Uma ágil sucessão de fatos culminou na prisão de dois suspeitos na tarde da tarde da quarta-feira, dia 15, na Mooca. Pela manhã, o delegado plantonista do 57º Distrito Policial, Diogo Dias Zamut Jr., obteve confirmação para mandado de prisão temporária que havia solicitado e aproveitou a presença no DP, dos policiais militares Silva e Clementino para entregar as fotos dos procurados. Poucas horas depois, em operação de rotina na esquina das ruas da Mooca e Havaí, os PMs da 5ª Companhia do 21º Batalhão se depararam com os suspeitos no interior de um automóvel.
“É um bom exemplo do trabalho conjunto das polícias civil e militar”, destaca o soldado Silva. “De manhã, estávamos em outra ocorrência no 57º DP, quando o doutor nos deu as fotos. Por volta das 13h30, fazíamos um bloqueio e nos deparamos com os dois indivíduos no interior de um Peugeot 307 preto, que estava sendo guiado pela mãe de um deles. Trouxemos todo mundo para a delegacia”, conta.
Os dois jovens, um de 22 e outro de 20 anos, ambos moradores da Mooca, são suspeitos de participação no roubo de uma residência no bairro da Penha em 24 de agosto. Na ocasião, cinco homens invadiram a casa de uma família árabe durante a madrugada e depois de várias ameaças, inclusive de seqüestro das crianças presentes, esfaquearam uma vítima e fugiram levando diversos pertences, como TV, notebook, tênis, jóias e grande quantia em dinheiro. Pelas características do crime, os policiais acreditam que trata-se da gangue Mooca Chapa Quente – composta por jovens e conhecida por invadir casas de estrangeiros, agindo sempre de forma bastante violenta.
“O caso veio parar na Mooca porque o carro usado na fuga do roubo da Penha (um Palio preto) foi encontrado aqui no bairro. Dentro dele ainda estavam alguns dos objetos roubados. As vítimas reconheceram os pertences e através de fotos, nos apontaram os dois detidos”, explica o delegado Zamut. Segundo os policiais, o Peugeot também seria apreendido por falta de licenciamento.