Interditada há um ano e meio para a execução dos pilares do monotrilho no canteiro central da avenida Anhaia Mello, a alça de retorno da via localizada sob o Complexo Viário Senador Emygdio de Barros Filho, na esquina com a Salim Farah Maluf, continua bloqueada apesar da previsão inicial de que o importante trecho ficaria fechado por apenas sete meses. Agora, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego, a interdição ainda deve durar mais 10 meses por conta da complexidade da obra do monotrilho.
Na época, como opção para os motoristas, a CET criou um novo acesso, junto ao canteiro central, nas proximidades da avenida Jacinto Menezes Palhares. Os condutores que desejam realizar o retorno para a região da Vila Alpina, devem pegar este acesso, entrar à direita na Jacinto Menezes Palhares, à direita na rua João Pedro Lecor, à esquerda na Aracati-Mirim e, por fim, entrar à esquerda na avenida Francisco Falconi.
Outra alternativa para os motoristas é a avenida Vila Ema, que passou a ser bastante utilizada. Prova disso são os constantes congestionamentos no sentido bairro da via, principalmente no cruzamento com a rua Cairiri, onde há uma opção para atravessar a avenida Anhaia Mello – na rua Elidia Maria de Jesus. Para as pessoas que passam pelo local, o caos é resultado das intervenções no trânsito das imediações, além da má sintonia dos semáforos existentes no ponto. Enquanto o farol do cruzamento indica sinal verde para quem vem pela avenida Vila Ema, sentido bairro, outro, cerca de 30 metros adiante, para o acesso à rua Elidia Maria de Jesus, permanece fechado. Tal confusão tem provocado inclusive a fuga de motoristas que acabam cometendo irregularidades na Anhaia Mello (leia matéria abaixo).
A Folha questionou a CET também sobre o cruzamento da avenida Vila Ema, mas não obteve uma posição. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), responsável pelas obras do monotrilho, foi procurada pela reportagem, que aguarda um posicionamento sobre o atraso na liberação da alça.