Nesta semana, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a Prefeitura iniciaram nos arredores de algumas estações do Metrô, o Programa de Proteção ao Pedestre – Respeito à Vida. O projeto, que já acontecia em outros pontos da cidade, consiste no posicionamento de orientadores de travessia junto às faixas de pedestre, garantindo assim a preferência e segurança dos transeuntes. Porém, apesar de estar localizada na avenida Anhaia Mello e de não contar com uma passarela de acesso, a estação Vila Prudente não foi adicionada ao programa.
De acordo com moradores vizinhos, no ano passado, uma construtora comprou o terreno localizado na esquina das ruas Arimã e Atimirim, no Jardim Independência. O problema é que há cerca de sete meses, a empresa demoliu o imóvel existente no local e desde então não voltou para remover os destroços da residência, assim como não tomou as providências de segurança referentes ao espaço.
A partir das 5h de segunda-feira, dia 18, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai bloquear o acesso da avenida Salim Farah Maluf (sentido Marginal Tietê) para a rua Padre Adelino (sentido praça Silvio Romero), para nova etapa da construção do Complexo Viário Padre Adelino. A previsão de reabertura é de sete dias.
Em agosto de 2010, a Folha trouxe matéria relatando a situação do terreno de 4.592,33 m², situado entre as ruas Benedito Maria Cardoso e Jerônimo de Mendonça, na Mooca, que virou motivo de disputa entre a comunidade e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A área, que abriga grande variedade de árvores, pertencia ao órgão do Governo Federal, mas é utilizada desde 1949 pelos moradores dos condomínios vizinhos como um parque de esportes e lazer. Segundo a população local, o espaço foi declarado de utilidade pública pela Prefeitura há 23 anos, mesmo assim, acabou leiloado pelo INSS por R$ 3,6 milhões. Desde então a vizinhança trava árdua batalha para manter o terreno.
Que grandes obras, como a estação do Metrô e a criação do monotrilho, trazem melhorias para a população, ninguém tem dúvida. Por outro lado, também não faltam reclamações dos vizinhos destas obras sobre os problemas acarretados pelas mesmas. Esta é a situação encontrada na rua Cavour, no trecho entre as ruas Itamumbuca e Ibitirama, em frente à estação Vila Prudente da Linha 2 – Verde do Metrô e também onde ocorrem as obras de construção do terminal do monotrilho. O asfalto do local está se tornando intransitável devido ao surgimento de crateras e os motoristas desavisados podem ter prejuízos em seus veículos.
Passar à noite pela viela que liga as ruas Benjamim Reis, Décio Abramo e Sara Benhard, no Alto da Mooca, tornou-se um risco. Bastante útil, pois está localizada entre os prédios do condomínio residencial Cassandoca, onde moram cerca de 1500 pessoas, a passagem não tem boa iluminação, o que contribui para insegurança. Inclusive foi nessa travessa que um recém nascido foi encontrado dentro de um saco de supermercado na noite do último dia 6 (veja abaixo).
Nesta semana, em decorrência do corriqueiro problema de abandono da fiação depois da troca de postes de energia, parte da fiação da Telefônica na altura do número 510 da rua Ibitirama, na Vila Prudente, veio abaixo na manhã da última segunda-feira, dia 4, deixando moradores e comerciantes sem telefone.
A pleiteada passarela ligando as avenidas Anhaia Mello e Presidente Wilson sobre os trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), por onde passa a linha 10 – Turquesa, continua na estaca zero, contrariando a placa colocada no início do ano passado, pelo Governo do Estado nos baixos do viaduto Grande São Paulo.
Desde 2008 a Folha vem noticiando a falta de sincronia entre a AES Eletropaulo e as empresas de telefone, Internet e TV a cabo. Após a troca de postes de energia pela companhia de luz, a fiação das demais prestadoras de serviços fica emaranhada e pendurada por meses, criando risco aos pedestres e prejuízos aos moradores e comerciantes. A mais nova vítima desta situação é a rua Ingai, na Vila Prudente.