Há mais de três semanas a Folha questiona a Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba sobre os baixos do viaduto que liga as avenidas Salim Farah Maluf e Anhaia Mello, mas o cenário no local piora a cada dia. Moradores em situação de rua tomaram conta do imenso espaço público, improvisando barracos e criando um lixão a céu aberto. A legislação não permite que as pessoas sejam retiradas contra a vontade e levadas a um dos albergues municipais, mas a vizinhança acredita que se o poder público agisse constantemente, impediria a situação desoladora que se vê no local. Eles afirmam que a Prefeitura não aparece para fazer a limpeza, desmontar as moradias e recolher os objetos das pessoas que se alojaram no terreno. O resultado é que os demais cidadãos acabam privados do direito de ir e vir.
“Passava a pé pelo trecho para ir à padaria, mas há alguns dias, mudei a rotina por causa desta situação. Estou com medo. O grupo no local está aumentando e agora, também há mulheres no meio”, conta Maria Clara que reside em uma travessa da avenida Vila Ema, próxima ao viaduto. Ela ficou ainda mais indignada na manhã de anteontem, quando tentou cobrar uma posição da Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba. “Liguei e me transferiram para a Praça de Atendimento, onde fui tratada sem um pingo de consideração. Quando falei que ia ligar para o jornal, a atendente respondeu que eu podia ligar para quem quisesse… Depois me mandou ir pessoalmente… Por que alguém da Prefeitura não vem pessoalmente olhar esta situação? Impossível ninguém ter visto ainda…”, completa. Ela relata também que aumentou o número de pedintes na porta da vizinhança.
Outra moradora da região conta que passa todas as manhãs pelo local de carro e tem medo quando o trânsito está parado. “Dá para ver alguns consumindo drogas e todo mundo sabe que a pessoa fica alterada nestas situações. Eu vou ser obrigada a mudar a minha rota? Não é dever da Prefeitura tomar uma atitude?”, questiona.
Moradores do entorno comentam que o espaço começou a ser invadido há pouco mais de dois anos, mas que a situação está mais crítica. “Cada dia aumenta mais o número de pessoas morando nessa área. O pior é que eles ficam juntando lixo para vender o que for possível e o que sobra fica jogado no mato. As casas das ruas vizinhas estão ficando cheias de ratos. A Prefeitura tem que fazer algo antes que este lugar vire uma favela ou um imenso lixão”, comenta uma vizinha que preferiu ficar no anonimato. Todos relatam ainda que vários trechos do gradil que circunda o espaço – e deveria impedir invasões – estão arrombados há tempos.
Mais problemas
Outro local virou ponto certo de moradores de rua é o Largo de Vila Prudente e seus entornos. “Muitos deles dormem sob a marquise da loja que fica entre as ruas do Orfanato e José Zappi. De manhã tenho até nojo de passar por este trecho, tamanha a sujeira espalhada e o mau cheiro. Sem falar que vejo muitas mulheres com medo de andar por ali. Nunca se sabe qual atitude podem ter com elas”, ressalta o porteiro João Vitor Vasconcelos. Durante o dia, a ilha entre a praça Padre Damião e a rua José Zappi fica tomada por colchões, cobertores e outros objetos pessoais. “É triste ver pessoas nestas condições, mas quem perde também é o bairro e a cidade que fica com aspecto sujo”, comenta uma secretária que passa todos os dias pelo local. “É difícil, tem que tampar a respiração mesmo”, comenta sobre o mau cheiro. “É um absurdo a Prefeitura alegar que não pode fazer nada porque eles não querem sair, fica muito cômodo. Então, cabe aos governantes batalhar para mudar a lei”, completa.
Mas não são somente áreas públicas e calçadas que servem de abrigo para os moradores de rua. Três homens improvisaram um dormitório no recuo do imóvel de uma antiga concessionária na rua Salvador Fernandes Lopes. “Eles passam o dia e dormem nesse local. Todo mundo evita andar por este trecho, que também não conta com boa iluminação. Fora que eles fazem fogueiras com lixos e entulhos do outro lado da calçada”, conta o empregado de uma empresa vizinha.Cobrada há mais de 20 dias, a Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba informou que está aguardando relatório do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS-VP) sobre os casos.
a cada dia fico mais indignada com as atitudes dos nossos governantes.
