segundo testemunhas trafegava pela Ibitirama na contramão, fugiu do local sem prestar socorro e foi preso em seguida. O teste do bafômetro acusou embriaguez.
Em julho a Folha fez matéria de capa relatando o problema no cruzamento das avenidas Salim Farah Maluf e Vila Ema. Das oito faixas de pedestres existentes no local, quatro apresentavam pintura falha e duas estavam completamente apagadas. Na ocasião, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que a manutenção do local estava dentro do cronograma de serviços. Entretanto, apesar de ser um dos cruzamentos mais movimentados da região, dois meses se passaram e nenhuma providencia foi tomada pelo órgão.
Há cerca de 20 dias foi inaugurada a Casa de Mediação na Inspetoria Mooca da Guarda Civil Metropolitana. O objetivo é resolver os conflitos comuns da comunidade sem a necessidade de recorrer aos distritos policiais ou tribunais de Justiça. A iniciativa é realizada em parceria com as secretarias municipais de Segurança Urbana, Educação, Verde e Meio Ambiente e Especial de Direitos Humanos, além da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania.
A novela envolvendo a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos supermercados de São Paulo ganhou novos capítulos nesta semana. O prazo da determinação judicial, despachada em 8 de agosto, que obriga os estabelecimentos a fornecerem as sacolinhas sem custo termina amanhã, dia 15. Entretanto, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) informou que os comércios continuarão disponibilizando o material aos consumidores por tempo indeterminado.
Após permanecer interditado por cerca de quatro anos por conta das obras de expansão da Linha 2 – Verde do Metrô, foi liberado ontem o acesso da rua Tomas Izzo à rua Ibitirama, no sentido centro, na altura da praça Padre Lourenço Barendse. O trecho, que ficou quase dois anos abandonado pelo Metrô após a inauguração das estações Tamanduateí e Vila Prudente, foi revitalizado e recebeu novo sistema semafórico e sinalização de solo.