Histórias, fatos e detalhes marcantes fizeram a Mooca, um dos bairros mais antigos da cidade, ganhar características próprias que a distinguem dos demais. Uma das peculiaridades mais conhecidas é a forma de falar de boa parte dos moradores, principalmente os mais antigos, o que já gerou inclusive pedido no Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de São Paulo (Conpresp) para transformar o “mooquês” em patrimônio da cidade. Mas, além da forma de se expressar, o que também chama a atenção no bairro são os históricos locais, remanescentes da época fabril, além de comércios, como restaurantes e bares, que acabaram ganhando a simpatia dos paulistanos em geral, incluindo várias personalidades que os visitam periodicamente.
Na manhã de ontem o prefeito Gilberto Kassab esteve no Jardim Guairacá para vistoriar as obras de construção de uma escola municipal de ensino infantil (EMEI), na rua Veratro,
Cortar, remover ou causar qualquer tipo de dano a uma árvore é considerado crime ambiental. Para a realização destes serviços, o cidadão deve entrar em contato com a subprefeitura de sua região, para que o órgão envie uma equipe especializada ao local. Entretanto, o que fazer quando o poder municipal não resolve o problema e a árvore causa transtornos, inclusive financeiros? Esta é a pergunta que Geraldo Caprioli, morador da rua Doutor Sanarelli, na Vila Prudente, faz todos os dias.
Inaugurada em 1990, a Casa da Fogazza, localizada na rua Alto Rio Novo, já virou um ponto tradicional dos moradores da Mooca, Água Rasa e região. Os diversos sabores e a massa do principal produto do comércio são o diferencial. Outro atrativo é a cordialidade do proprietário, José Lazaro Carneiro Faria, o Seu Zé, como é carinhosamente chamado. O senhor de 72 anos faz questão de atender os clientes no balcão e nas mesas do modesto botequim. E com esse clima familiar, o local atrai centenas de clientes aos finais de semana.