Minha mãe mmora atrás do antigo Linhas Corrente. Lá firou ponto de trafico de drogas, e as vezes até motel.
Temos medo de ir visitá-la pois não há horario para usarem drogas…qualquer hora do dia dou da noite vc vê gente usando e traficando droga..até mesmo no porta da casa das pessoas…
Gostaria de saber se fosse no portão das casas dos “grandões” que governam São Paulo se estaria dessa forma? Se ainda teria que esperar por uma posição do CRAS-VP?
Onde ficam os absurdos de dinheiro que pagamos de impostos?
Onde fica o nosso direito de cidadão de ir e vir?
Como fica a nossa segurança?
Até pq somos nós – cidadãos – que pagamos pela indiferença das autoridades…
Um enorme absurdo…
gostaria que publicasse um artigo sobre o que está acontencendo na Avenida Secondino, proximo ao portão de trás do terreno da antiga fabrica das Linhas Corrente.
Lá está um retrato da Cracolandia…
Indignação Total.
mais uma vez tem que dar parabens pro nosso sub o seu roberto alves dos santos, ja falei que essa sub e outras nao vale nada, so existe pra tirar dinheiro do nosso bolso, porque quem paga esses canalhas somos nos paulistanos, que vive na cidade, ja que nao bastasse aquela merda que fizeram la na antiga linhas correntes, que acabaram com o pouco que temos de area verde, esse pessoal vive ja faz muito tempo ali embaixo do viaduto, e ninguem faz nada pelo menos limpar aquela area que esta em total abono, ali tem muito e fezes, ratos, tudo que de ruim no local e um lixao a ceu aberto, temos que fazer um abaixo assinado pra tirar esse infeliz da sub vila prudente/sapopemba urgente, por alguem de carater pra fazer uma faxina geral em nossa regiao urgente, estamos de olho tudo isso e uma vergonha, essa mamata tem que acabar doa a quem doer.
tem que denuciar para o ministerio publico.
Volta Felipe Sigollo, volta………
Agora experimente deixar o muro ou calçada de sua casa rachados ou consertá-los! Aparece uma porção de “fiscais” da prefeitura. Fazem uns 20 anos que, certa vez, uma fiscal ameaçou multar meu pai, por conta de tijolos e areia que foram descarregados na calçada (para consertar o muro que um carro havia batido) e que, no mesmo momento, já estavam sendo levados para dentro do quintal de casa. Disse ela: – “Se a obra tem autorização da prefeitura, vou multar”. O engraçado é que ela estava com uma criança, com uniforme de escola, dentro do carro da administração pública. Quando meu pai perquntou se ela podia usar um veículo público, para levar/buscar filhos no colégio, ela desapareceu! Engraçado, jamais a multa chegou! Essa é a ADM VP/Sapopemba! Ah, e parem de reclamar antes que alguém dos direitos humanos, padres ou pastores processem a todos nós (que pagamos nossos impostos) por nos queixarmos dos que invadiram o local e fazem dele um lixão!
Pior o que esta acontecendo na Av.Jacinto Palhares, atrás do cemitério da Vila Alpina, os barracos continuam aumentando, com construções em alvenarias para o alto (sobrados),e a prefeitura não faz nada…..se fosse a construção irregular de quem paga IPTU, a prefeitura já estaria em cima, pedindo a regularização ou o embargo da obra irregular…..precisamos de uma Sub-Prefeitura mais atuante para acabar com estas mazelas.
boa tarde,
fiz um comentario a respeito desta materia e o mesmo nao foi publicado. gostaria de saber o por que disso! qual é o critério e avaliação para publicação??
até hoje acreditei na seriedade deste Jornal e gostaria de continuar com essa crença!!
atenciosamente,
Volta. Francisco Macena, volta…
SUB PREFEITURA AJUDA OS MORADORES DA PRACA PADRE DAMIAO PELO O AMOR DE DEUS TIRA ESSE MORADORES DAQUI SERA QUE E O PT